Está maluco
quem encontra alguma coisa certa em meio à total esculhambação ao que chamam de
administração pública. Não pode haver nada certo porque está tudo errado. Para
estar certo, quem estaria na presidência do país seria a senadora Heloisa
Helena. Mas como é tudo errado, veja só quem está lá:

Duvido e assino embaixo que a
presidente Heloisa Helena não seria tão inocente a ponto de desconhecer quando está
sendo enganada ou condescendente com os malfeitos deste senhor que a imprensa
diz ter causado grande prejuízo ao erário através do BNDES. Também duvido que sendo
presidente ela tivesse tempo a perder inventando essa bestagem de presidentA.
Digo isso porque já me dirigi a ela chamando-a de “você”. Talvez eu tivesse
exagerado, mas ela irradia simplicidade e sinceridade mesmo quando ri. Quando
braba, porém, sai de baixo porque ela disse na cara do senado que ele não se
faz respeitar. E faz? Não faz. Tanto não faz que seu presidente é criminoso
segundo a imprensa. É de rir a foto dele no jornal, com o mesmo sorriso com que
os papagaios de microfone anunciam as festas de futebola, ao lado do doutor
Janot que vai colocar ele em palpos de aranha. Por ser macho da estirpe dos
doutores Joaquim Barbosa e Sergio Moro, também honrados e fieis servidores públicos
cumpridores do dever, o doutor Janot foi chamado de fdp por um senador, o que
prova não merecer respeito uma instituição que abriga servidores desse tipo,
principalmente por ser o ódio despertado no xingador pela iminência de ser ele cobrado
pelo xingado a devolver ao erário o dinheiro que roubou. A bagunça é tão grande
que afasta as pessoas sinceras e se cerca das insinceras, razão pela qual as
coisas estão na situação esquisita de ser legalizado esse tal de financiamento
de campanha que outra coisa não é senão a desavergonhada prática da agiotagem.
Por todo lado estão as evidências da falência desta maneira canhestra de
administração pública dependente da manutenção do povo sempre na condição de
povo para não ser capaz de perceber que está tudo errado. Ainda outro dia, a
presidente do povo que está no lugar da presidente que cuidaria das crianças
foi acusada de receber dinheiro ilícito para sua campanha, mas provou ser
lícito o dinheiro porque estava contabilizado na justiça eleitoral. Entretanto,
pode ser até que a presidente não soubesse, o que não é lá de se botar muita fé
porque segundo o livro O Chefe seu mentor e chefe é requintado trapaceiro. Como
quem com porcos se mistura farelos come, não é impossível tivesse ela
conhecimento de tudo porquanto seu chefe já disse não saber de nada e não fazer
nada errado, mas para quem saiu da situação de pau-de-arara e hoje é
milionário, certamente não foi em troca de falar pedradas pelaí a título de
palestra. Aliás, a prova maior de que os povos mais adiantados na evolução
ainda se encontram na fase de macaco é que existe quem tem algo a aprender com
Lula, sem que seja Portugal. Mas a história mal contada de que Lula ficou rico
com o dinheiro de palestras em vez das falcatruas e conluios com “doadores” de
campanha convence a quem é povo. Como é povo quem escolhe as autoridades, são
escolhidas autoridades que montam uma justiça capaz de acatar as “doações” como
lícitas quando são ilícitas e imorais por configurar agiotagem perniciosa da
qual resultam canalhas abarrotados de dinheiro, cadáveres de crianças, e uma
sociedade tão safada que é espinafrada pelas outras sociedades, embora
constituídas também de seres tão inferiores que jogam bomba sobre criança para
roubar petróleo. A Rádio Bandeirantes AM de São Paulo publicou a declaração de
um senhor alegando ter sido preciso suar a camisa para receber do governo
brasileiro o pagamento de carros alugados lá na terra dos bundas brancas.
Também disse que só alugará carros para este país mediante pagamento adiantado.
De quebra, os apresentadores do programa riam da notícia dando conta de que as
embaixadas brasileiras no exterior estão sem dinheiro até para o papel
higiênico, o que é estarrecedor por se tratar de um povo enchedor de latrinas o
povo desse país de ladrões, gagões e safados.
Estão com
razão os politiqueiros que dizem não respeitar a opinião pública. Belo exemplo
disso foi dado por um velho comprido chamado Paulo Duque, que no ano de 2009
foi colocado como presidente da Comissão de Ética do senado, na verdade comissão
contra a ética, para livrar a cara de alguns politiqueiros apanhados roubando o
dinheiro público, o que fez sem a menor cerimônia e sem levar em conta a
opinião pública, deixando claro ter passado pela vida sem nada aprender, o que
o qualifica como enchedor de latrina no dizer do Grande Mestre do Saber
Leonardo da Vince, lembrado pelo jornalista Alex Ferraz da Tribuna da Bahia.
Este velho é o retrato dos politiqueiros de todo o mundo porque em nenhum lugar
do mundo existe a verdadeira política exercida para proporcionar bem-estar
social a seu povo. Prova disso é a situação conflituosa em que vivem os
pré-macacos e os macacos do mundo inteiro, impedidos de evoluírem mental e
espiritualmente, mantidos na condição dos bichos usados para produzir riqueza como
fazem os bichos que fornecem carne, sangue e suor. Quando politiqueiros do tipo
do velho cagão, isto é, enchedor de latrina, desconsideram a opinião pública,
estão corretos por um lado, mas estão errados por outro lado. O acerto está no
fato de não ter valor algum a opinião dos bichos de que é formada a massa bruta
que constitui o povo. Entretanto, é comportamento também de irracional cevar
bichos mais perigosos ainda do que as feras do mato. A revolução Francesa e sua
guilhotina mostraram o que é o bicho povo quando enfurecido. Não se pode
considerar a opinião de povo afirmando ser mais importante estádios de futebola
do que hospitais. Mas é errado não fazer com que quem pensa desse modo aprenda
que hospital é mais importante do que estádio de futebola. Se todo o mal existe
em função da ignorância, extinguindo-se a ignorância extinguir-se-á juntamente
com ela todo o mal que infelicita a macacada. Inté.