O intelectualíssimo doutor Jessé de
Souza escreveu um chamado BRASIL DOS HUMILHDOS, no qual afirma que os
brasileiros não são o que é dito sobre eles, inclusive por inclusive por Sérgio
Buarque de Holanda. O fato chamou a atenção do cantinho de pensar trazendo à
realidade que a experiência resultante da observação da vida aliada a alguma
leitura ainda que não tanto quanto o necessário para se fazer um intelectual é
capaz de render mais capacidade de interpretar a atividade de viver do que
apenas a intelectualidade. Acontece que no mundo dos intelectuais não há espaço
para as coisas simples que estão à vista. Quem nos dera não fossem nossos
conterrâneos um povo tão inferior que as notícias na imprensa giram
exclusivamente sobre crimes de todos os tipos, inclusive contra pessoas
vulneráveis. Costa que o brasileiro foi o único povo a roubar a Cruz Vermelha. Aqui
já aconteceu de deputado trabalhando como parlamentar de dentro da cadeia.
No pequeno grandioso livro O QUE OS
DONOS DO PODER NÃO QUEREM QUE VOCÊ SAIBA, de Eduardo Moreira, consta que os
brasileiros não estão nem aí para bilhões de reais que pagam em taxas aos
bancos, mas que se levantam contra um aumento de alguns centavos na tarifa do
ônibus. A altíssima religiosidade e o grande número de farmácias por si só
expressam o quanto longe de alguma civilização está nossa sociedade onde o pão
e circo encontra espaço livre para promover o maior número de feriados e de
festas.
Enfim, os intelectuais estão tão
longe da realidade que mestre Platão acreditava na existência de deus, atitude
tão sem pé nem cabeça quanto as orações do para pelos infelicitados no tremor de
terra do Afeganistão.
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