quarta-feira, 8 de maio de 2024

ARENGA 735

 

Na imprensa, a notícia de que a viúva de um dissidente russo acusa Putin de ladrão e assassino. Infelizmente para a humanidade, senhora viúva, crime faz parte da política. Senão, veja o que temos aqui no livro Novas Confissões de um Assassino Econômico, de John Perkins mostrando com todas as letras que na verdade todos os mandatários do mundo são criminosos. E olha lá que este senhor Perkins sabe do que está falando porque foi assessor do Banco Mundial, das Nações Unidas, FMI, Departamento do Tesouro dos Estados Unidos, Empresas da Fortune 500 e líderes de países da África, Ásia, América Latina e Oriente Médio, como economista-chefe de grande empresa de consultoria internacional. É o que consta da segunda orelha do livro.

Este senhor se auto define como um AE (assassino econômico), que o prefácio do mesmo livro define da seguinte maneira: “são profissionais altamente remunerados para o trabalho de lesar países ao redor do mundo em trilhões de dólares. Eles canalizam dinheiro do Banco Mundial, da United States Agency for International Development (USAID) e outras organizações de “ajuda” ao exterior para os cofres de enormes corporações e para os bolsos de algumas famílias abastadas que controlam os recursos naturais do planeta. Entre os seus instrumentos de trabalho relatórios financeiros fraudulentos, eleições manipuladas, subornos, extorsão, sexo e assassinato. Eles praticam o velho jogo do imperialismo, mas um tipo de jogo que rem assumido novas e aterradoras dimensões nesta época de globalização. Sei do que estou falado; eu fui um AE”., finaliza o autor que se refere à economia do mundo como ECONOMIA DE MORTE.

Na página 18 lê-se: “Embora a economia de morte esteja baseada num tipo de capitalismo, é importante notar que a palavra capitalismo se refere a um sistema econômico e político em que comércio e indústria são controlados por proprietários privados, não pelo Estado. Isso inclui mercados agrícolas locais assim como essa forma muito perigosa de capitalismo corporativo global, controlado pela corporatocracia, que é predatório por natureza, que criou uma economia de morte e que, em última análise, é autodestrutiva”.

E, no parágrafo seguinte: “Decidi escrever Novas confissões de Um Assassino Econômico porque as coisas mudaram muito durante esta última década. O câncer se espalhou de uma ponta à outra dos Estados Unidos assim como pelo resto do mundo. Os ricos ficaram mais ricos e todos os outros ficaram mais pobres em termos reais. Uma poderosa máquina de propaganda possuída ou controlada pela corporocracia tem feito circular suas histórias para nos convencer a aceitar um dogma que serve a seus interesses, não aos nossos. Essas histórias pretendem nos convencer de que devemos adotar um sistema baseado no medo e na dívida, acumulando coisas e dividindo e conquistando todos que não fizerem parte do nosso grupo. As histórias têm nos vendido a mentira de que o sistema dos AEs proporcionará segurança e nos fará felizes”.

Assim, a história da economia em que se baseia a cultura do venha a mim e os outros que se danem é uma história de maldades e crimes. Não é à toa que a política de vários países tem suas notícias nas páginas policiais. Estará a humanidade condenada a viver eternamente debaixo da sombra da criminalidade ou será que a rebeldia jovem nas sociedades ricas que são as mais criminosas visa uma vida sem as mentiras próprias de ambientes onde imperam a falsidade e criminalidade?

Se a humanidade é feita de seres humanos e não de bestas, por que, então, o comportamento bestial de considerar vida insignificante em relação a dinheiro? Há notícias de desvios do dinheiro de socorrer os gaúchos na aflição por que passam em consequência de também terem sido como todo mundo indiferentes à política predatória do meio ambiente cujo resultado só pode tender a piorar junto à maldição que acompanha ganância e usura que também só tendem a aumentar enquanto seres não pensantes buscam amparo de um deus bom quando tudo à volta são só coisas ruins que apesar de extremamente ruins não deixar de piorar. Ninguém pensa nestas criancinhas que o insensato instinto de reprodução faz as mulheres despejarem num mundo de tantas maldades? Por que será que ninguém pensa num jeito inteligente de viver?      

  

 

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