O
complexo de vira-lata do brasileiro que Paulo Nogueira Batista Júnior menciona
na capa do livro O Brasil Não Cabe No Quintal De Ninguém, faz com que o
brasileiro seja capaz de exagerar no cumprimento da tarefa inglória constante de
Mateus 5:39 para oferecer o outro lado da cara à tapa depois de ter apanhado de
um lado. Tal procedimento vai de encontro à dignidade de homens tipo Zumbi
e Spartacus que também se recusam a se vergar e submeter-se ao jugo que por ser degradante não condiz com a personalidade do homem que tem dignidade por premissa maior. Da mesma forma, mulheres como Leila Diniz entre tantas outras cujo
caráter recusou a submissão imposta por deus em Gênesis 2:16. Infelizmente,
porém, da luta das feministas resultaram “celebridades” de tamanha vulgaridade indescritível que suas bundas abundam
no Yahoo Notícias.
Dificilmente pode ser encontrado outro povo com tamanha propensão a sujeitar-se à humilhação do que o brasileiro cuja paixão pelas coisas do estrangeiro ultrapassa o ridículo demonstrado pelo comunicador José Luiz Datena repetindo exaustivamente a palavra aligato para se referir a um jacaré. E tamanho espalhafato sobre o aligato se devia ao fato de que jacaré em inglês e aligator cuja pronúncia seria algo semelhante a E-LI-GUEI-TOR. Outra demonstração do ridículo do brasileiro que o Datena expõe com perfeição está no “slow motion” para dizer movimento lento ou câmara lenta.
Há inclusive a história de um ministro brasileiro
que beijou a mão de um presidente americano. Não é à toa que o grande
jornalista Mauro Santayana em monumental artigo denominado A Crise Da Razão
Política E A Maldição de Brasília diz que o brasileiro sente pelas coisas do
estrangeiro a mesmo deslumbre que os índios sentiram perante a visão dos portugueses e das caravelas. Tudo aqui é só ridículo. A palavra caravelas, por
exemplo, lembra um ministro ridículo que com o dinheiro do povo ridículo fez
uma caravela ridícula para navegar até Porto Seguro nas comemorações da data do
descobrimento, mas que não saiu do lugar e ficou por isto mesmo como sempre acontece nesta terra que por ser a pátria de deus, o ministro que afundou uma nota preta do povo na caravela foi castigado. Ah, se foi. Os curitibanos o castigaram com o cargo de prefeito de sua capital Curitiba.
O complexo de vira-lata do brasileiro é tão exuberante que na rádio CBN da Rede Globo há um programa intitulado “Young Professional” e na Rádio Bandeirantes de São Paulo há outro programa intitulado Brasil com Z. Em nossa capital Salvador há dois prediozinhos iguais denominados Trade Center e pelo menos aqui em nossa Cidade de Vitória da Conquista há prédios de apartamentos denominados Maison du Soleil, La lune, Maison du Soleil, Diamond Residence, condomínio Green Ville, entre outras demonstrações de preferência ao linguajar de gringos em detrimento de seu vernáculo.
Mas a subserviência do brasileiro demonstrou se ilimitada quando as forças armadas nacionais obedecendo ordens do governo americano em sua paranoia anticomunista protagonizaram o golpe de estado de 1964 e escorraçaram o presidente João Goulart, torturaram e mataram jovens brasileiros. O entusiasmo de Evaristo Ferreira da Veiga e Barros que o levou a escrever o BRAVA GENTE BRASILEIRA. OU FICAR A PÁTRIA LIVRE OU MORRER PELO BRASIL, morreria outra vez de desgosto se visse em que resultou a bravura dos homens que morreram defendendo um Brasil independente que hoje induz suas criancinhas a festejar o Halloween e aprender como aprendem as crianças americanas a temer ideias que pregam igualdade que apesar de recomendadas por Cristo, são hoje excomungadas como socialistas.
A imbecilidade, entretanto, não é
privilégio nosso posto que mundo afora multidões carregam nos braços rufiões em
busca de mamar nas tetas de cargos eletivos. Contudo, por aqui, onde as coisas
ruins são superiores às de qualquer outro lugar, é maior o
alvoroço em torno de candidatos porque além dos rufiões locais a papagaiada de microfone também baba o
saco de rufiões estrangeiros e comentam alvoroçadamente sobre
a possibilidade de vir a ser fulano ou beltrano o rufião desse ou daquele país,
principalmente dos Estados Unidos.
Nossa pátria não merece destino se a natureza o brindou com exuberância da beleza e grandes riquezas que foram levadas, deixando pobreza em seu lugar. É injusto que os descendentes daqueles que deram a vida por um futuro glorioso de nossa pátria tenha sido convertido num povo de ladrões e, como disse Rui Barbosa, um povo que desconhece o nobre sentimento de honra, moralidade, caráter, e onde as nulidades viram celebridades enquanto celebridades são vilipendiadas a exemplo de Celso Furtado e Paulo Coelho.
Mas isso há de mudar. Nossa juventude haverá de se conscientizar antes de qualquer outra juventude do mundo que também se encontram presas em ardilosas armadilhas engendradas pelos proxenetas do sistema financeiro mundial do qual resulta muita riqueza para pouquíssimos e muitíssima pobreza a causar toda esta desordem.
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