A princípio, o hábito de pensar tão
enraizado nessa minha cabeça quanto a religiosidade em quem não tem cabeça me
fazia crer que para meu país não havia solução e que tinha de ser como é.
Entretanto, o mesmo hábito fez crer que para a humanidade é que não existe
solução. Passada a pureza da inocência de criança, cada ser humano recebe dos
poderes das trevas uma vara de condão com poderes satânicos. Onde quer que pise
essa tal de “obra divina” é trazendo malefícios consigo. Não obstante a
qualificação de SAPIENS e de cristã, esta raça peçonhenta se encontra a anos
luz tanto de sabedoria quanto dos ensinamentos de cristo. O “Sapiens” lhe cai
tão bem quanto a “celebridade” e a fama das personalidades do Yahoo Notícias
também laureadas pela papagaiada de microfone.
A inclinação humana para o mal ultrapassa
sua própria sociedade e afeta os habitantes dos mares. As baleias encalham nas
praias e os golfinhos emitem sons de sofrimento não suportando o barulho
produzido pelos seres humanos. Não precisa ser oceanógrafo ou biólogo para
imaginar a enormidade da distância a que se propaga as explosões ocorridas nos
oceanos.
O ser humano não se contenta apenas
em infelicitar seus semelhantes e a si mesmos. Infelicita também os animais
para lhes dar forma diferente da que a natureza lhes deu.
A salutar atividade comercial de colocar
à disposição das pessoas aquilo de que elas necessitam, foi transformada pela
avareza humana em fonte de extorsão tão desmedida que quanto maior for a
procura por algo cuja necessidade também seja maior, independentemente da
condição social de quem precisa daquele bem, maior é o preço cobrado por quem
vende. Da mesma forma, a atividade de produzir coisas que a desculpa de
proporcionar emprego privilegia de tal modo ricos empresários que lhes é
permitido pagar menos imposto do que o cidadão comum. Definitivamente, a
humanidade tem de ser infeliz em sua alegria de débil mental.