domingo, 5 de maio de 2024

ARENGA 733

 

Na imprensa, o eterno sorriso dos políticos mostrando a distância infinita distância que os separa da realidade e do perigo que representa a exorbitante degradação da política que chega à insustentável situação de absolutamente nenhuma autoridade merecer mais respeito de ninguém. Sequer dá para acreditar que as autoridades existem para impor a ordem sem a qual a vida em sociedade tende à degradação. A multiplicidade de vontades aliada à rara existência de algum ser humano com sensibilidade bastante para sentir-se emocionalmente afetado pelo desconforto de outra pessoa, enfim, são inumeráveis os motivos que inviabilizam aos seres humanos a uma boa convivência. Onde ajuntam, logo começam desavenças que logo dão origem a desarmonia e violência.

Para completar o desânimo de quem aprendeu por esforço próprio a mecânica do funcionamento da vida, que é proibida ser ensinada, ao lado do riso dos políticos, outro riso largo da “celebridade” bilionária Ronaldo o “fenômeno”, e, para completar, o envolvimento de políticos com o multimilionário espetáculo circense de Copacabana, quando se apresenta a cantora Madona, enquanto nossos irmãos gaúchos amarguram o resultado da insensatez aprovada pela política da cultura do venha a mim e os outros que se danem de trocar por dinheiro os recursos naturais dos quais depende a vida. A monumental festa de Copacabana faz perceber que Sérgio Cabral roubou até a tradicional esperteza dos cariocas.

A riqueza material preferida pelos humanos os torna infensos à verdadeira riqueza, a riqueza da paz espiritual que jamais poderá ser alcançada em meio à turbulência do desassossego de suas vidas estúpidas com ricos correndo atrás de mais riqueza, necessitados em agonia e, no meio, inocentes servindo de hospedeiros para os ricos que são quem em última análise se beneficiam do resultado do trabalho de quem trabalha, e que também serve para socorrer os pobres nas calamidades.

Serão as “celebridades” bilionárias e endeusadas pela mídia tão más quanto quem se aproveita da boa-fé alheia para extorquir inocentes, ou, o que é mais provável, como todo mundo mais, não serão também vítimas da inocência de que tanto se aproveitam os parasitas da sociedade? Esta é a hipótese mais provável por ser crível que se soubessem as “celebridades” que sua arte está sendo usada pela malandragem política para distrair o povo e evitar que a percepção da realidade de estar sendo enganado, pelo menos parte destas “celebridades” seria afetada por algum remorso.

O tempo envolvido em divertimento falta à conclusão de realidades como ser o povo fornecedor dos recursos de cinco bilhões a serem gastos para fazê-lo a decidir em quem votar.  

 

 

 

 

 

 

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