Embora não
sendo o que pretendia o autor, na página 233 do interessante livro Homo Deus,
mestre Yuval Noah Harari esclarece o motivo pela qual a humanidade jamais poderá
deixar de ser infeliz: diz ele que diante de questões como quem deve governar,
que medidas econômicas devem ser postas em prática, enfim, tudo aquilo de que
depende nossa qualidade de vida, não se consulta deus nem intelectuais porque
se consulta-se o povo. Desta realidade se deduz que falta à humanidade uma
cabeça pensante para dizer como proceder. Deus não passa de mentira e
intelectuais vivem no mundo da lua, distantes da realidade de ter sido o mundo
tornado propriedade privada dos Midas para os quais tranquilidade pode ser
encontrada na riqueza.
Ante
realidade tão decepcionante de contar com a opinião do povo, elemento tão
estúpido que festeja enquanto o mundo está entre enchentes e incêndios, como se
nada estivesse acontecendo de estranho, numa alegria imbecil de débil mental,
como deixar a mercê de tais tipos de débeis mentais o destino da humanidade sem
banir do dicionário a palavra felicidade?
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