“Impulsionados por base de fãs, famosos tentam cadeira
no Senado”. Esta notícia
no jornal, a princípio, dá a entender tratar-se de sociedade altamente
evoluída. É como se se realizasse o sonho de Platão segundo o qual os
governantes devem ser filósofos. Se são famosas as pessoas que aspiram ocupar o
relevante cargo de senador conforme diz a notícia do jornal, e tudo indica serem
realmente famosas porque a notícia dá conte de terem elas uma base de fãs, e
como para se tornar famosa a ponto de ter uma base de fãs a pessoa precisa ter
contribuído com algo que beneficie a sociedade humana como fizeram os famosos Johannes
Kepler, Charles Darwin, Adolfo Lutz, Sir Isac Newton, Alexander
Fleming e tantos outros homens e mulheres, entre os quais alguns brasileiros
mais, cujo trabalho benefiou os seres humanos, fica a dúvida sobre aquele “tentam”
da notícia porque se as pessoas que aspiram ao senado são pessoas famosas e se
para serem famosas é por terem conhecimentos científicos capazes de mostrar à sociedade
como proceder de modo inteligente que melhore suas condições de vida, não
deveria haver motivo algum que impedisse àquelas pessoas famosas de alcançarem
seu objetivo de ocuparem uma cadeira no senado. Desta forma, não deveria haver
alguma dúvida em levá-las ao senado, dispensando-se, portanto, aquele “tentam”
do natícia. Mas, qual o quê! não é nada disso não! Os famosos a que se refere a
notícia não são mais do que papagaios de microfone que não sabem quando um
livro está ao contrário e que na televisão conduzem espetáculos mambembes de
péssimo gosto para platéias de pessoas tão imbecis que por aparecer constantemente
alguém no vídeo é motivo para se tornar famosa. Estes famosos, na realidade,
são aqueles “famosos” cuja fama tem por base langerries, cuecas, calcinhas e
trepadas. Assim, juventude, com você a palavra. Inté.
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