domingo, 9 de março de 2025

ARENGA 798

 

Como em absolutamente tudo o mais, o elemento esquisito povo faz mais uma das suas quando torce o nariz para filosofia considerando-a coisa sem sentido. Na página 49 do livro FILOSOFIA, Editora Zahar, Stephen Law nos dá excelente lição da diferença entre crença e conhecimento, o que equivale ao pensar que sabe de quem não pensa e o realmente saber de quem pensa. E como prova do valor da filosofia, esta lição nos ensina de modo claro a diferença ente acreditar que algo é de jeito quando na verdade é de outro jeito, justamente esse o motivo pelo qual a humanidade não pode deixar de ser infeliz e ter uma vida menos sofrida se acredita estar correto o seu modo errado de encarar a vida como se os dias e as noites fossem para ser festejados apenas.

Mas vejamos o modo simples como o filósofo nos ensina a diferença entre crença e conhecimento. Ele cita o exemplo de alguém que certamente por nunca ter se deparado com um elefante e crê que os elefantes são rosados certamente porque alguém lhe tenha transmitido esta falsa crença. Nesse caso, aquilo que se tem como conhecimento (ser rosado o elefante) não pode ser conhecimento uma vez que a cor do elefante é cinza e para ser conhecimento é necessário haver correspondência com a realidade, como, por exemplo, continua o filósofo, quando afirma alguém que a rosa é vermelha porque ele viu ela e nesse caso tem conhecimento de ser vermelha.

Também cor de rosa é como o povo vê a vida quando ela só é pintada de alegria durante a melhor fase da vida que a juventude desperdiça se matando em guerras e drogas por seguir orientação dos falsos líderes que estão a destruir o mundo sob completa e injustificada indiferença dos jovens uma vez que eles arcarão com as pesadas consequências da cultura do venha a mim e os outros que danem, isto é, a juventude estupidamente indiferente e que por isso mesmo não terão um lagar honroso na memória de deus descendentes.

 

 

     

 

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