A imprensa noticia que percebendo não
aguentar o embalo durante toda a noite ao chegar aos trinta anos de idade, a
juventude está mudando seus hábitos idiotas de jogar fora a vitalidade para outros
hábitos igualmente idiotas: embalos sem álcool com encerramento mais cedo. É de
se imaginar o quanto distante está a juventude daquilo que virá depois dos
sessenta ou mais para os muitos que chegarão lá uma vez que o organismo se adapta
para suportar a carga de veneno que a cultura da necessidade na verdade
desnecessária de riqueza nos obriga a ingerir. Nada além de estupidez justifica
a atitude de quem infelicita seus semelhantes para obtenção de riqueza e
terminar numa cadeira de rodas enquanto aquilo que acumulou é dissipado por pessoas
estranhas, geralmente genros.
Desconcertante também é o modo de
vida individual da humanidade uma vez que não vive senão em coletividade, tipo
de vida no qual inexiste lugar para individualismo. Na realidade, os seres
humanos não têm ainda se comportado de outro modo que não buscando sua própria
infelicidade. Conclui-se por esta realidade observando que do aprendizado das
crianças não pode resultar em seres capazes de encarar a atividade de viver com
a seriedade necessária. Embora acreditando-se livres, os seres humanos, como
disse mestre Rousseau, vivem agrilhoados por toda parte, obrigados a se
comportarem como crianças, sem preocupação com o futuro como se crianças
fossem.
Erra fragorosamente a humanidade em
ter duas falsidades como norte de suas vidas: deus e riqueza. Se de deus só se
ouve falar e cuja existência foi inculcada na criança inocente à qual é negada
peremptoriamente a oportunidade de perceber tratar-se de engodo deliberadamente
arquitetado para desviar sua atenção da verdade de ser responsável pelo seu
próprio destino que nunca foi o de servir aos parasitas que sempre usufruíram
de vida regalada à custa de quem trabalha como tem sido desde sempre sem que
esse tal de deus se digne de pôr ordem na casa.
Quanto à segunda ilusão humana da necessidade
de riqueza, percebe-se que o maior acúmulo de riqueza se faz acompanhar dos
maiores transtornos até mesmo à demência de querer conhecer To infinito que
continuará desconhecido de seres tão estúpidos que são incapazes até mesmo de
viverem em harmonia entre si.
Nenhum comentário:
Postar um comentário