Uma declaração do presidente
americano Theodore Roosevelt constante da pág. 17 do livro O Clube Secreto dos
Poderosos, de Cristina Martín Giménez, diz o seguinte: “Por trás do governo
aparente está entronizado um governo invisível que não deve lealdade nem
reconhece responsabilidade alguma perante os cidadãos”. Mas então, de que
servem eleições em torno das quais tanto reboliço se faz, tanto dinheiro se
gasta, se na verdade os eleitos são paus mandados de governantes fantoches
manipulados pelos ricos donos do mundo e de tudo mais, Midas, cuja sede de
riqueza é insaciável e quanto mais têm mais querem e quanto mais querem mais
têm se não existe um poder superior ao deles para lhes conter a desmedida
ganância?
O ex-presidente trapalhão Jânio Quadros
chamou de Forças Ocultas a esse poder dos ricos donos do mundo dobre o governo.
Mas se privatizaram tanta riqueza que lhes dá o poder de cobrar obediência dos
governantes, qual é o papel destas pessoas que ainda acreditam em eleições? É ridículo
o esparadrapo na orelha dos americanos se quem quer que venha a ser o
presidente deles será mera figura decorativa com permissão apenas para
superficialidades porque o verdadeiro poder, aquele do qual depende a qualidade
de vida e a própria vida é exercido por um grupinho de mendigos espirituais
para quem a vida existe para fazer as maldades necessárias para o ajuntamento
de riqueza.
Também nada mais que ridículo é isso
de soberania e direito do povo. O único direito que tem o povo é festejar e
pagar contas. Viver de modo agradável está para ninguém. Se aos desafortunados
cabe o destino de ser escravizado, aos escravizadores cabe o temor da rebelião
dos escravizados do mesmo modo como acontecia no tempo da escravidão das
pessoas negras. Por mais poder que tenha, o opressor nunca deixou de temer o
oprimido, haja vista o medo que o populacho causa aos maus políticos. Por conta
deste medo é que os maus políticos mantêm o povo desinteressado em política e
interessado em divertimento e futilidades. Notícias sobre quem namora com quem,
quem tem a mulher mais bonita, o vestido mais elegante, até notícia sobre orgia
sexual há na grande imprensa como meio de ludibriar a atenção do povo que por nunca
ter deixado de cair na armadilha é indiferente ao futuro dos filhos. A realidade
vivida, poucos tomam conhecimento dela. São doutores professando a mesma
crendice de pobres rebotalhos mentais. Apesar de ser algo de despertar
curiosidade, ninguém vê nada a estranhar quando um intelectual como Ariano
Suassuna diz não acreditar em nada dito por Darwin, sugerindo acreditar na
criação divina. Quem despertou para a realidade da vida sabe que tal afirmação se
deve ao fato de ter Ariano Suassuna como ganha pão o público pagante de suas
divertidas apresentações. Sendo o público feito de povo, para não ser
desagradável à massa carente de conhecimento da verdade, embora conhecendo-a,
perante o público, diz não reconhecer.
A vida é só falsidades, festejamentos
e falta de sensibilidade espiritual que os seres brutos da humanidade nem sabem
o que é.
Nenhum comentário:
Postar um comentário