Em virtude de não haver costume de se
escrever livros com apenas quatro ou cinco páginas é que os escritores
discorram por várias centenas de páginas que na verdade, de tanto tergiversar,
acaba dificultando compreender melhor a mensagem do autor. Rousseau, por
exemplo, em DO CONTRATO SOCIAL, discorre por quarenta e oito páginas no último
capítulo quando apenas o título desse capítulo denominado QUE A VONTADE GERAL É
INDESTRUTÍVEL, suscita uma verdade que se observada ao pé da letra esclareceria
quem lesse o livro onde se encontra o maior problema que impede a humanidade de
organizar uma sociedade civilizada. Substituindo o “indestrutível” de mestre
Rousseau, de modo que o título do capítulo fosse A VONTADE GERAL É CAPAZ DE REMOVER MONTANHAS ou A VOZ DO POVO É A VOZ DE DEUS”,
por ser realmente do povo que emana todo o poder de quem manda no mundo esquecidos
desta esta realidade salvo quando a massa deixa de lado a festividade e se
manifesta com cara de poucos amigos.
Como sabe quem observa a vida e a
humanidade, dos dois poderes o bem e o do mal, este último supera o primeiro
com larga vantagem, bastando para se chegar a esta conclusão observar que a
criminalidade (poder do mal) se sobrepõe ao poder das autoridades (supostamente
poder do bem) e nem podia ser de outra maneira visto que o poder do mal se
fundamente em riqueza material enquanto que o poder do bem se fundamenta em
divindades, orações, lavagem de escadas de igrejas e pedidos do Papa em prol da
paz.
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