sábado, 5 de abril de 2025

ARENGA 804

 

Na encruzilhada do livre arbítrio a humanidade optou pela criminalidade que progrediu até estar prestes a ser o comportamento normal dos seres humanos. Honradez, honestidade e nobreza de caráter são coisas em desuso e insignificantes para uma juventude de personalidade formada num ambiente onde acima de tudo prevalece a busca por riqueza. Como não se pode ter riqueza e valores nobres ao mesmo tempo, foram estes dispensados. Mas o caminho por onde segue a modernidade só pode levar a um desastre de proporções desconhecidas cujos indícios apesar de já se fazerem presentes são minimizados pelos viciados em riqueza uma vez que nada obstaculiza a satisfação de um vício que é maior quanto também for maior o dano que causa ao viciado.

Se os outros vícios só indiretamente atingem todos os demais componentes da sociedade, o vício em riqueza, ao contrário, atinge indistintamente toda a sociedade humana vez que acumular em poucas mãos os recursos com os quais são atendidas as necessidades deixa muitas mãos estendidas em busca de meios para atender suas necessidades, o que incomoda sobremaneira até deixar de ser apenas incômodo para passar a ser violência e a infinidade de males decorrentes de necessidades não satisfeitas.

Portanto, dependendo da política a organização social cabe a todos insistirem numa mudança de postura por parte dos agentes políticos do mundo, fazendo-os ver que em função de nossa dependência do seu modo de agir não lhes ser possível a omissão diante do vício em riqueza a cada dia maior e mais danoso porque tal vício já elevou viciados a tomarem decisões governamentais independentemente de terem sido votados.

 

  

  

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