Pode até ser que mestre Sócrates
tenha exagerado ou mesmo se equivocado ao afirmar que a vida não refletida não
vale a pena ser vivida. Mas o fato é que ao se pensar sobre a vida chega-se à
concussão de que por várias razões a humanidade entrou numa fria de milhares de
graus abaixo de zero, sendo a maioria destas razões de impossível alcance da
maioria dos seres humanos por conta do baixo nível de escolaridade engendrado
exatamente para permanecer baixo o nível de escolaridade, entendimento cujo
alcance não pode chegar àqueles a quem aludiu mestre Sócrates.
Mas, pelo menos uma das razões entre as
muitas que levaram a humanidade a um estado crônico de estupidez pode ser
percebida sem maiores dificuldades até mesmo pela gentalha que constitui o
elemento asqueroso povo que por ser de tão baixa ou de nenhuma espiritualidade
vive apenas por viver como vivem os bichos. Fora a escravidão de trabalhar para
desfrute de quem não trabalha, sua vida se resume a pipocar fogos, passear
cachorro, bailar axé, frequentador igreja e ser alegre de uma alegria de débil
mental se a vida requer mais reflexão do que folguedo.
Entretanto, mesmo a turba barulhenta
pode perceber ser do dinheiro que nos possibilita a segurança de termos tudo aquilo
de que necessitamos para viver.
Constatada esta realidade que salta
aos olhos por ser tão evidente, cabe voltar o pensamento para o fato de serem
as pessoas mais socialmente insignificantes, aquelas cujas atividades são
irrelevantes para o bem-estar social, a estas pessoas a sociedade paga os mais
altos salários. Cantores e apresentadores de bobagens na televisão, escoiceadores
de bola e gentalha desse tipo, como que por um desses milagres frutos da
ignorância, da noite para o dia esse pessoal possui tanto dinheiro que pessoas
de trabalho realmente relevante para o bem-estar da sociedade jamais poderá ter
não obstante a superioridade da relevância social de suas atividades. Daí que
sob o atual modo de (des)organização social a humanidade será cada vez mais
infeliz.
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