Se é que existe mais alguém que tenha
tomado conhecimento do caráter do general Charles de Gaulle, presidente da
França, não tem motivo de rancor por ter aquele monumento de honradez dito que
o Brasil não é um país sério. A estas alturas, de onde estiver, De Gaulle deve
ter chamado atenção de seus companheiros próximos, apontado para o Brasil, e
dito o seguinte: “Olha lá! Olha lá! O que foi que eu disse?”. E ao constatarem
também os demais o que diz o noticiário da imprensa, todos caíram em largas
gargalhadas. Imagem que a imprensa está noticiando que a polícia cumpre mandado
de prisões contra bandidos que se encontra nas prisões. Os policiais se
dirigindo aos presídios para prender quem apesar de já se encontrar preso,
comete novos crimes de dento da cadeia. Pode um país assim ter a compostura
necessária para merecer respeito de alguém, principalmente do general De Gaulle,
que remeteu para o acervo público um esplendoroso brilhante que recebeu de
presente?
Comprovado que está o predomínio do
mal sobre o bem, da injustiça sobre a justiça, dos maus sobre os bons, o que
resta àqueles a quem foi negado o direito de se sentirem bem, senão pedir ajuda ao deus que eles pensam existir,
mas de quem só se ouve falar?
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