sexta-feira, 27 de março de 2020

ARENGA 600


Não tem limite o ridículo a que chegam estas figuras socialmente execráveis eleitos pela imprensa "famosos" e "celebridades". Entretanto, cabe uma pergunta: Quem é mais tola nessa história, estes mendigos mentais ricos de dinheiro ou a sociedade que lhes valoriza e enriquece e transfere para eles o dinheiro que lhe falta?



Diz a história que o pensador Sócrates estimulava o raciocínio das pessoas estimulando-as a pensar sobre as respostas das perguntas que lhes fazia. Considerando a realidade de que uma pergunta estimula mais a reflexão do que uma afirmação pura e simples, aqueles intelectuais não cooptados pela prostituição da consciência que vendem suas opiniões, mas que estão realmente interessados numa sociedade menos infeliz, em vez de escreverem “Best Sellers” que em nada contribuem no que diz respeito ao desenvolvimento da compreensão do que seja viver em sociedade, deveriam estes intelectuais procurar levar a massa bruta de povo à reflexão por meio de perguntas por exemplo:

O que há por trás dessa história de tanto apreço a pessoas aculturadas?

O que leva adultos a se comportarem como crianças para quem as brincadeiras são mais importantes do que os assuntos sérios e conversam com bonecos nas igrejas?

Não se deve buscar uma forma de administração pública diferente desta de não participar das decisões sobre o destino do dinheiro dos impostos?

Serão as autoridades suficientemente honestas para aplicarem corretamente o dinheiro público?

Por que Nietzsche a comparou a religiosidade à feiticeira Circe que transformou seres humanos em porcos (irracionais)?

Teria a vida no mundo se tornado inviável ao se tornar depende do consumismo que, por sua vez, é a ruína do mundo?

Estaria Malthus realmente equivocado se a população cresce desmedidamente enquanto a água diminui a cada dia?

 

Para justificar a pecha de estúpidos os que lhes atribui o historiador Henry Thomas em História da Raça Humana, os seres humanos isolaram-se uns dos outros. Mas como não podiam fazer isso por serem obrigados a viver justos, procuraram substituir a companha de seus iguais por animais de outras espécies, inclusive feras perigosas. Trouxeram bichos para as cidades e levaram muitos deles para dentro de suas casas, dividindo com eles a mesa, os filhos e a cama. Como animais são transmissores de doenças para os humanos, estão pagando o preço justo pelo duplo desatino de se juntar a animais e de proliferar como ratos porque isto facilita a transmissão das doenças de uma pessoa para outra. Inté.

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