De passagem aqui pela Wikipédia vejo
que o filósofo Humberto Eco abandonou a religião para ser ateu. Como entender
os intelectuais? Vejo também dito lá, em inglês, que o intelectual G.K.
Chesterton foi o melhor escritor do século XX. Ele disse algo sobre tudo. E o
disse melhor do que ninguém mais. No entanto, na página 33 do livro Os Donos do
Mundo, de Cristina Martín Giménez, o seguinte pensamento deste mesmo tão
grandioso escritor: “Quando o homem deixa de acreditar em deus, pode crer em
qualquer coisa”. Ora, a verdade é o oposto do que pensa o intelectual porque
para se acreditar em deus é preciso ser alguém que acredita em qualquer coisa.
Não se nasce acreditando em deus, mas passa-se a acreditar por influência da
educação religiosa. Na página 25 do mesmo livro. Outra citação, de Honoré de
Balzac, que diz o seguinte: “Existem duas histórias: a oficial, mentirosa,
aquela que nos ensinam; e a história secreta, na qual se encontram as
verdadeiras causas dos acontecimentos, uma história vergonhosa”.
Por ser vergonhosa a história das
religiosidades é que o filósofo Humberto Eco se tornou ateu. Mas parece ter
demorado até perceber que a crendice é fruto da falta de conhecimento que fazia
nossos ancestrais orar par o espírito de rio que ia atravessar. vítima da mesma crendice que vitima as pessoas
que dão dinheiro ao pastor em troca de um lugarzinho no céu. É tamanha a falta
lógica desse negócio de religião – e um negócio tão lucrativo que rende até
barras de ouro, e tudo livre de imposto – que na página 11 do livro Homo Deus,
de Yuval Noah Harari, consta que muitos pensadores e profetas concluíram que a
fome, a peste e a guerra devem fazer parte do plano cósmico de deus. A ser
assim, não seria necessário varrer deus da face dos céus?
Mas a humanidade é tão queixo-duro
que um diretor do Fundo Monetário Internacional se chamava Rodrigo Rato.
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