Nos livros consta que os gregos da
antiguidade definiam filosofia como um interesse muito grande em aprender sempre
mais sobre o mundo e a humanidade para que desse aprendizado se se concluísse
por um modo de se viver da melhor maneira possível. É mais do que evidente que o
desejo inteligente de se viver bem em coletividade, com qualidade de vida, tal
desejo se perdeu no caminho percorrido desde caçadores e coletores até o
presente quando à matança por brutalidade ajuntou a outra forma de matança por
meio de doenças resultantes da agressão à natureza e pela fome.
Mas também pode ser que o motivo pelo
qual o antigo desejo de viver bem não tenha vingado porque sendo a filosofia
exigente da atividade de raciocinar, e sendo que tal atividade, como afirmavam
os pensadores gregos, requer vontade aprender, de adquirir conhecimento, e
sendo ainda que o único conhecimento a despertar interesse do elemento
asqueroso povo e sobre futebola e axé, ambiente em que o raciocínio não pode alçar
voos mais altos do que o solado do sapato, pode ser também por este motivo que em
lugar de viver bem vive-se tão mal.
É impossível haver raciocínio em quem
em vez fazer o que deve ser feito fica a esperar por um deus considerado de
infinita bondade que de uma só tacada matou afogada toda a humanidade com
exceção apenas de Noé, seus filhos, suas noras e uma bicharada cuja sujeira só
não matou também a família de Noé porque a história tanto quanto tudo em que as
pessoas acreditam não passa de mentira.
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