Na imprensa, a notícia de que a viúva
de um dissidente russo acusa Putin de ladrão e assassino. Infelizmente para a
humanidade, senhora viúva, crime faz parte da política. Senão, veja o que temos
aqui no livro Novas Confissões de um Assassino Econômico, de John Perkins
mostrando com todas as letras que na verdade todos os mandatários do mundo são
criminosos. E olha lá que este senhor Perkins sabe do que está falando porque
foi assessor do Banco Mundial, das Nações Unidas, FMI, Departamento do Tesouro
dos Estados Unidos, Empresas da Fortune 500 e líderes de países da África,
Ásia, América Latina e Oriente Médio, como economista-chefe de grande empresa
de consultoria internacional. É o que consta da segunda orelha do livro.
Este senhor se auto define como um AE
(assassino econômico), que o prefácio do mesmo livro define da seguinte
maneira: “são profissionais altamente remunerados para o trabalho de lesar
países ao redor do mundo em trilhões de dólares. Eles canalizam dinheiro do
Banco Mundial, da United States Agency for International Development (USAID) e
outras organizações de “ajuda” ao exterior para os cofres de enormes
corporações e para os bolsos de algumas famílias abastadas que controlam os
recursos naturais do planeta. Entre os seus instrumentos de trabalho relatórios
financeiros fraudulentos, eleições manipuladas, subornos, extorsão, sexo e
assassinato. Eles praticam o velho jogo do imperialismo, mas um tipo de jogo
que rem assumido novas e aterradoras dimensões nesta época de globalização. Sei
do que estou falado; eu fui um AE”., finaliza o autor que se refere à
economia do mundo como ECONOMIA DE MORTE.
Na página 18 lê-se: “Embora a
economia de morte esteja baseada num tipo de capitalismo, é importante notar
que a palavra capitalismo se refere a um sistema econômico e político em que
comércio e indústria são controlados por proprietários privados, não pelo
Estado. Isso inclui mercados agrícolas locais assim como essa forma muito
perigosa de capitalismo corporativo global, controlado pela corporatocracia,
que é predatório por natureza, que criou uma economia de morte e que, em última
análise, é autodestrutiva”.
E, no parágrafo seguinte: “Decidi
escrever Novas confissões de Um Assassino Econômico porque as coisas mudaram
muito durante esta última década. O câncer se espalhou de uma ponta à outra dos
Estados Unidos assim como pelo resto do mundo. Os ricos ficaram mais ricos e
todos os outros ficaram mais pobres em termos reais. Uma poderosa máquina de
propaganda possuída ou controlada pela corporocracia tem feito circular suas
histórias para nos convencer a aceitar um dogma que serve a seus interesses,
não aos nossos. Essas histórias pretendem nos convencer de que devemos adotar
um sistema baseado no medo e na dívida, acumulando coisas e dividindo e
conquistando todos que não fizerem parte do nosso grupo. As histórias têm nos
vendido a mentira de que o sistema dos AEs proporcionará segurança e nos fará
felizes”.
Assim, a história da economia em que se
baseia a cultura do venha a mim e os outros que se danem é uma história de maldades
e crimes. Não é à toa que a política de vários países tem suas notícias nas
páginas policiais. Estará a humanidade condenada a viver eternamente debaixo da
sombra da criminalidade ou será que a rebeldia jovem nas sociedades ricas que
são as mais criminosas visa uma vida sem as mentiras próprias de ambientes onde
imperam a falsidade e criminalidade?
Se a humanidade é feita de seres
humanos e não de bestas, por que, então, o comportamento bestial de considerar
vida insignificante em relação a dinheiro? Há notícias de desvios do dinheiro
de socorrer os gaúchos na aflição por que passam em consequência de também
terem sido como todo mundo indiferentes à política predatória do meio ambiente
cujo resultado só pode tender a piorar junto à maldição que acompanha ganância
e usura que também só tendem a aumentar enquanto seres não pensantes buscam
amparo de um deus bom quando tudo à volta são só coisas ruins que apesar de
extremamente ruins não deixar de piorar. Ninguém pensa nestas criancinhas que o
insensato instinto de reprodução faz as mulheres despejarem num mundo de tantas
maldades? Por que será que ninguém pensa num jeito inteligente de viver?
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