terça-feira, 10 de dezembro de 2024

ARENGA 768

 

Se é que existe mais alguém que tenha tomado conhecimento do caráter do general Charles de Gaulle, presidente da França, não tem motivo de rancor por ter aquele monumento de honradez dito que o Brasil não é um país sério. A estas alturas, de onde estiver, De Gaulle deve ter chamado atenção de seus companheiros próximos, apontado para o Brasil, e dito o seguinte: “Olha lá! Olha lá! O que foi que eu disse?”. E ao constatarem também os demais o que diz o noticiário da imprensa, todos caíram em largas gargalhadas. Imagem que a imprensa está noticiando que a polícia cumpre mandado de prisões contra bandidos que se encontra nas prisões. Os policiais se dirigindo aos presídios para prender quem apesar de já se encontrar preso, comete novos crimes de dento da cadeia. Pode um país assim ter a compostura necessária para merecer respeito de alguém, principalmente do general De Gaulle, que remeteu para o acervo público um esplendoroso brilhante que recebeu de presente?

Comprovado que está o predomínio do mal sobre o bem, da injustiça sobre a justiça, dos maus sobre os bons, o que resta àqueles a quem foi negado o direito de se sentirem bem, senão   pedir ajuda ao deus que eles pensam existir, mas de quem só se ouve falar?

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