quinta-feira, 2 de janeiro de 2025

ARENGA776

 

Pode até ser que mestre Sócrates tenha exagerado ou mesmo se equivocado ao afirmar que a vida não refletida não vale a pena ser vivida. Mas o fato é que ao se pensar sobre a vida chega-se à concussão de que por várias razões a humanidade entrou numa fria de milhares de graus abaixo de zero, sendo a maioria destas razões de impossível alcance da maioria dos seres humanos por conta do baixo nível de escolaridade engendrado exatamente para permanecer baixo o nível de escolaridade, entendimento cujo alcance não pode chegar àqueles a quem aludiu mestre Sócrates.

Mas, pelo menos uma das razões entre as muitas que levaram a humanidade a um estado crônico de estupidez pode ser percebida sem maiores dificuldades até mesmo pela gentalha que constitui o elemento asqueroso povo que por ser de tão baixa ou de nenhuma espiritualidade vive apenas por viver como vivem os bichos. Fora a escravidão de trabalhar para desfrute de quem não trabalha, sua vida se resume a pipocar fogos, passear cachorro, bailar axé, frequentador igreja e ser alegre de uma alegria de débil mental se a vida requer mais reflexão do que folguedo.

Entretanto, mesmo a turba barulhenta pode perceber ser do dinheiro que nos possibilita a segurança de termos tudo aquilo de que necessitamos para viver.

Constatada esta realidade que salta aos olhos por ser tão evidente, cabe voltar o pensamento para o fato de serem as pessoas mais socialmente insignificantes, aquelas cujas atividades são irrelevantes para o bem-estar social, a estas pessoas a sociedade paga os mais altos salários. Cantores e apresentadores de bobagens na televisão, escoiceadores de bola e gentalha desse tipo, como que por um desses milagres frutos da ignorância, da noite para o dia esse pessoal possui tanto dinheiro que pessoas de trabalho realmente relevante para o bem-estar da sociedade jamais poderá ter não obstante a superioridade da relevância social de suas atividades. Daí que sob o atual modo de (des)organização social a humanidade será cada vez mais infeliz. 

 

 

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