A imprensa dá notícia de bombardeio
em hospital de Gaza que mata centenas de pessoas. Outra notícia dá conta de ter
o multimilionário candidato a presidente dos Estados Unidos sido vítima de
disparo de arma de fogo. Cá entre nós as notícias giram em torno de orgia
sexual entre a influenciadora de crianças, Xuxa, seu namorado e a cantora Ivete
Sangalo. Afora isso, roubos, assassinatos, pobreza e uma incontável modalidades
de jogos, festividades, eventos religiosos inclusive com influência de
religiosos na política em busca de barras de ouro, dízimos e poder que lhes
permita enganar mais pagadores.
Mas, com que então, é para organizar
tal tipo de sociedade que existe política? Onde estamos, gente? Como foi
permitido que nossa única moradia, o mundo, chegasse a tal depravação e
obscenidades? Onde está o povo do mundo, os chefes de famílias que nem sequer
pensa sobre o destino dos filhos? Dá impressão de ter a humanidade ter
descendido dos habitantes de Sodoma e Gomorra. Mas, então, se fosse, por que
deus não lança chuva de enxofre em brasa sobre a humanidade? Talvez porque,
como em Gênesis 18,23, algum Abraão interfira junto a deus pelos justos que há
entre os ímpios. Na humanidade, entretanto, principalmente na política, é mais
difícil a cada dia encontrar um justo. Entretanto, embora difícil, mas há deles
no meio da laia de aproveitadores indecentes que quando o tempo lhes mostrar a
verdade sobre a atividade de viver onde toda maldade acarreta um custo a ser
pago quando a sabedoria contida na verdade substituir as trevas da ignorância e
da maldade, deixando aparecer a realidade de ser no bem e não no mal que
devemos pautar nossa vida.
Mas, por que não mudar o rumo do
mundo como sugeriu o velho a sábio Marx detestado por culpa de quem faz a
opinião inocente do povo visto não lhe ser permito ter opinião própria e
amadurecida uma vez que as futilidades não lhe permitem. E embora não se saiba,
é justamente para não ter tempo de pensar sobre assuntos da mais alta
importância que existem as futilidades. Abandonam-se assuntos que dizem
respeito à superação dos males evitáveis de modo a poder experimentar alguma
felicidade e volta-se a atenção para vulgaridades de “famosos” e
“celebridades”. Embora tênue esperança não deixa cair por terra o ânimo de quem
almeja vida civilizada em virtude de haver ali e acolá quem se arvorando a
pensar outro tipo de mundo. Afinal, não é mesmo de se esperar que a maldade dos
poucos viciados em acumular fortunas. Cabe aqui a pensar no que anima os
ajuntadores de riqueza, se a ignorância ou o desejo predomina com maior nesse
tipo de pessoas, se a ignorância ou o desejo mórbido contemplar ouro. Conclui-se
daí não haver justificativa para nenhum dos dois.
Para que a vida seja agradável basta que mais
e mais pessoas saibam que o motivo de suas dores está bem aqui a olhos vistos e
não no infinito insondável dos céus. Nada mais é preciso para mudar o mundo do
que tomar consciência do papelão de bobos que é infligido à humanidade por
Midas impiedosos que, inclusive, promovem a morte com finalidade de não haver
muitas pessoas que possam pôr em risco seu reinado demoníaco. Não é com a mesma
arma dos monstros, a violência, que haverá se endireitar a vida no planeta, mas
com férrea vontade extinguir sofrimentos desnecessários, inclusive daqueles que
os promovem por não terem tido oportunidade de conhecer sabedoria, verdade e o
lado bom da vida.
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