segunda-feira, 15 de setembro de 2025

ARENGA 850

 

Nos livros consta que os gregos da antiguidade definiam filosofia como um interesse muito grande em aprender sempre mais sobre o mundo e a humanidade para que desse aprendizado se se concluísse por um modo de se viver da melhor maneira possível. É mais do que evidente que o desejo inteligente de se viver bem em coletividade, com qualidade de vida, tal desejo se perdeu no caminho percorrido desde caçadores e coletores até o presente quando à matança por brutalidade ajuntou a outra forma de matança por meio de doenças resultantes da agressão à natureza e pela fome.

Mas também pode ser que o motivo pelo qual o antigo desejo de viver bem não tenha vingado porque sendo a filosofia exigente da atividade de raciocinar, e sendo que tal atividade, como afirmavam os pensadores gregos, requer vontade aprender, de adquirir conhecimento, e sendo ainda que o único conhecimento a despertar interesse do elemento asqueroso povo e sobre futebola e axé, ambiente em que o raciocínio não pode alçar voos mais altos do que o solado do sapato, pode ser também por este motivo que em lugar de viver bem vive-se tão mal.

É impossível haver raciocínio em quem em vez fazer o que deve ser feito fica a esperar por um deus considerado de infinita bondade que de uma só tacada matou afogada toda a humanidade com exceção apenas de Noé, seus filhos, suas noras e uma bicharada cuja sujeira só não matou também a família de Noé porque a história tanto quanto tudo em que as pessoas acreditam não passa de mentira.

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