Duas citações de dois
grandes pensadores aqui mencionados por ordem cronológica e não pela
importância dos pensamentos por serem ambos tão importantes que se postos em
prática pelo festeiro e religioso povo brasileiro, principalmente, (supondo que
brasileiro se presta senão para festa, igreja e futebola), a materialização
destes dois pensamentos fariam desta infeliz pátria de deus um exemplo de
civilidade e bem-estar social para o selvagem resto do mundo onde civilização
significa ter muito dinheiro. Citaremos primeiro o pensamento de Marx,
menosprezado por não ter sido escoiceador de bola, quando disse que em vez de
análises o mundo carece é de mudança. Isto é algo que se a massa bruta de povo
pensasse por si em vez de ter os pensamentos feitos pelo ópio colorida do
televisão, extirparia do mundo sua exuberante estupidez de inverter para maus
os bons costumes de forma tão inadmissivelmente deturpada que uma menina por
ter matado os pais está na imprensa como celebridade.
Em seguida ao
pensamento do grande Marx vem o pensamento de outro estudioso dos problemas
humanos, Rodolfo Stavenhagen. Seu pensamento para nossa estudo está citado na
página 13 do livro Formação do Capitalismo no Brasil, de Ladislau Dowbor, e que
é o seguinte: “O desenvolvimento econômico, reconhecemo-lo cada vez mais, não é
um problema técnico, mas político”.
Aí está! Está tudo aí. Misturando
estes dois pensamentos num só, é quanto basta para a visão de um caminho menos
estúpido para levar a humanidade a destino menos infeliz do que uma sociedade
na qual predomina uma desigualdade de seres naturalmente iguais que uns têm
demais e outros, de menos. Sociedade alguma estruturada sob tamanha
disformidade tem necessariamente de ser tão infeliz que apesar de muito se
falar sobre seus erros, repudia-se a sensatez de se pensar em corrigi-los como
sugeriu Marx.
A necessidade de
mudança é imprescindível pelo seguinte motivo: a felicidade (bem-estar social)
está na dependência do desenvolvimento econômico, que depende da política, como
disse nosso segundo pensador. Sendo assim, e é assim que é, se a política no
mundo inteiro tem por função zelar pelos interesses dos mais ricos, sem que se
mude tamanha distorção, estará a humanidade eternamente condenada à
infelicidade que ainda é maior nas sociedades saídas mas tarde da condição de
colonizadas e onde a coisa ainda é pior uma vez que seus políticos têm sempre a
polícia nos calcanhares e o povo, vivendo para festas, está mais longe de saber
que pode pensar.
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