Na imprensa, o eterno sorriso dos
políticos mostrando a distância infinita distância que os separa da realidade e
do perigo que representa a exorbitante degradação da política que chega à
insustentável situação de absolutamente nenhuma autoridade merecer mais
respeito de ninguém. Sequer dá para acreditar que as autoridades existem para
impor a ordem sem a qual a vida em sociedade tende à degradação. A
multiplicidade de vontades aliada à rara existência de algum ser humano com
sensibilidade bastante para sentir-se emocionalmente afetado pelo desconforto
de outra pessoa, enfim, são inumeráveis os motivos que inviabilizam aos seres
humanos a uma boa convivência. Onde ajuntam, logo começam desavenças que logo
dão origem a desarmonia e violência.
Para completar o desânimo de quem
aprendeu por esforço próprio a mecânica do funcionamento da vida, que é
proibida ser ensinada, ao lado do riso dos políticos, outro riso largo da
“celebridade” bilionária Ronaldo o “fenômeno”, e, para completar, o envolvimento
de políticos com o multimilionário espetáculo circense de Copacabana, quando se
apresenta a cantora Madona, enquanto nossos irmãos gaúchos amarguram o resultado
da insensatez aprovada pela política da cultura do venha a mim e os outros que
se danem de trocar por dinheiro os recursos naturais dos quais depende a vida.
A monumental festa de Copacabana faz perceber que Sérgio Cabral roubou até a tradicional
esperteza dos cariocas.
A riqueza material preferida pelos
humanos os torna infensos à verdadeira riqueza, a riqueza da paz espiritual que
jamais poderá ser alcançada em meio à turbulência do desassossego de suas vidas
estúpidas com ricos correndo atrás de mais riqueza, necessitados em agonia e,
no meio, inocentes servindo de hospedeiros para os ricos que são quem em última
análise se beneficiam do resultado do trabalho de quem trabalha, e que também
serve para socorrer os pobres nas calamidades.
Serão as “celebridades” bilionárias e
endeusadas pela mídia tão más quanto quem se aproveita da boa-fé alheia para
extorquir inocentes, ou, o que é mais provável, como todo mundo mais, não serão
também vítimas da inocência de que tanto se aproveitam os parasitas da
sociedade? Esta é a hipótese mais provável por ser crível que se soubessem as
“celebridades” que sua arte está sendo usada pela malandragem política para
distrair o povo e evitar que a percepção da realidade de estar sendo enganado,
pelo menos parte destas “celebridades” seria afetada por algum remorso.
O tempo envolvido em divertimento
falta à conclusão de realidades como ser o povo fornecedor dos recursos de
cinco bilhões a serem gastos para fazê-lo a decidir em quem votar.
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