quinta-feira, 30 de maio de 2024

ARENGA 472

 

Um jornalista mais “ligado” observa que a tragédia do Rio Grande do Sul desperta para a realidade de que algo deve ser feito a respeito de desastres climáticos. De fato, a continuar assim, todos vão para um grande brejo inclusive os Midas que deram causa à catástrofe que agora se apresenta com maior vigor, mas que começou quando os países hoje ricos iniciaram sua busca por riqueza. A malta festiva de sempre continua na alegria de débil mental sem dar atenção para a possibilidade de vir o infortúnio que ora atinge nossos irmãos gaúchos chegar também para todos nós.

A inviabilidade da vida no planeta foi no que deu deixar o destino do mundo em mãos de líderes paus mandados dos ricos e avarentos donos do mundo capazes de vender a própria mãe se com isso sua conta bancária for aumentada de mais um bilhão para que por meio da agiotagem do cassino financeiro mundial se transforme em dois, em três, num sem conta de bilhões como queria o liberalismo e como quer o neoliberalismo.

A salvação do mundo está num despertar para a realidade de que a selvageria do ser humano exige rédea curta nesses bichos parecidos com gente.  Como disse mestre Vinicius Bittencourt, em Falando Francamente, a convivência dos humanos se assemelha a um zoológico onde animais domésticos convivem livremente com ferozes predadores. Daí a preocupação desse cantinho de pensar com o futuro das crianças que pais irresponsáveis despejam nesse mundo satânico sem cogitar da possibilidade de vir o mundo a se encontrar em situação ainda mais feroz do que hoje para quem não nasceu com o dom do banditismo que já supera o poder do Estado e do qual é impossível deixar de ser vítima quem não conta com a proteção que paga para autoridades inúteis.

Outro ponto sobre o qual este cantinho de pensar não descuida é da inviabilidade da situação humana. Embora pessoas de sensibilidade social apontem correções para o que está errado, que na verdade é tudo, mas de nada adianta indicar a direção se a humanidade em nada difere da jumenta de Balaão na recusa a prosseguir rumo à civilização.

Apesar de ser o poder dos tais poderosos que se assenhorearam do mundo e mantém a humanidade a seu serviço, tal poder funciona graças à uma organização tão perfeita que os escravizados mostram simpatia pela condição de escravos creditando serem livres, mas livres apenas para escolher que carro, celular ou televisão comprar, mas não para deixar de comprar e nem de saber o motivo pelo qual não pode deixar de comprar.

A humanidade se encontra em tamanha brutalidade que enquanto seres humanos choram, outros, indiferentes e alegres, têm motivos para festejar ignorando haver uma força satânica que por meio dos instrumentos de comunicação os torna tão idiotizados que dão mais atenção a esportes do que à qualidade de vida.

 

 

 

 

 

 

 

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