Certa vez a imprensa noticiou que o
presidente francês, general Charles de Gaulle, passou para o acervo público um
extraordinário brilhante que recebeu de presente. Pois bem, certa vez, esse
mesmo general, homem merecedor de respeito e estima pela sua seriedade, disse
que o Brasil não é um país sério. Se ninguém por aqui ficou envergonhado com
isto, é porque realmente não somos um país merecedor de respeito como mostram
os fatos. Nesse exato momento, num ridículo de chamar a atenção, a imprensa se
divide entre notícias de crimes praticados por autoridades e notícias sobre um
tal de pacote do governo. Governo sério toma medidas por meio de pacote? Lembra
o antigo golpe do paco.
Tudo por aqui faz ver o quão distante
estamos da seriedade que a vida exige. Se a França teve um De Gaulle, a Itália
um Garibaldi como heróis, no Brasil um chofer de carro de corrida é seu herói e
escoiceadores de bola são os libertadores das republiquetas de banana.
Como se não bastasse, nossa justiça é
acusada por alguém de seriedade comprovada de comportar bandidos de toga e
nosso ex-presidente diz contar com o presidente americano para se eleger
novamente para presidir o Brasil. Então, é o presidente americano decidindo
outra vez o destino do Brasil e do Chile?
Nesse momento pipoca lá fora um
foguetório dos diabos em função de mais uma das brincadeiras com as quais os
escoiceadores de bola libertarão a américa.
Tudo isso lembra as palavras de
mestre Nietzsche de que ao adquirir conhecimento o homem paira soberano sobre
tudo aquilo que faz a alegria da turba alegre e festiva. Haverá realmente na
vida motivo para tanta alegria, foguetórios, requebramentos de quadris?
Merecerão realmente fama e celebridades nossos “famosos” e “celebridades”? Por
que não somos o país sério para dar exemplo do mundo de falsos líderes? Teriam D.
Pedro I e D. Leopoldina que deixou sua pátria para se casar com ele lutado
ambos por um Brasil como é hoje?
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