Tudo que se escreve e falam mídia, jornais
e livros sobre política não merece atenção alguma. É tudo baboseira, mentira e perda
de tempo. Não obstante a suprema importância das decisões políticas, porque delas
depende não só a qualidade de vida, mas a própria vida, o que tem sido
reiteradamente dito aqui no cantinho de pensar: tudo depende da política. Se há
fome, falta de assistência para tudo de que se necessita, é uma questão de ser
a política exercida de modo errado como é em todo o mundo. Quando se fala em sociedades
civilizadas é porque nas demais a barbárie é tamanha que apenas pelo fato de
ser a menor em algum lugar este lugar, para a malta humana, é civilizado. Como
civilizado se por lá também se rouba e mata?
Só pode haver civilização se as pessoas
são civilizadas. Não sendo, como não são, vive-se uma vida cheia de turbulência
e infelicidades a puxar de gancho. Da mesma forma, só pode haver política
correta com políticos corretos, o que é totalmente impossível dada a pequena
distância que nos separa do tempo de barbarismo. Por mais sincero que o
político pareça ser, como fala muito, acaba deixando transparecer a falsidade
congênita dos políticos. Há pouco eu ouvia o político Ciro Gomes num falatório
aparentemente de merecer crédito. No entanto, ao fazer apologia do esporte, traiu-se
porque o fanatismo esportivo juntamente com a crendice religiosa são duas faces
do pão e circo que torna a multidão politicamente analfabeta. Trata-se na
verdade de fazer um afago ao populacho para o qual escoiceadores de bola são
verdadeiros deuses.
Pelo jeito, não haverá tempo para que
a juventude conheça um líder de verdade nem intelectual empenhado sinceramente
em mostrar aos jovens um bom caminha por onde caminhar. Deles vêm apenas “Best-Sellers”
eivados de elogios, por outros intelectuais, mas totalmente inúteis no sentido
de buscar melhor qualidade de vida do que a porcaria de vida que temos. O
intelectual Eduardo Moreira, depois de escrever o livro Desigualdade, que é de
uma contribuição espetacular para esclarecer os erros políticos que motivam a
infelicidade humana, de repente, como que arrependido, porta-se como também um
dos muitos intelectuais inúteis e escreve um livro que é pura perda de tempo e
dinheiro e que não vale a pena ser lido. O nome desse livro inútil é A Intenção
Primeira.
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