“Uma perda irreparável” “Nossas
condolências à família enlutada” são as babaquices ouvidas sobre a morte de
alguém. Entretanto, como ser lamentável ou perda a “dica” preciosa que a natureza
nos dá a fim de nos preparar contra as muitas adversidades que ela mesma nos
imporá na estrada que leva à morte que para os frequentadores de igreja, axé e
futebola significa o fim de tudo? Na verdade, não é o fim de coisa nenhuma, a
morte e a vida convivem tão pacificamente que o corpo de um adulto é feito por
novas células que substituíram as que morreram e foram descartadas. Pensar
sobre a humanidade, faz concluir que os seres humanos exalam estupidez por
todos os poros. O tempo é a única coisa que separa os bichos pelados de duas
patas autuais dos bichos peludos seus ancestrais nos quais até Ariano Suassuna demonstra
estupidez quando diz não acreditar sermos descendentes deles.
Apenas a quantidade dos bichos pelados
nos separa dos bichos peludos que já ultrapassam a casa dos oito bilhões numa algazarra
e alvoroço superior à de revoada de periquitos, onde os vários tipos de
poluição e a destruição da fauna e flora cujo resultado é preparar o inferno
para onde os antigos diziam que tudo ira se acabar.
Se a princípio os grupas consistiram apenas em
pais e prole, passaram a imensas aglomerações ironicamente tratadas por
civilizações onde o mérito mais é destreza nas pernas para os homens, bundões e
peitões para as mulheres, atributos que transformam os possuidores em ricas
celebridades.
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