De todos os “é preciso fazer isso e
aquilo” que se ouve da parte de pensadores interessadas em melhor tipo de vida
social, uma única coisa que sendo feita, a de atribuir à política a real
importância que tem, é quanto basta para implantar civilização num mundo tão
bárbaro que para o povo mais economicamente elevado tempo é sinônimo de
dinheiro. Se nenhum agrupamento humano ainda foi capaz de encarar a realidade
da importância que tem a política na vida de cada um e de todos, a isso se deve
a infelicidade humana de viver apenas de ilusões, nada mais que ilusões. Os
exemplos de como é a vida na realidade, não exercem reflexão alguma da parte de
ninguém. O resto do que foram os Roberto Carlos, os Elvis Presley, os Mick
Jagger da vida para os jovens é como se não lhes dissesse respeito quando tem
tudo a ver com seu futuro e as fortunas daqueles que se empenham nesse mister uma
vez que a ninguém, absolutamente ninguém é dado escapar do cansaço da vida,
principalmente da vida dedicada à materialidade ilusória, que impediu reflexões
menos rasteiras ou mais elevadas, o que só será notado quando já for
demasiadamente tarde.
Deixar a política a cargo dos
políticos teve como resultado o erro monumental da cultura do venha a mim e os
outros que se danem quando na vida em sociedade não há espaço para egoísmo. Por
isto é que é realmente de incalculável benefício para a humanidade refletir
sobre o abandono a que foi relegada a política que se chegou ao absurdo de ser o
cargo político mais importante ocupado por qualquer rebotalho mental que veio a
cair na simpatia de um povo feito de religiosos, torcedores e carnavalescos.
Está completamente fora de qualquer
parâmetro de racionalidade entregar ao povo a responsabilidade de escolha dos
governantes porque daí resulta em lutador de box, escoiceador de bola, cantor
de bobagens, papagaios de microfone elevados à categoria de legisladores e até
de presidentes da república.
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