domingo, 28 de junho de 2015

ARENGA 130

              Diz a imprensa: “Além de comprar helicópteros, lanchas e carros importados, o dinheiro desviado da Petrobrás também foi usado para pagar serviço de prostituição de luxo com “famosas” da TV e de revistas para diretores da estatal e políticos”.
Este país virou uma esculhambação geral. Sendo a juventude a maior prejudicada com o mar de lama que tomou conta da administração pública, como explicar, senão pela estupidez lapidar inerente a quem ainda é povo, a indiferença dos jovens ante tal situação? O Jornal do Brasil de 18/7/15 aponta outra situação de impasse institucional com o país praticamente refém de empresários bandidos cujas empresas tem por objetivo principal roubar, o que fazem em conluio com a administração pública, ficando o povo na situação desesperadora de necessitar das coisas mais elementares, enquanto canalhas abarrotam caixas-fortes nos infernos fiscais ante a pusilanimidade da juventude imprestável para qualquer coisa que dependa de inteligência. Nosso país caiu num Impasse aterrador. Não pode abrir mão dos serviços prestados pela malta de criminosos em que foi transformada a atividade empresarial de grandes empresários cujas tramas com os politiqueiros resulta em coisas completamente inaceitáveis a quem não é povo. Em apenas uma obra de Pernambuco resultou desta trama que uma obra orçada em três bilhões já mandou para os infernos fiscais mais de vinte bilhões arrancados do erário sem que ninguém se incomode, salvo o doutor Sergio Moro. Enquanto isto acontece, palhaços jovens vão mendigar empréstimo estudantil e centavos na passagem do ônibus que o governo americano mandou botar no lugar do bonde que pelo menos era menos abafado. Milhares de conluios consomem a arrecadação. Um deles transformou Lula pau-de-arara em Lula multimilionário, o que inviabiliza o país, contando com a indiferença de sua juventude maria-vai-com-as-outras para igrejas e campos de futebola, onde, junto com o ingresso, também deixam os jovens sua contribuição para pagar às “famosas” que vão trepar em Brasília com seus líderes políticos. Situação só verificável por estas bandas habitadas pela escória da humanidade. Aqui é o lugar para tudo que é ruim. Aqui, a justiça protege o ladrão de milhões como se viu no Mensalão e se vê agora com a perseguição ao doutor Sergio Moro, visando proteger os “figurões” intocáveis até aparecer este jovem e destemido juiz cuja personalidade devia envergonhar os jovens por sua inferioridade espiritual. A cambada de vagabundos futucadores de telefone, fazedores de barulho, espetadores de espetos até no rabo, sobretudo portadores de uma ignorância monumental, nem mesmo percebe o grandioso benefício para seus filhos que decorrerá se a Lava Jato concluir seu trabalho saneador.
Não fossem bichos, os jovens estariam interessados em mudar este estado de coisa porque as consequências funestas do que estão fazendo com o país advirão sobre seus descendentes com a força de um dilúvio do qual nem Noé escaparia. Mas o que fazem os jovens enquanto apodrecem as instituições? Passam mensagens através do zap-zap sobre exame de urina do jogador de futebola. Os filhos destes imprestáveis imbecis haverão de amaldiçoá-los pela burrice monumental de nada fazerem em proteção ao futuro de desespero que eles terão de enfrentar com falta de água e comida. A quantidade de água existente sempre foi a mesma, lembra matéria no blog Outras Palavras. Quer dizer que o mesmo tanto d’água do tempo em que só havia Adão e Eva, sem contar que era toda limpa, é o mesmo tanto de que dispõem sete e meio bilhões de bichos humanos a se destruírem mutuamente num esforço para fazer a riqueza dos ricos, esforço esse que os faz suar e beber mais água ainda. Nosso país de macacos está completamente desmoralizado perante quem não é povo. O trabalho de administrar foi substituído por roubo, futricas e chicanas das mais baixas. O roubo foi institucionalizado, bastando negar as acusações para ficar tudo bem. Os papagaios de microfone repetem à exaustão: “O acusado nega as acusações”. Tivesse esse país de triste sorte uma juventude que não fosse feita de bosta, estaria ela colada ao doutor Sergio Moro para blindá-lo contra a canalhice dos cupinchas de ricos a denegrir o valoroso trabalho daquele herói nacional. São órgãos da própria justiça a tecer comentários sobre irregularidades no processo de apuração de fraudes, quando as irregularidades estão é nas fraudes. O que fazem na realidade é proteger escancaradamente as quadrilhas que sugam o erário. A perseguição à brava rapaziada da Lava Jato corresponde à perseguição aos gatos pingados mortos no golpe 1964 ordenado pelo governo americano que matou inclusive um meu amigo de infância que sonhava como eu sonho com uma sociedade sem os sofrimentos oriundos do analfabetismo político.  A única coisa que se pode esperar de povo é o que também se pode esperar de bichos quando falta comida: arrebentar o que encontrar pela frente. Fora disso, esta população irracional da pior qualidade prefere mesmo é o que gira em torno de “famosos” e “celebridades”.
Quem não é canalha ser governado por canalhas é demasiadamente doloroso. É indescritível a sensação de mal estar provocada por uma situação em que legislativo e executivo tenham trocado sua nobre função de cuidar de todos nós, principalmente das crianças que representam o futuro, por acusações mútuas de improbidade. Se já não é preciso mais nem parecer honesto, quanto mais ser honesto. Inté. 
 


 

segunda-feira, 22 de junho de 2015

ARENGA 129


Na vida, tudo que se faz é ao contrário de como devia ser feito. Esse negócio de casar com mulher “gostosona”, por exemplo, em vez de ser só desfrute, não é lá toda essa belezura como se acredita ser. Não deve ser motivo de orgulho para quem firmou um contrato de exclusividade sexual com uma dessas garotas com as quais não se pode evitar desejar intimidades por ter a impressão muitas vezes falha de que seria algo maravilhoso.   Quem frequenta boteco entende muito mais da vida do que os paspalhos tipo “nunca bebi” “nunca fumei”. Uma coisa que ouvi num boteco dá a medida exata da situação de quem se casa com “gostosona”. Existe muito mais sabedoria nesta frase aparentemente boba do que em todos os livros bem encadernados e metidos a dar orientações sobre a vida, principalmente no que diz respeito à vida de casal. A frase é a seguinte: MULHER GOSTOSONA E MELANCIA GRANDE, NEM UMA E NEM OUTRA DÁ PARA UM CARA COMER SOZINHO. É justamente aqui onde está o motivo de ser mais vantagem assinar o contrato com mulher sem atrativos exageradamente exuberantes.  Os caras das mulheres gostosonas, independentemente de suas vontades, logo recebem um Romãozinho insinuando ao pobre coitado, coisas do arco da velha. Aí o cara começa a pensar se aquela festona da noite não teve uma preliminar. Enquanto isso, no cara da mulher normal, esse tipo de ansiedade geralmente é bem menor, e muitas vezes inexistente. A mulher normal, embora ela nem saiba disso, guarda no íntimo do seu íntimo, uma espécie de gratidão por ter sido escolhida, e isto faz muito bem. Se não evita algum cacete, favorece a normalidade. Além disso, na maioria das vezes foi preciso dar uma mãozinha à natureza a fim de completar a exuberância, de modo que de repente o sujeito tá com um peito exuberante na mão, mas com uma bolota de silicone dentro, o que nunca é a mesma coisa de ter na mão um peito só peito. Nenão? Inté.

 

sábado, 20 de junho de 2015

ARENGA 128


A companhia do povo é tão desagradável que dá vontade de pular do décimo andar ou entrar debaixo de uma carreta. Mas essa vontade passa logo. É que além do medo, há o consolo de haver gente entre o povo. O jornalista de quem eu gostaria de ser parente, Alex Ferraz, nos lembra uma coisa que dá muito o que pensar. É uma conclusão a que chegou o Mestre do Saber Oscar Wilde, estigmatizado por ser homossexual, o que hoje é motivo de orgulho como se deduz da exposição pública da homossexualidade por quem a tem. Os caminhos sinuosos por onde nos leva a vida não podem ser evitados e é por isso que ora estamos assim, ora estamos assados. A única coisa que permanece do mesmo jeito como sempre foi é a estupidez. Impedir o desaparecimento e o surgimento de velhos e novos costumes sociais é tão impossível quanto viver sem oxigênio. O reboliço decorrente da interação dos componentes da sociedade faz explodir qualquer recipiente em que seja enclausurado. É verdade que absolutamente nenhuma mudança trouxe benefício social coletivo, o que se deve ao fato de não ter sido ela feita com esta finalidade. Aí está a badalada reforma política há vinte anos falada. Em que beneficia o povo o fato de o sujeito poder começar a desfrutar do erário aos dezenove ou vinte anos em vez dos vinte e um antes exigidos? Esta e mais duas ou três palhaçadas é em que resultou a reforma política. É próprio de quem é povo participar da vida social apenas com encargos, sem nenhuma participação fora de fornecer os recursos que são gastos de modo completamente diferente de sua finalidade. Não pode haver para o povo definição mais completa do que manada. A quantidade de dinheiro que o povo entrega ao governo para jogar fora seria suficiente para organizar uma sociedade livre do medo que acomete os bichos frequentadores de igrejas, campos de futebola e a prostituição do mundo das “celebridades” e dos “famosos”, palavras modernas para a profissão dita mais antiga do mundo e que atrai rufiões do mundo todo em busca da putaria que toma conta desta terra das bundas e peitos artificialmente avantajados à mostra, o que de certa forma tem suas vantagens inconfessáveis, mas muito ruim em termos de civilização e sociedade harmoniosa. Constatada a inevitabilidade das mudanças, cumpre cuidar para que se mude sempre para posição melhor que a anterior. O que se vê, entretanto, é exatamente o contrário. A manada muda sempre para o pior. Peço licença para o velho chavão de “no meu tempo...” mas a lembrança de dois soldados levando um preso com a metade da cabeça raspada e fustigando o pobre infeliz vez em quando com a brasa do cigarro causou comoção não só no menino que eu era e nos demais da casa, mas também em toda a vizinhança. Entristece a constatação de ter sido trocado aquele sentimento de solidariedade humana pelo regozijo com que hoje os espécimes de povo que representam o povo celebraram a aprovação de lei que torna legal aplicar às crianças o mesmo tratamento que os dois soldados aplicavam no infeliz ladrão. O povo jamais terá capacidade de perceber o papelão de asno que faz ao deixar aos cuidados de ladrões comprovados a riqueza de cuidar de todos, resultando desse comportamento burro a formação de riquezas privadas retiradas do dinheiro de evitar a choradeira no corredor do hospital.
A existência de oásis de sabedoria no deserto da burrice evita pular da janela ou entrar debaixo da carreta. A frase mencionada lá em cima e lembrada por Alex Ferraz do jornal Tribuna da Bahia, faz lembrar que no mundo não há só bichos. "Chamamos de Ética o conjunto de coisas que as pessoas fazem quando todos estão olhando. O conjunto de coisas que as pessoas fazem quando ninguém está olhando chamamos de Caráter". É esta a frase em questão, mas a conclusão a que se chega ao pensar sobre ela traz de volta a vontade de pular da janela ou entrar debaixo da carreta porque deixa ver nossa situação miserável de não termos nem ética nem caráter. As coisas que os brasileiros fazem mesmo quando todos estão olhando são coisas indignas. A desmoralização, falta de pudor, vergonha, sensibilidade, instinto de rato, tudo aqui nessa terra de manada é contrario à ética e a favor de um povo tão safado que rouba até a Cruz Vermelha. Quanto ao caráter, então, seria de rir se não fosse a tristeza de contatar a qualidade do caráter desse povinho desprezível para quem ator de filme pornográfico é “celebridade” e o doutor Sergio Moro é um desconhecido. É pena que o décimo andar é muito alto e a carreta, muito pesada. Inté.

 

 

sexta-feira, 19 de junho de 2015

ARENGA 127


Quando se diz que a imprensa é a alma da sociedade, dir-se-ia com maior propriedade que as notícias da imprensa o são. IMPRENSA faz parte do mundo dos ricos. NOTÍCIA envolve também o rebotalho do lado de fora do mundo dos ricos. As notícias, sim, dão a medida exata da qualidade do ambiente que dá origem a elas. Por exemplo, a notícia de que o piloto do avião presidencial pode virar ministro do Superior Tribunal Militar traz a realidade de uma sociedade sem maiores cuidados com a eficiência de suas instituições. Mesmo que o Brasil merecesse respeito, e que o piloto da Presidência da República transportasse a representação de um país soberaníssimo, respeitado mundo afora pela sua capacidade de levar paz onde há arma, ainda assim, esse piloto não poderia ocupar um cargo que nada tem a ver com sua altíssima especialização na técnica de aviador de alta qualidade. Esta situação lembra o dizer do general De Gaulle sobre a insinceridade do Brasil. Aqui são administradas com total irresponsabilidade as instituições públicas. Coisas que não acontecem na empresa privada são comuns quando é do povo a empresa. Não vale citar a Petrobrás porque ninguém aguenta mais ouvir falar na Petrobrás. A Petrobrás é uma vergonha total e dá tristeza ouvir a palavra Petrobrás.  Do mesmo modo, também a indicação do piloto para ministro de justiça é resultado da irresponsabilidade com que são administradas as instituições nesse exuberante, mas desgraçado país, por abrigar uma população de uma ignorância e queda por roubo do tamanho do mundo. Nada por aqui precisa ser sério, como disse o general De Gaulle. Para assumir a responsabilidade de transportar presidentes ainda que indignos, certamente o piloto ocupa todo o seu tempo nos assuntos relacionados com a sua responsabilidade de ser o comandante daquele aviaozão, responsabilidade bastante para que seu tempo lhe permita dedicação a outras atividades a ponto de também estar pronto para outra responsabilidade embora tão grande quanto a que está vinculado, mas que exige especialização completamente diferente. Tomar decisões com base na legislação requer alguém que tenha nessa atividade a mesma prática que o piloto tem de tomar decisões baseadas na aviação. A cultura do descaso com a coisa pública até faz crer que não tem dono ou que é de graça. Da irresponsabilidade com que é cuidada a instituição da educação resulta uma juventude que tira zero no Enem e faz fila na madrugada para mendigar empréstimo ao estudo que a constituição lhe garante por conta dos impostos. Presenciei há muitíssimo tempo uma cena, que mesmo ainda sendo jovem o bastante para ser burro como todo jovem, me fez pensar sobre o que acabara de perceber naquela situação. Em conversa, alguém perguntou ao prefeito de uma cidadezinha o motivo pelo qual ele contratara um técnico menos experiente do que o outro que concorria ao cargo, e a resposta do prefeito foi que o critério era político. A irresponsabilidade no critério da indicação para a administração pública vai da mais humilde prefeiturazinha do interior lá do interior do interior até o suntuoso palácio que o povo paga para ouvir os semideuses que lá habitam avisarem da janela para ter paciência que o bolo, ó, só tá que cresce.

Outra notícia que também é a cara desta sociedade de fazer vergonha é a seguinte: SE FOSSE PAÍS, SÃO PAULO ESTARIA ENTRE AS 50 POTÊNCIAS MUNDIAIS. Nas entrelinhas está o que os Grandes Mestres do Saber denominaram de causa dos males do mundo: a ignorância. O corre-corre por dinheiro só permite aprender como correr atrás de dinheiro. Se ligar em coisas imateriais sem ser religião resulta em melhor qualidade de vida. Tomar conhecimento, por exemplo, da qualidade que deveria ter o que come e bebe, e a qualidade que realmente tem a comida e a bebida sobre a mesa, este conhecimento resultaria em grande recompensa, inclusive ganhar o dinheiro que o hospital vai ganhará na tentativa de recuperar o estrago feito pelo veneno que não podia estar na comida ou na bebida. Está errado quem dedica a vida à cata de dinheiro. São Paulo tem tanta riqueza e é infeliz. Seu povo não sabe ser infeliz porque é povo. Assim como São Paulo, as sociedades sem complexo de pavão vivem de forma mais harmoniosa e seu povo tem menos inimigos raivosos. Aprender sobre a ligação existente entre o fato de fazer fortuna e as crianças transformadas em bicho é uma excelente forma de elevar a espiritualidade acima do rame-rame de apenas trabalhar escravizado pela obrigação eterna de fiscalizar se não está faltando nada da riqueza ajuntada além de fiscalizar o trabalho do empregado escravizado pelo emprego.

Não fosse o perigo de se transformar em choro, seria de causar risos a seguinte notícia no jornal: TIROTEIO SUSPENDE LARGADA DO 'DESAFIO DA PAZ' NA VILA CRUZEIRO. É ou não é a expressão exata de uma sociedade de completos imbecis? É através de gestos ridículos como abraçar prédios e praças, zuar panelas e tambores num ambiente onde não faltam os requebros, que esse ajuntamento socialmente imprestável de manada reivindica mais capim. O barulho e as orações inúteis são a forma de reivindicação dos bichos em forma de gente, incapazes do menor raciocínio. A lucidez evidencia a queda gradativa da religiosidade, coisa imperceptível a quem é povo. A dinâmica da vida que o poeta chamou de roda viva vai diminuindo a credibilidade nas coisas da religião até chegar ao ponto de se tornarem ridículas muitas delas. As remanescentes, entretanto, levam multidões às igrejas onde muitos viram alvo de metralhadoras e outros tem cepadas fora do corpo as cabeças. O que hoje é mitologia já foi religião. Entretanto, sua única utilidade hoje não vai além de curiosidade e agradável deleite espiritual através de suas histórias infantis. Para quem já deixou de ser povo, as palhaçadas da religiosidade como os pedidos de paz do papa, transformação de lembrança de mortos em santos, produção de imagens vendidas aos montes nas lojas com as quais os mendigos espirituais trocam ideias, tudo isso representa a mesma falta de lógica existente na mitologia. Os gregos, por exemplo, segundo Thomas Bulfinch escreveu no livro MITOLOGIA, explicavam de modo muito mais interessante a criação das coisas do que as explicações sem pé nem cabeça da criação divina atual. Acreditavam eles na existência de um lugar habitado por seres que não morriam e viviam uma felicidade eterna, os hiperbóreos. Afirmavam ser completamente inacessível tal lugar por terra ou mar, de forma que ninguém jamais chegaria lá. Aqui está a evidência de que a única coisa a exercer influência em nosso destino são as nossas ações. No tempo em que os gregos afirmavam a inacessibilidade ao lugar onde viviam a raça especial, uma vez que era aqui na Terra, deixou de ser inacessível depois do transporte aéreo. Se houvesse petróleo por lá, com certeza Bush tascava um drone na cuca dos hiperbóreos.

Não resta a menor dúvida, todo o mal do mundo é causado pelas consequências de acontecimentos como o que gerou a seguinte notícia: MAIS RICO DO BRASIL PASSA DE R$ 2 BI PARA R$ 32 BI EM 9 ANOS – JORGE PAULO LEMANN AUMENTOU FORTUNA ENTRE 2004 E 2013. Tá faltando esperteza para substituir a “esperteza” Nenão? Inté.

 

 

 

 

 

 

 

  

 

 

quinta-feira, 18 de junho de 2015

ARENGA 126





Nesta data de 18/06/15, o jornal Folha de São Paulo publica matéria intitulada BRASIL, CAPITAL MOMBAÇA. O Jornal do Brasil publica matéria intitulada A DIGNIDADE DE DILMA E O DESCASO DE UM POVO ETERNAMENTE SAQUEADO. O blog Outras Palavras publica matéria intitulada COCA-COLA, CARAMELO E CÂNCER. Em apenas estas três publicações está o retrato fiel do povo brasileiro e a justificativa de ser equiparado à manada. A primeira matéria mostra o retrato fiel dos políticos brasileiros, ratazana cuja utilidade de roer dinheiro e fazer discursos descamba na imoralidade política mostrada pelo jornalista Mauro Santayana num fabuloso artigo denominado A CRISE DA RAZÃO POLÍTICA E A MALDIÇÃO DE BRASÍLIA, que valerá a pena ser lido quando a manada aprender a ler. Até lá, este país carregará a sina de abrigar um povinho de tão baixa qualidade que nem sequer sabe o significado das palavras honra e dignidade. Entre as lendas da criação divina do universo, há uma que garante terem as pessoas sido feitos por um Deus que não era esse Deus dos atuais frequentadores de igreja e campo de futebola. Esse Deus Criador da lenda teria feito os nobres (ricos de antanho) com barro e os pobres, com lama. Pela indignidade do brasileiro, conclui-se ter sido feito com a bosta daqueles que foram feitos de lama. Para esse povo de bosta, nada significa a história contida na matéria jornalística Brasil, capital Mombaça, história apropriada para um povo incapaz de se incomodar com o fato de ter um deputado asqueroso que chegou à presidência da Câmara dos Politiqueiros por obra e graça das desgraças da politicagem, o que fazia daquela criatura pobre de espírito o substituto do presidente da república em sua ausência, fato que aconteceu, e o deputado Paes de Andrade virou presidente da república interino por pouquíssimo tempo, mas o suficiente para que lotasse três aviões em Brasília e deslocasse com grande comitiva de outros parasitas e oportunistas em grande aparato para a cidadezinha cearense de Mombaça, terra daquele deputado, com o único intuito de fazer bonito como presidente da república. Um povo que encara indiferente e mesmo sorridente, com brincadeiras, coisas deste tipo, é por não se incomodar com absolutamente nenhum dos muitos desmandos como enriquecimento de nulidades por cantar, chutar bola, atividades medíocres que os transforma em “famosos” e “celebridades”. Um técnico em computação que veio resolver um problema no meu computador me disse que à noite ele fala com Jesus. Primeiro, mostra um lugar no colchão de sua cama e convida Jesus a se sentar ali. Garante a assina embaixo que o lugar apontado no colchão cede sob o peso da bunda de Cristo ao se sentar, e eles proseiam descontraidamente. Outro adulto, homem grandão de tamanho físico, me disse que dois anjos portando espadas de fogo guardavam a porta de sua casa. Nesta mesma linha, uma moça disse estar adquirindo um lugarzinho no céu com o dinheiro que entrega ao pastor. É esse o retrato do brasileiro.
A segunda matéria vê exagero na condenação à presidente da república, a quem se refere como PRESIDENTA, idiotice sem tamanho porquanto quem assume a responsabilidade de cuidar da riqueza da nação precisa estar acima de bobagens desse tipo. A senhora presidente, como todos os anteriores e os posteriores, não terá poder de superar a subserviência aos portadores das pastas 007, serviçais dos ricos acostumados desde sempre a espoliar o povo. Além disso, sabendo-se que a personalidade pode ser avaliada pelas companhias, recomenda muito mal a convivência da senhora Dilma com elementos acusados da roubalheira constante do livro O Chefe, única explicação para a transformação do Lula pau-de-arara no Lula milionário. Além disso, é total irresponsabilidade enterrar bilhões na corrupção do futebola para depois estar no sufoco de economizar tirando direito dos trabalhadores e sacrificando ainda mais o povo risonho, festivo, e tremendamente imbecil além de ETERNAMENTE SAQUEADO, como diz a matéria do jornal. Entretanto, aos jornalões não interessa a moralização política porque eles se beneficiam da desmoralização que aí está e seus donos remetem somas fabulosas para os paraísos fiscais, como fazem todos os ricos, somas estas adquiridas através de negociatas que prejudicam a sociedade de manada eternamente saqueada.
Por último, confirmando a desqualificação deste povo feito de bosta, o blog Outras Palavras dá conta de que a Coca-Cola que os pais babacas saídos da igreja com o filho escanchado no pescoço levam para casa, bebida aquela de alto potencial cancerígeno servida às crianças. Se não se pode compreender como um povo pode ser tão estúpido e safado, conclui-se com tristeza ser muito desagradável sua companhia. Está chegando aqui em nossa Cidade barulhenta de Vitória da Conquista um médico de olhos, doutor Rui Cunha, mercenário, inescrupuloso e religioso, que me diagnosticou em Itabuna como necessitando de cirurgia de catarata, embolsou treze mil e quinhentos reais para o procedimento totalmente desnecessário comprovado por dois médicos de verdade, dinheiro que tomei de volta na justiça. É este o modo de proceder deste povo infeliz que não sabe ser infeliz. CUIDADO COM O DOUTOR RUI CUNHA, que é também pastor e faz pregação antes de operar seus incautos pacientes, dizendo que Cristo foi transformado numa flor e que flor enfeita os ambientes felizes, sem que a manada de boca aberta ao redor perceba algo de estranho uma vez que as flores estão nos velórios, ambientes nada felizes. Inté.   

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 
 
 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 



 

 

 

 

 

 

quarta-feira, 17 de junho de 2015

ARENGA 125

               Quando a imprensa noticiava o rigor com que foi punido um ladrão chinês do dinheiro público lá da China, o assunto levou nossos corruptos a dizer que lá se pune com rigor por não ser uma democracia, o que levou o jornalista Ricardo Boechat a se referir sobre o assunto no seu modo contundente e sem meias palavras a dizer que tal comentaria correspondia à desmoralização da democracia. Realmente a afirmação do corrupto só confirma a desmoralização de um sistema político tido como melhor apenas por não haver outro pior. A democracia é cantada em prosa e verso pelos administradores públicos por inverter a posição deles de empregados para senhores de escravo. Na democracia, a vida dos administradores públicos nos palácios é ainda mais faustosa do que que a vida dos senhores de escravos Casas Grandes, e a vida nas senzalas contava pelo menos com cuidados à saúde dos escravos para que eles pudessem trabalhar, coisa que a senzala humana moderna nem isso tem. Até mesmo o faz de conta do “respeito à opinião pública” já não precisa existir nem mesmo no faz de conta porque os administradores públicos sentem-se tão seguros em sua pose de donos do poder que bradam na tampa do nariz do populacho não lhes interessar sua opinião. Um batalhão de papagaios de microfone, verdadeiros macacos de auditório, leva à massa humana repugnante a convicção de estar certo o consumismo, o que está errado, e estar errado o que está certo como Reforma Agrária.
Não há mais no mundo espaço para as grandes fortunas permitidas e até estimuladas pela democracia, cuja busca resulta num frenesi alucinado onde uns morrem e outros matam para tomar as coisas uns dos outros a fim de ser atendida a necessidade desnecessária de ser rico, comportamento antissocial e perigoso porque os necessitados, malta ignorante de bichos festeiros, terminará por cansar e desistir desse negócio de “Deus proverá” e repetir os trágicos acontecimentos que têm a guilhotina como símbolo maior. Em virtude da pouca quantidade de bichos humanos a demandar subsistência, no passado, ter riqueza podia ser considerado fato de menor importância social como acontecia com o personagem Santos do Grande Mestre do Saber Machado de Assis, arquitetando planos e mais planos para que seu filho viesse a ser riquíssimo. Atualmente, porém, com mais de sete bilhões de enchedores de latrinas não mais se pode cogitar de grandes fortunas. Inté.

 
 


 

 

 

 

sábado, 13 de junho de 2015

ARENGA 124

               1 – Sobre flanelinha cobrar até setenta reais por vaga, um papagaio de microfone esbravejava ser necessário mostrar a estes moleques que não é tão fácil assim tomar dinheiro das pessoas.

2 – No ano de 198l, algumas crianças disseram ter visto a Virgem Maria em determinada cidade, e, em função disto, a notícia dá conta de que pessoas aos montes acorreram para lá, o que se transformou em fonte de renda.
3 – Atacante do Bahia anuncia namoro com musa do Vitória e gera polêmica.
4 – Quem é mais famoso: Deus ou Luciano Huck?
5 – Que alimentamos, quando nos alimentamos?
Nestas manifestações da imprensa está a verdade revelada na afirmação dos Grandes Mestres do Saber de ser a ignorância a causa dos males do mundo. Não dá para quem não seja completo imbecil conviver em harmonia espiritual com seres mentalmente tão inferiores como os que formam uma sociedade envolvida na irrelevância e falta de coerência destes assuntos. A sociedade humana veio esbarrar num imenso impasse que a levará ao nada. A História mostra que os seres humanos têm necessidade de serem conduzidos como bois. É realmente de manada o comportamento da massa bruta de povo sempre levada para as guerras como fez Alexandre ou para a religiosidade como fez Moisés. Como das guerras resultam sofrimentos e da religiosidade resultam conformismo e submissão, são ambas orientações desinteligentes. Os líderes guerreiros eram movidos pela ambição. Os líderes religiosos, ainda que visando bons propósitos em função da brutalidade mental do povo, foram obrigados a recorrer ao medo do poder de uma força tão superior que foi capaz de criar o universo, portanto, uma liderança baseada no ludíbrio. É daí que vem a impossibilidade de qualquer grupo humano em qualquer lugar do mundo se dar bem enquanto permanecer nesse estado mental rasteiro, incapaz de sábias decisões coletivas uma vez que as lideranças o tem levado por caminhos tão errados que o resultado é o estado lamentável em que se encontram os seres humanos convencidos de que para se viver é necessário destruir os recursos naturais de que depende a vida. Como disse quem sabe o que diz, os males do mundo provêm exclusivamente da ignorância. Na chegada à Cidade de Itambé, aqui na Bahia, há uma estátua do santo protetor dos motoristas ostentando os dizeres: “buzine três vezes e siga”. No Rio Grande do Sul, um grupo aspergia água e orações em pés de milho para fazer chover. Na Cidade São Paulo, imensa multidão se põe a correr e aspirar veneno numa disputa estúpida para ver quem corre mais. Na Inglaterra, homens se submetem a processos que os levem a sentir as dores do parto. Nos Estados Unidos, multidões se reúnem para receber Jesus Cristo. Lá na região onde teria nascido Cristo, bombas são despejadas sobre crianças e jovens cepam fora a cabeça de outros jovens para agradar a Deus. Na Índia, as vacas representam divindades e o povo entra num rio imundo em busca de saúde. Na Espanha, apesar de terem os espanhóis substituído pessoas por bois, o povo ainda se diverte com espetáculos onde um gladiador tortura bois. Em todo o mundo serve de diversão espetáculos bárbaros de socos e pontapés entre dois lutadores. Disto se deduz a realidade da constatação de que tudo depende da superação da ignorância, o que não será possível sem a convicção generalizada da necessidade de superá-la vez ser ela, a ignorância, o principal objetivo dos condutores dos grupos humanos apegados à falsa necessidade de riqueza e poder, no que são beneficiados com a invenção da vantagem de ser infeliz aqui para ser recompensado quando estiver junto a Deus.
A falsa orientação seguida pela humanidade é facilmente percebida ao se observar a existência de multidões de necessitados ao lado fabulosos palácios onde vivem políticos uma vida regalada e não menos fabulosos palácios onde vivem líderes religiosos tão inúteis quanto os líderes políticos. O que falta mesmo é lucidez para perceber estar tudo errado. O jovem Luciano Huck não tem motivo para ser famoso e a coisa mais fácil no mundo é tomar dinheiro das outras pessoas porque se não fosse não haveria montanhas de dinheiro nos infernos fiscais tomadas das outras pessoas. Inté.
 
 


quinta-feira, 11 de junho de 2015

ARENGA 123

               O jornal Folha de São Paulo de 7/6/15 dá notícia em cujas entrelinhas se encontra a imoral desonestidade das ações perpetradas por verdadeiras múmias em termos de convivência social. É da ação desses párias sociais de açambarcar riqueza que resultam monstruosidades como a desumanidade e irracionalidade do que acontece no Estado do Tocantins, assunto da citada notícia. A situação de miserabilidade em que se encontra o povo daquele estado, ao lado de plantações exuberantes dos multimilionários do agribiuzinesse endeusado pelos papagaios de microfone que alardeiam como socialmente positivo o resultado da monstruosidade de envenenar os moralmente impuros frequentadores de igreja e suas inocentes crianças, tudo com a única finalidade de satisfazer a coceira no rabo que alucina os ajuntadores de riqueza do agribiuzinesse se não houver dinheiro para trocar por maldades. A estes canalhas não interessa saber o estrago que causa no organismo humano a ingestão de cinco quilos e meio de veneno por ano. Povo não sabe disso porque povo, como diz o nome, é povo. Mas para quem já saiu do meio desta relé mental, é apavorante ser obrigado a comer veneno para que os monstros do agribiuzinesse em conluio com os monstros da politicagem encham o rabo de um dinheiro amaldiçoado. Não menos revoltante é ouvir os papagaios de microfone cupinchas dos ricos donos do mundo mentirem descaradamente quando afirmam haver vantagem para a sociedade na monstruosidade do agribiuzinesse. Que vantagem há em ingerir veneno e contrair câncer?
Só há desvantagem no agribiuzinesse. Além do câncer, são expulsos para as cidades os pequenos agricultores cujas propriedades são adquiridas a preço insignificante pelos grandes proprietários com dinheiro do BNDES. O êxodo do campo para as cidades representa o incremento de doenças e violência, o que significa aumentar o mal-estar dos que lá moram. Não fosse o castigo de viver no meio de povo, seria compensador ter longevidade suficiente para esperar até surgir uma geração inteligente e ver o quanto ela espinafraria a atual geração de bosta que ante tantos desmandos se limita a futucar telefone, frequentar igrejas, adorar “famosos”, “celebridades” e futebola. Juventude tão estúpida que mendiga financiamento para estudar, quando a constituição garante estudo por conta dos impostos.
               A situação retratada na matéria sobre a miséria ao lado da riqueza do agribiuzinesse no Tocantins afirma que o número de milionários cresceu 510% naquele estado, o que clama urgentemente por mudança antes de um debague generalizado e pavoroso por conta da ignorância política dos ajuntadores de dinheiro e de miséria, depravados mentais tão distantes da realidade quanto os infelizes que acreditam ser inevitável a infelicidade. Toda a infelicidade existente decorre unicamente da cultura de se permitir que alguns gatos pingados ignorantes de sociabilidade se apossem dos recursos materiais produzidos por todos e que a todos deveriam servir. Nunca haverá justiça social da qual depende a paz enquanto o povo se contentar em ter seu destino traçado pela escrotidão de politiqueiros. Inté.

 

 

 

 
 


      

quarta-feira, 10 de junho de 2015

ARENGA 122


               Em nome da esperança de melhores tempos para as criancinhas de hoje, este mal amanhado blog volta ao assunto do vazio político em que nos meteram. No jornal Folha de São Paulo de 7/6/15, há notícia em cujas entrelinhas se aninha a imoralidade mental e desonestidade materializada nas ações perpetradas por verdadeiras múmias em termos de convivência social. É da ação desses párias sociais de açambarcar riqueza que resultam monstruosidades como a desumanidade e irracionalidade do que acontece no Estado do Tocantins, assunto da citada notícia. A situação de miserabilidade em que se encontra o povo daquele estado, ao lado de plantações exuberantes dos multimilionários do agribiuzinesse endeusado pelos papagaios de microfone que alardeiam como socialmente positivo o resultado do agribiuzinesse, quando, na realidade, são altamente negativas. O agribiuzinesse é apenas mais uma forma de canalizar riqueza para as caixas-fortes dos Tios Patinhas, o que faz obrigando cada brasileiro, tanto povo quanto gente, a colocar cinco quilos e meio de veneno no organismo todo ano. Quem é povo não sabe que está envenenando suas crianças, porque povo não pensa, não havendo, portanto, motivo para preocupação. Mas, para quem é gente, é revoltante ter veneno à mesa porque brutamontes entre os quais muitos gringos das bundas brancas precisam satisfazer usura mórbida por dinheiro. Os papagaios de microfone mentem quando afirmam haver algo de socialmente positivo proporcionado pelo agribiuzinesse. A realidade é que dele resulta tanta coisa ruim que só mesmo sendo povo para não perceber. Tirando fora a comilança de veneno, ainda ficam muitas coisas ruins como o inchaço das cidades em função da expulsão de camponeses das imensas áreas e as facilidades com que este pessoal levanta somas fabulosas no BNDES do dinheiro de socorrer quem chora no corredor do hospital, para onde é levado muitas vezes em decorrência do envenenamento pelo uso dos pesticidas por trabalhadores ignorantes que acreditam “acostumar que nem sente mais o cheiro”. O acúmulo nas cidades das levas que chegam da zona rural vai resultar em doenças que já começam a despontar como as bactérias e vírus dispostos a fazer grandes estragos pelaí.

São tantos os males que o agribiuzinesse causa à paz social que fica evidente a falsidade dos papagaios de microfone quando denigrem a imagem do Stédile, porque a luta que ele luta contra o agribiuzinesse é uma luta a favor da vida, enquanto a luta do agribiuzinesse está resultando muitas mortes por muitas doenças entre elas o câncer e pela violência nas cidades. Se não é admissível se guardar apenas por guardar um dinheiro que podia estar a serviço da comodidade social, mais inadmissível e monstruoso é que para se produzir este dinheiro produz também graves danos sociais. Não fosse o castigo de viver no meio de povo, seria compensador ser imortal prá esperar até surgir uma geração inteligente e ver a gozação que faria da atual geração de bosta que em vez de procurar saber o que acontece com o erário, vai prá fila na madrugada chuvosa e fria implorar empréstimo para estudar.

A situação retratada na matéria sobre a miséria ao lado da riqueza do agribiuzinesse no Tocantins, afirma que o número de milionários cresceu 510% naquele estado. Só não se sente comovido com tal situação quem é levado pela ignorância que é a fonte dos males do mundo. Os que causam a fome por tomarem para si o alimento que a todos devia ser servido são tão ignorantes quanto os famintos que pensam ser destino ser miserável aqui para ser rico de felicidade ao lado de Deus depois que morrer, sem que lhe passe pelo lugar onde gente tem cabeça o perigo que é viver ao lado do Deus que mandou matar um homem a pedradas apenas porque apanhava lenha num dia de sábado sábado (Números: 15, 32). Este é o ambiente próprio do monstruoso sistema capitalista visto como ideal por estimular a concorrência que leva os mais capazes a reduzir os menos capazes à miséria, situação admitida pelos religiosos e renegada por ateus. A verdade que os papagaios de microfone só conseguem esconder por algum tempo, é que as grandes riquezas, principalmente oriundas da posse de terra nas mãos de apenas alguns, é situação completamente incompatível com a necessidade de se viver em sociedade porque para isso é preciso que os recursos materiais de que todos necessitam sirvam a todos em vez de ficarem retidos nas caixas-fortes dos Tios Patinhas através do trabalho de escarafunchar negociatas que resultam em montanhas de riqueza roubada do erário enquanto o povo se mata por futebola, outro antro da perdição que a religiosidade afirma só existir no inferno. Corre pelaí a notícia que tem tudo para ser verdadeira sobre a ferrovia internacional a ser financiada pela China. A verdade seria, satisfazer o governo chinês em transportar os produtos do agribiuzinesse sem obrigação de passar pelo Canal do Panamá, sob administração americana. Más intenções sem nortearam qualquer transação que envolva qualquer governo em qualquer parte do mundo. Não existe governo interessado no bem-estar dos governados e esta é a razão pela qual não se pode tachar a juventude com outro nome senão estúpida por não buscar a razão pela qual é obrigada a ser estúpida.

Não obstante a inevitável distorção que leva uns a possuírem muito e outros pouco, o que não pode ser aceito em termos de sociabilidade, é que tanto são ignorantes os adeptos do tudo para si quanto os conformados com isso porque lhes foi ensinado serem impotentes ante tal situação. O resultado de uma sociedade onde predomina estes dois tipos de ignorantes só pode ser uma sociedade mais prá inferno. Fotografia de imensa plantação transgênica do agribiuzinesse contrasta com fotografias de crianças miseráveis como resultado do mar de lama da corrupção que faz parte da genética desse povo desprezível ainda com forte influência de lembrança do macaco predominante em sua personalidade. Inté.

 

 

 

 

terça-feira, 9 de junho de 2015

ARENGA 120

               A filosofia não foi privilégio dos gregos porque os egípcios tiveram pensamentos filosóficos antes deles. Burns ensina no primeiro volume de História da Civilização Ocidental, pagina 57, que o mais antigo exemplo de filosofia de que se tem notícia está nas Máximas de um cara chamado Pitahotep, vizir de um Faraó, versando sobre orientações a seu filho, entre elas a de ser necessário ser reto e justo ainda que com sacrifício dos próprios interesses, recomendação que chegou invertida aos tempos modernos pela observação deste mal amanhado blog. Também faz o historiador menção a outro episódio relacionado à filosofia no Egito, com a gravação que um faraó mandou fazer no seu túmulo lá por volta do ano de 2.100 antes de Cristo, onde manifestava ceticismo sobre a vida depois da morte, sendo impressionante que há tanto tempo alguém já sabia o que até hoje os bichos humanos ainda não foram capazes de perceber o engodo que é essa história mal contada uma vidinha mansa lá no céu, artimanha com que os escravizadores esfolam os carneiros de Cristo sem que eles se incomodem porque os esfoladores não terão o bem-bom que espera pelos esfolados no aconchego do colo do Senhor. Ainda que houvesse esta outra vida, não valeria a pena pela quantidade de oração e anjinhos da bunda rosada para encher o saco. Muito mais esperto que a malta de frequentadores de igreja, axé e futebola era aquele faraó de dois mil e cem anos antes de Cristo que já desconfiava ao alegar que ninguém nunca regressou de lá para contar o que viu. O “pé atrás” do faraó quanto à vida no céu, lembra o moribundo moderno que louvou Deus em obediência à ordem do padre confessor, mas se recusou a excomungar Satanás alegando não ser conveniente ficar mal com nenhuma das partes entes de saber para que lado iria.
Ainda sobre a filosofia dos egípcios, várias são as manifestações filosóficas deixadas por eles. Entre elas, ainda segundo Burns, um historiador com fama mundial e de leitura agradável que vale a pena ser lido, também teria havido um trabalho filosófico chamado O Camponês Eloquente, atribuído a um camponês, mas que teria sido produzido por um faraó. Independente da autoria, o trabalho versa sobre os responsáveis pela administração pública da seguinte maneira: “Os funcionários do Estado têm obrigação de agir como pais dos órfãos; marido das viúvas e irmão dos abandonados; prevenir o roubo e proteger o miserável; promover tal estado de harmonia e prosperidade de modo que ninguém sofra fome, frio ou sede” (desse discurso, a única coisa que os governantes sempre praticaram é bancar o marido da mulherada). Os egípcios, portanto, já encontraram esquentados o motor da filosofia. A partir do século VI antes de Cristo, na Cidade de Mileto, costumava-se dedicar atenção às coisas do mundo, inclusive se falava sobre o fato de haver um elemento comum de que eram feitas todas as coisas. Foi nesse clima que desocupados como Tales, chamado de Mileto por ser daquela cidade, concluiu que esse elemento comum seria a água, face a existência de humidade em todas as coisas, no que foi contestado por outro desocupado chamado Anaximandro, que também afirmava uma substância única que formava todas as coisas, mas que seria uma substância diferente de tudo conhecido e denominou esta coisa de Ilimitado ou Infinito. É realmente muito interessante perceber como já naquela época, sem recurso algum, a bola desses caras já beiravam a boca da caçapa da teoria atomista. Ainda tem um terceiro desocupado chamado Anaxímenes. Contrariando os demais, afirmou e assinou embaixo que era o ar esse elemento único. Ao fazer estas afirmações, estes desocupados trouxeram para o campo da materialidade a realidade do universo, afastando a hipótese de intervenção das mil e uma divindades que habitam a Mitologia Grega maravilhosamente narrada no livro Mitologia, de Thomas Bulfinch, que só vale a pena ler. Entretanto, face à situação de perigo que corre a humanidade, faz-se necessário deixar um pouco de lado as especulações de erudição e pensar no destino das futuras gerações, o que equivale a dizer preocupar-se com o destino que está sendo dado ao erário. Inté.
  

 

 

 
 


  

 

domingo, 7 de junho de 2015

ARENGA 119


As homenagens ao dia da bicharada das plumas e dos requebros suscitam pensamentos sobre a crescente homossexualidade e o motivo pelo qual os homossexuais sentem tanto orgulho na adesão às plumas e aos requebros. Deviam encarar sua homossexualidade com a naturalidade com que nós encaramos nossa heterossexualidade, sem apologia do machismo, porque seria tão ufanista quando a apologia ao homossexualismo, sem razão de ser. O tremendo alarido em torno da sexualidade levou as mulheres à nudez em público como se tivessem percebido que a parte que ficava escondida tem prazo de validade e é mais bonita e tem cheiro infinitamente mais cheiroso do que o cheiro de perfumes franceses das outras partes à mostra. A exacerbação da sexualidade deve estar funcionando como válvula de escape do sufoco provocado pelo vazio político resultante da transformação da política em bandalheira e esculhambação, ambiente apropriado para todos os tipos de horrores. Em Origem do Totalitarismo, a escritora Hannah Arendt afirma que os regimes de força ocupam o lugar vazio deixado pela falência da autoridade política. Porém, levando-se em conta que à política é atribuída a responsabilidade de promover o bem-estar social, observa-se ter havido desde sempre um vazio político porquanto a administração pública que é o sentido da palavra política nunca teve em qualquer parte do mundo preocupação social além do necessário para manter a turba satisfeita com “famosos” “celebridades”, futebola, igreja e axé enquanto lhe esfola o rabo na obrigação de manter palácios, vida mansa, e abastecidas as contas nos infernos fiscais.
O pior de tudo é que a manutenção do vazio político custa o esvaziamento das mentes de forma tão absoluta que doutores estão ainda convencidos de que o universo saiu da cabeça de Deus. Portanto, o vazio político é apenas a exteriorização do vazio mental que existe na personalidade de uma juventude indiferente ao mundo real por falta de defesa contra o poder satânico da ignorância política que os faz desligados do mundo real e viverem um mundo falso onde ralé mental é elevada à categoria de “famosos” e “celebridades”. Há quem se baseie em conhecimentos científicos para afirmar que a juventude está completamente desorientada, o que não pode ser descartado assim só uma vez que a qualidade de vida depende de emprego e não pode haver emprego para todo mundo. Entretanto, esta realidade, em vez de desorientar os jovens deveria promover a união deles em busca de soluções inteligentes isentas de violência, portanto, diferentes de tudo que se teve até o momento. A vida exige mudanças, como a natureza. Inté.

 
 

quinta-feira, 4 de junho de 2015

ARENGA 118


               Este mal amanhado blog tem batido na tecla da necessidade de substituir a falsidade da irmandade contestada nas matanças milenares da inquisição e das guerras religiosas e do derramamento de sangue da bíblia e do Corão por um sentimento autêntico de harmonia entre os seres humanos por carecer a sociedade humana de novos parâmetros em que basear seu comportamento uma vez que a orientação até aqui seguido resultou em infelicidade. A religiosidade é o maior entrave a dificultar que a ignorância seja superada pela evolução para um mundo civilizado. As pessoas religiosas são justamente as de menor capacidade intelectiva e sua maioria, analfabeta. A imprensa, espelho que reflete a alma da sociedade publica notícias desse tipo: “Lucas curte férias com namorada. – Fora da Copa América, o atacante brasileiro Lucas do PSG Após título na França, está curtindo o tempo livre em grande estilo ao lado da beldade”. É tão baixo o nível mental na sociedade formada por maioria absoluta de religiosos que as pessoas mais vulgares são consideradas as mais importantes como uma “celebridade” Mara Maravilha que declarou ser ladrão de Deus quem não paga dízimo. Portanto, a partir da lógica inegável de que só a boa leitura é capaz de levar ao conhecimento, e de que o conhecimento é imprescindível ao desenvolvimento espiritual, e que o desenvolvimento espiritual e indispensável à uma sociedade onde as pessoas sejam capazes de entender o que seja inter-relacionamento humano, e tendo em vista que nenhuma destas pessoas que para a sociedade de maioria religiosa são importantes não sabem nem o significada da palavra literatura, estará, assim, condenada ao eterno atraso as sociedades nas quais predomine a religiosidade, razão pela qual faz-se mais do que necessário repensar no comportamento que tem guiado a humanidade vida afora.

               Se dividir a humanidade em uma sociedade só de ateus e outra só de religiosos, pode-se apostar um tostão furado como a de ateus será infinitamente melhor para se viver porque não havendo ateu analfabeto, todos sabem perfeitamente que não se pode viver em sociedade sem um espírito de irmandade que para os religiosos só existe na fala. Na sociedade dos ateus a água não teria bosta e nem a comida e o ar teriam veneno porque estas coisas decorrem da ganância por dinheiro, coisa que os ateus sabem perfeitamente não ser o primeiro objetivo a ser perseguido. Desta forma, ao ver que as crianças dos ateus eram mais sadias, os jovens apreciando livros, as pessoas sem motivos para ter medo, os religiosos que gostassem de seus filhos iam todos embandeirar para nosso lado e o mundo ficaria beleza pura sem igrejas, raras farmácias e quase nenhuma cadeia.
                       Em nossa sociedade de ateus jamais aconteceriam maldades como acontecem nas sociedades de religiosos. O blog Outras Palavras publica matéria intitulada Irlanda Pós-Católica Adota Casamento Homoafetivo. Ali se toma conhecimento de que os irlandeses das bundas alvejadas e religiosas retiravam da sociedade mulheres estupradas, prostitutas, mães solteiras, enfim, mulheres que não preenchiam os requisitos exigidos pelo falso puritanismo da religiosidade, impondo a estas mulheres a condição de escravas, inclusive escravas sexuais dos padres.
 

Há um filme irlandês sobre esta história chamado The Magdalene Sisters que o amigão Google dá uma amostra se lhe for solicitado. O nome faz referência à prostituta bíblica Maria Madalena que teria se regenerado, segundo a tradição religiosa sem correspondência na realidade porque as prostitutas não precisam se regenerar por não cometerem nenhum crime. Ao contrário, são benéficas. Os velhos que o digam.

O puritanismo calhorda dos ultraconservadores irlandeses deu lugar à aprovação do casamento Homoafetivo, o que é mais uma das muitas rasteiras que a religiosidade vem tomando, como o ridículo de encontrar motivo para torrar Galileu na fogueira por ter afirmado que a terra girava, o que levou o Grande Mestre do Saber Machado de Assis a dizer que Galileu foi forçado pela igreja a admitir que a única bola que girava era a dele. Daquela época para cá, a religiosidade vem tomando tanta cacetada que no futuro será encarada como a maior das palhaçadas. Inté.

 

 

 

 

 
 


 

 



quarta-feira, 3 de junho de 2015

ARENGA 117

               Baixarias e vulgaridades envolveram de modo tão abrangente a sexualidade que eliminou nela o lado nobre do sentimento que nos traz à existência. É como se os órgãos reprodutores tivessem sido contaminados pela desestrutura moral que afeta também todos os demais aspectos do minguado caráter desse povinho desqualificado para o qual as pessoas também mais desqualificadas socialmente como as “celebridades” e “famosos” são as que lhe merece maior apreço. O caráter dos ídolos que a massa bruto de povo admira não merece nem mesmo um “bom dia” do caráter de um cidadão chamado Chico Pinto, que pela nobreza espiritual não parece ser brasileiro. Ao contrário do politiqueiro FHC, que tece elogios na página 28 do livro Vultos da República, da Companhia das Letras, ao movimento dito revolucionário de 1964 que por ordem do governo americano matou jovens brasileiros por terem ideais, Chico Pinto, ao contrário, depois de ter sido perseguido e preso, mandou às favas a anistia que o governo militar dava aos presos políticos, entre eles nosso saudoso Chico Pinto. Eis um treco da carta que aquele homem de atitudes nobres enviou ao general Ernesto Geisel, presidente da república brasileira na época por ordem do governo americano: “Rogo a Vossa Excelência que me livre de mais este constrangimento: o de um perdão que não solicitei; por crime que não pratiquei e de cujo fato gerador não me arrependo e nem tenho porque me arrepender”. “Pediria a Vossa Excelência que determinasse a sustação de qualquer medida que venha beneficiar-me. Dispenso sem arrogância. Até com humildade. Mas com a tranquilidade e firmeza de quem se move na luta política por convicções patrióticas”. “Não mudei, Senhor Presidente. Se não mudei, continuo com o mesmo teor de periculosidade que acompanha sempre os democratas, sob os regimes de força, ao longo do tempo. Logo, se não cessou a periculosidade, não me enquadro no decreto de indulto de Vossa Excelência”. Aí está como age um homem de verdade. Exatamente o oposto do FHC cujo tio declarou não ser de confiança, o que demonstra ao encontrar algo de positivo naquele crime cometida pelos militares apátridas contra esta merda de povo brasileiro conforme se vê da matéria denominada A CRISE DA RAZÃO POLÍTICA E A MALDIÇÃO DE BRASÍLIA, preciosidade que o amigão Google terá prazer em mostrar, escrita pelo papa do jornalismo brasileiro, Mauro Santayana. Eis como o grande jornalista descreve o que FHC elogia:Durante o governo militar, a cidade (Brasília, grifo do blog) foi feudo de contubérnios entre os ditadores de turno, empreiteiros, jornalistas acomodados e servidores públicos de alto nível. O sistema de mordomias tornava a cidade a Ilha da Fantasia. Os grandes jantares, oferecidos pelos ministros, eram de invejar armadores gregos, com faisões, caviar Beluga, vinhos importados. Não havia limites para a ostentação. Um dos ministros, morando em residência do governo, mandou fazer uma piscina em forma de J, porque se chamava Jost. E assim será enquanto durar essa moda de deixar a administração pública nas mãos de falsos líderes. Como não existem líderes de verdade, é preciso que a juventude aprenda como funciona a politicagem, se gostam de seus filhos. Inté.
 

 

 

 

 
 
 


 

segunda-feira, 1 de junho de 2015

ARENGA 116


Por onde andará o doutor Joaquim Barbosa, e por que será que ele sumiu? Esta pergunta tem tudo a ver com esta outra pergunta: O que tem em comum Lula, Sarney, FHC, Collor, Renan Calheiros e todos os que integram a alta cúpula da administração pública? Riqueza é a resposta para ambas as perguntas. Absolutamente todas as pessoas que ocupam altos cargos na administração pública enriquecem sem constrangimento algum graças à cultura da necessidade de ser rico aliada à falta de caráter nata do brasileiro. Estes dois ingredientes satânicos acrescidos ao fato de estar o interesse do povo na igreja, onde não deveria estar, em vez de estar na política, onde deveria estar, juntando tudo isso aí, o que sobra é isso aqui: roubos que pipocam a todo instante onde quer que haja dinheiro público. Ele parece existe para ser roubado, e seu roubo confere méritos a quem rouba as maiores somas, bastando negar as acusações como repetem exaustivamente os papagaios de microfone para que fique o dito pelo não dito. É por esta razão que a riqueza também justifica a ausência do doutor Joaquim Barbosa. Ambiente moralmente degradado pela politicagem não dá espaço para quem defende os interesses do povo como fez o doutor Joaquim Barbosa ao enfrentar forças ocultas e outras nem tanto durante o julgamento do Mensalão. 
Embora representantes de forças malignas, os inimigos da sociedade não dispensam em seus gabinetes refrigerados a imagem de um santo com o coração do lado de fora do corpo ou com o peito espetado de flechas. Para quem é povo, coisa pública ou não tem dono ou é de graça. A anulação da capacidade de pensar promovida pelos meios de comunicação, principalmente os que transmitem orações, impede a percepção de não ser o bem-estar social o objetivo dos administradores públicos, mas o enriquecimento pessoal, aproveitando da facilidade de estar todo mundo olhando para o jogo de futebola ou para a igreja. A usura e a riqueza são absolutamente incompatíveis com harmonia social. Como todos cresceram aprendendo a necessidade de ter o enriquecimento por objetivo maior na vida, resulta daí o esfacelamento do erário porque os responsáveis por ele, também educados na cultura do enriquecimento a qualquer custo, têm forçosamente de "aproveitar a ocasião". 
 O interesse econômico assumiu o papel de determinar o destino do mundo. Como promove desunião, o mundo é uma guerra eterna. É o modelo recomendado pelo senhor Kissinger da bunda branca, com a garantia de ser melhor viver num regime baseado na competição por dinheiro, da qual resultam vencedores e perdedores. Afirmava o poderoso representante da religiosa nação americana. Vai uma grande distância da realidade esta afirmação e a realidade da vida. A vida não precisa do sofrimento dos perdedores e nem da alegria frugal dos vencedores porque desta alegria tem resultado muito sofrimento, segundo mostra a História. Portanto, não é conveniente esperar para descobrir não ser a melhor maneira de se viver esta de ter por objetivo fazer pose na revista Forbes enquanto a imprensa noticia coisas sinistras como esta: “governo anuncia corte de R$ 69,9 bilhões no Orçamento” – “Saúde e educação lideram cortes” – “país fechou quase 98 mil vagas de emprego em abril” – “A energia ficou mais cara em todo o país” – “por que os policiais federais estão se suicidando” – “Cortes em programas sociais podem gerar mais recessão”. Estas notícias tornam incompreensíveis os gastos astronômicos com as brincadeiras e as caixas fortes dos infernos fiscais. Inté.