A filosofia do direito afirma que a
lei tem por objetivo assegurar que haja justiça. Por que, então, tantas leis convivem
com tanta injustiça? Ninguém parece estranhar que a realidade passa longe
daquilo que nos é dito como realidade. É dito que os governos têm por objetivo
a organizar a sociedade que se deixada sem a guarda de uma autoridade para
impor respeito o que se teria seria a desorganização generalizada tamanha é a
brutalidade humana. Entretanto, que tipo de organização social há na sociedade
humana que não obstante a plêiade de autoridades a humanidade tem em vez de
sociedade, um amontoado de bichos papões movidos por tamanha ferocidade e
ignorância que destroem as condições de vida para fazer uma riqueza da qual não
desfrutará jamais porque a faina na busca de riqueza não lhes permite lembrar
que seu prazo de validade expira antes disso.
Aos monstros de unhas de tamanduá, de
cuja boca corre baba de dragão, que têm cifrões em vez de pupilas e que
trocariam a mãe por mais um milhão na especulação do inferno fiscal, a tais
protegidos por satanás dinheiro á a única coisa que importa. Como não se pode
ser civilizado e ajuntar riqueza ao mesmo tempo, tendo tais monstros se
assenhoreado do destino mundo com o poder que o dinheiro lhes confere, tem-se
consequentemente a situação de infelicidade em que se encontram os seres
humanos onde os que se acreditam felizes são privados de tranquilidade uma vez
que o relógio de ponto está à espera.
E a infelicidade rondará os seres
humanos enquanto durar sua vida de falsidades posto que a mentira nada constrói
de positivo. Mas, com a maior das certezas pode-se afirmar que assim como
passaram as fases históricas que foram sucessivamente substituídas por novos
tampos, também este tempo de falsidades dará lugar a um novo tempo de se espera
seja de predomínio da verdade de que não pode haver civilização numa sociedade
na qual uns morrem por comer demais e outros por nada comerem.
Nenhum comentário:
Postar um comentário