terça-feira, 12 de agosto de 2025

ARENGA 838

 

“Uma perda irreparável” “Nossas condolências à família enlutada” são as babaquices ouvidas sobre a morte de alguém. Entretanto, como ser lamentável ou perda a “dica” preciosa que a natureza nos dá a fim de nos preparar contra as muitas adversidades que ela mesma nos imporá na estrada que leva à morte que para os frequentadores de igreja, axé e futebola significa o fim de tudo? Na verdade, não é o fim de coisa nenhuma, a morte e a vida convivem tão pacificamente que o corpo de um adulto é feito por novas células que substituíram as que morreram e foram descartadas. Pensar sobre a humanidade, faz concluir que os seres humanos exalam estupidez por todos os poros. O tempo é a única coisa que separa os bichos pelados de duas patas autuais dos bichos peludos seus ancestrais nos quais até Ariano Suassuna demonstra estupidez quando diz não acreditar sermos descendentes deles.

Apenas a quantidade dos bichos pelados nos separa dos bichos peludos que já ultrapassam a casa dos oito bilhões numa algazarra e alvoroço superior à de revoada de periquitos, onde os vários tipos de poluição e a destruição da fauna e flora cujo resultado é preparar o inferno para onde os antigos diziam que tudo ira se acabar.

 Se a princípio os grupas consistiram apenas em pais e prole, passaram a imensas aglomerações ironicamente tratadas por civilizações onde o mérito mais é destreza nas pernas para os homens, bundões e peitões para as mulheres, atributos que transformam os possuidores em ricas celebridades.

Nenhum comentário:

Postar um comentário