Enquanto o Papa faz orações pelos sofredores do Rio Grande do
Sul e os monstros cuja felicidade é lucrar não importa como se regozijam com a
reconstrução dos estragos, são anunciadas mais chuvas e novas destruições e
sofrimentos infelizmente serão inevitáveis. No entanto, como burrice e maldade
são termos amenos para tratar de monstros, enquanto nossos irmãos gaúchos
padecem, importantes jornais perguntam se você sabe o triste motivo do divórcio
de um casal de pessoas de nenhum valor, mas que o pão e circo considera “famosos”
ou se conhece a mansão de outra nulidade em intelectualidade ou a tamanho da
riqueza de mais outra. O que está acontecendo com a humanidade, especialmente
com este exuberante país que só não é maravilhoso pela péssima qualidade de seu
povo?
A humanidade em peso se encontra em
estado de tamanha apatia que indica demência ou loucura porque só demente ou
louco pode ser indiferente ante crimes contra si. Se o extermínio é um crime contra a
humanidade, a exclusão impiedosa que a ninguém mais interessa a não ser os
próprios excluídos, ainda assim, uma vez privados propositalmente do
conhecimento de sua exclusão por uma alienação criminosa adredemente engendrada
por um sistema educacional que aliena da verdade social, buscam no céu alívio
para a doença do abandono pela sua sociedade em festa de eleições onde serão
escolhidos em vez dos melhores, os menos piores que, na verdade, são nenhuns
dada a impossibilidade até este momento de haver alguém, principalmente do meio
político, capaz de liderança. Com uma juventude tão alienada que um celular
importa mais do que o futuro de seus filhos, fica cada vez mais distante a
possibilidade de uma cultura diferente desta que valoriza quem não tem valor e não
valoriza quem realmente o tem. Assim é difícil. Todavia, a esperança Pandora
conseguiu manter na caixa.
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