sábado, 20 de julho de 2024

ARENGA 761

 

 

Uma declaração do presidente americano Theodore Roosevelt constante da pág. 17 do livro O Clube Secreto dos Poderosos, de Cristina Martín Giménez, diz o seguinte: “Por trás do governo aparente está entronizado um governo invisível que não deve lealdade nem reconhece responsabilidade alguma perante os cidadãos”. Mas então, de que servem eleições em torno das quais tanto reboliço se faz, tanto dinheiro se gasta, se na verdade os eleitos são paus mandados de governantes fantoches manipulados pelos ricos donos do mundo e de tudo mais, Midas, cuja sede de riqueza é insaciável e quanto mais têm mais querem e quanto mais querem mais têm se não existe um poder superior ao deles para lhes conter a desmedida ganância?

O ex-presidente trapalhão Jânio Quadros chamou de Forças Ocultas a esse poder dos ricos donos do mundo dobre o governo. Mas se privatizaram tanta riqueza que lhes dá o poder de cobrar obediência dos governantes, qual é o papel destas pessoas que ainda acreditam em eleições? É ridículo o esparadrapo na orelha dos americanos se quem quer que venha a ser o presidente deles será mera figura decorativa com permissão apenas para superficialidades porque o verdadeiro poder, aquele do qual depende a qualidade de vida e a própria vida é exercido por um grupinho de mendigos espirituais para quem a vida existe para fazer as maldades necessárias para o ajuntamento de riqueza.

Também nada mais que ridículo é isso de soberania e direito do povo. O único direito que tem o povo é festejar e pagar contas. Viver de modo agradável está para ninguém. Se aos desafortunados cabe o destino de ser escravizado, aos escravizadores cabe o temor da rebelião dos escravizados do mesmo modo como acontecia no tempo da escravidão das pessoas negras. Por mais poder que tenha, o opressor nunca deixou de temer o oprimido, haja vista o medo que o populacho causa aos maus políticos. Por conta deste medo é que os maus políticos mantêm o povo desinteressado em política e interessado em divertimento e futilidades. Notícias sobre quem namora com quem, quem tem a mulher mais bonita, o vestido mais elegante, até notícia sobre orgia sexual há na grande imprensa como meio de ludibriar a atenção do povo que por nunca ter deixado de cair na armadilha é indiferente ao futuro dos filhos. A realidade vivida, poucos tomam conhecimento dela. São doutores professando a mesma crendice de pobres rebotalhos mentais. Apesar de ser algo de despertar curiosidade, ninguém vê nada a estranhar quando um intelectual como Ariano Suassuna diz não acreditar em nada dito por Darwin, sugerindo acreditar na criação divina. Quem despertou para a realidade da vida sabe que tal afirmação se deve ao fato de ter Ariano Suassuna como ganha pão o público pagante de suas divertidas apresentações. Sendo o público feito de povo, para não ser desagradável à massa carente de conhecimento da verdade, embora conhecendo-a, perante o público, diz não reconhecer.

A vida é só falsidades, festejamentos e falta de sensibilidade espiritual que os seres brutos da humanidade nem sabem o que é.  

   

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