Na encruzilhada do livre arbítrio a humanidade
optou pela criminalidade que progrediu até estar prestes a ser o comportamento
normal dos seres humanos. Honradez, honestidade e nobreza de caráter são coisas
em desuso e insignificantes para uma juventude de personalidade formada num
ambiente onde acima de tudo prevalece a busca por riqueza. Como não se pode ter
riqueza e valores nobres ao mesmo tempo, foram estes dispensados. Mas o caminho
por onde segue a modernidade só pode levar a um desastre de proporções
desconhecidas cujos indícios apesar de já se fazerem presentes são minimizados
pelos viciados em riqueza uma vez que nada obstaculiza a satisfação de um vício
que é maior quanto também for maior o dano que causa ao viciado.
Se os outros vícios só indiretamente
atingem todos os demais componentes da sociedade, o vício em riqueza, ao
contrário, atinge indistintamente toda a sociedade humana vez que acumular em
poucas mãos os recursos com os quais são atendidas as necessidades deixa muitas
mãos estendidas em busca de meios para atender suas necessidades, o que
incomoda sobremaneira até deixar de ser apenas incômodo para passar a ser
violência e a infinidade de males decorrentes de necessidades não satisfeitas.
Portanto, dependendo da política a
organização social cabe a todos insistirem numa mudança de postura por parte
dos agentes políticos do mundo, fazendo-os ver que em função de nossa
dependência do seu modo de agir não lhes ser possível a omissão diante do vício
em riqueza a cada dia maior e mais danoso porque tal vício já elevou viciados a
tomarem decisões governamentais independentemente de terem sido votados.
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