Só não se pode achar que são mentiras
as façanhas que o doutor Eduardo Moreira atribui a si mesmo no importantíssimo livro
O Que Os Donos Do Poder Não Querem Que Você Saiba por serem tais façanhas,
apesar da grandiosidade, corroboradas tanto pelos doutores Jessé Souza e Márcio
Calvet Neves nos prefácio e posfácio de outro grandioso livro do mesmo incrível
doutor Eduardo Moreira, denominado Desigualdade, quanto pelos próprios livros
cujo extraordinário conteúdo é imprescindível para que se possa prevenir contra
a canalhice dos bancos que não obstante o endeusamento que papagaios de
microfone fazem deles, extorquem impiedosamente quem conseguiu a duras penas
poupar algum dinheirinho suado e precisando protegê-lo da corrosão
inflacionária, cai na rede da ganância perversa dos malditos banqueiros. Um
exemplo das muitas sacanagens contra os desavisados poupadores está nas páginas
35 e 36 do livro O Que Os Donos Do Poder Não Querem Que Você Saiba: “...
imagine que a taxa básica de juros da economia brasileira seja de 12% e a
inflação seja de 7%- a taxa de juros real é de 5%. Quando você investe em um
título de capitalização de um banco, ele lhe paga os 7% desse nosso exemplo,
referentes à inflação. E, com os 5% que sobram, compra alguns ou bilhetes de
loteria para sortear entre os desinformados compradores dos títulos. E todo o
resto do dinheiro embolsa como lucro. Títulos de capitalização não são
investimentos, são sorteios da pior qualidade!”
Se a existência de seres humanos bons
anula a tese de ser mau por natureza o ser humano, a maldade só pode ser aprendida.
E é o que realmente acontece. Assim como no papel em branco se escrevem frases
sublimes de grande sabedoria ou pornografias e baixarias apropriadas para
“famosos” e “celebridades”, também no cérebro ainda em branco do recém-nascido
podem ser registrados ensinamentos dos quais tanto pode resultar comportamentos
adequados à formação de uma sociedade civilizada quanto de uma sociedade bárbara
como é a sociedade humana sempre em guerras.
Partindo deste princípio reconhecido
por Platão e conformado por Shakespeare (O destino que a educação inicia uma criança decidirá o seu
destino). Como às crianças são ensinadas mentiras e a mentira nada constrói de bom
e sólido, adultos que foram crianças que aprendera mentiras terão mentiras por verdade
e nada melhor para ilustrar esta realidade do que a religiosidade que blinda a
mente contra a entrada da verdade e torna o religioso um verdadeiro burro de
carroça cujo tapa-olho não permite enxergar nada fora do caminho.
Tive oportunidade de vivenciar
recentemente uma bela experiência nesse sentido: ao contestar a religiosidade
de um doutor, argumentou alguém ser religiosa a maioria absoluta dos
seres humanos. Entretanto, o fato de ser uma mentira considera verdade, mesmo
que pela humanidade inteira, não quer dizer que seja verdade. Para a humanidade de
outra época era verdade a mentira de que a Terra fosse quadrada.
A religiosidade, na verdade, faz à
humanidade um grande mal que só pode ser reparado com a extinção ou da
religiosidade ou da humanidade. Da influência maligna da religiosidade não
escapam nem mesmo os cérebros mais brilhantes como o de Einstein, que apesar de
não admitir deus, admitiu a existência de uma força superior desconhecida,
quando a verdade é que por si mesma a natureza tanto cria quanto transforma
independentemente de intervenção inteligente porque inexiste inteligência na natureza. Como manada estourada, a natureza segue seu rumo tanto criando curas quanto cânceres, bosta, crianças saudáveis, sem cérebro ou siameses.
O poder da crendice da religiosidade
não poupou também o nosso doutor Eduardo Moreira ao afirmar haver sabedoria na
bíblia. Como sabedoria se lá há regras para a escravidão (Êxodo 21:2,16 e
Deuteronômio 15:12-18)? Se a criação divina é posta abaixo pela ciência? Que
sabedoria pode haver em “Tudo o que é já foi, e tudo o que será também já foi”?
(Eclesiastes 3:15). Onde estaria a sabedoria em recomendar em Deuteronômio
19:21 a pena de Talião para contradizer em Mateus 5:38 recomendando oferecer a
outra face?
Dar-se-ia infinitamente melhor estaria a
humanidade abandonando deus e cuidando de fiscalizar o que está sendo feito com
o erário porque ele é o único responsável pala existência do bem-estar social.
Além do mais, egoisticamente, religiosos só se preocupam consigo mesmos. Com o necessitado descarrega sua consciência na esmola. Seu egoísmo aparece na certeza de uma vida feliz ao lado de deus, na verdade uma vida da qual se deve fugir porque se resume em orações e nada de mulher prá trepar e uísque prá tomar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário