terça-feira, 16 de julho de 2024

ARENGA 760

 

A papagaiada de microfone está em polvorosa com o atentado do candidato multimilionário americano Donald Trump. Mas, nenhuma palavra se diz a respeito de se mudar para um rumo sensato a orientação de que a humanidade é vítima. A humanidade tem sido orientada para caminhar pelo caminho errado. Acreditando que riqueza deve ser o objetivo primeira da vida, os de unhas maiores e mais afiadas acumulam tanta riqueza em prejuízo das demais pessoas que se mil vidas tivessem ainda deixariam bastante para briga de herdeiros. A humanidade deixa-se levar sem nem querer saber para onde está sendo levada em consequência de acatar sem pensar no que ouve. Por isso é que não se estabelece um ponto de equilíbrio com base na sensatez. Tudo tem de ser exageradamente muito ou exageradamente pouco. A fome, que por injustiça social mata milhares de seres humanos mundo a fora, segundo estudiosos do assunto, a obesidade mata ainda mais.

Do aprendizado contrário à paz, união, amizade, cooperatividade, veio a humanidade a se encontrar na fata de equilíbrio inaceitável pela inteligência de destruir o planeta para buscar no espaço onde morar. Incontáveis são os erros que impossibilitam viver bem, e o maior deles é o apego à riqueza e poder, justamente os requisitos impeditivos de tal tipo de vida como mostra o país mais rico e poderoso do mundo cujo povo desconhece a tranquilidade a ponto de ter os que acredita serem líderes formando fila de assassinatos ou tentativas de assassinato não obstante as imensas riquezas de tais pessoas que insatisfeitas com a vida de ricas e poderosas buscam na política outras preocupações a serem adicionas às que já têm, inclusive em questão de segurança pessoal uma vez que ao contrário do verdadeiro líder o falso líder desperta ódio que um dia e volta contra aqueles que os praticaram sem que nenhuma segurança garanta a tranquilidade que a sabedoria recomenda. Riqueza e poder demandam pratica de males sem fim e o povo americano são liderados por fazedores de males, daí sua infelicidade de pobres diabos ricos. Aqui na página 27 do livro Onze de Setembro, de mestre Noam Chomsky, tomamos conhecimento de um entre os muitos males pelos quais pagará o povo mais rico e poderoso do mundo: “Nos anos 1980, a Nicarágua foi vítima de um violento ataque conduzido pelos Estados Unidos. Dezenas de milhares de pessoas morreram. O país sofreu uma substancial devastação e jamais pôde se recuperar. O ataque terrorista internacional foi acompanhado por uma arrasadora guerra econômica, que um pequeno país, isolado do mundo por uma vingativa e cruel de uma superpotência, dificilmente poderia enfrentar, como revelaram em detalhes os principais historiadores que estudam a Nicarágua, como Thomas Walker, por exemplo. Os efeitos sobre o país foram mais severos do que a tragédia ocorrida recentemente em Nova york” (torres gêmeas).

Nenhuma segurança assegurará tranquilidade a autores de tantos males. Em entrevista recente na rádio Bandeirantes de São Paulo que apesar de ser arauto do pão e circo vez ou outra trata de assunto sério, o experiente embaixador doutor Rubens Ricúpero discorria sobre o imenso aparato de segurança que envolveu o momento em que no ano 1991 ele se dirigia à Casa Branca para entregar as credenciais ao presidente americano. O estardalhaço era tão grande que para o transporte até lá lhe foi enviada uma frota de automóveis do governo americano e que ele e sua mulher seguiram em carros diferentes. A cerca de cem metros da Casa Branca, pararam-se os carros e uma equipe os examinou minuciosamente, inclusive por baixo, em busca de bomba. No entanto, não obstante tal segurança, diz-se que o bilionário Trump foi vítima de atentado contra a vida, mas também se diz tratar de armação a fim de ganhar votos do também inocente e religioso povo americano.  A tal ponto chegou a humanidade! Política é atividade que deveria merecer elevadíssimo apreço da humanidade se uma que seu objetivo a promover bem coletivo, isto é para todo mundo. Só uma juventude livre da infoxação (intoxicação por falsas informações no dizer da fabulosa escritora Ana Cristina Giménez) poderá salvar a si e aos descendentes, se houver tempo. 

 

 

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