quarta-feira, 5 de fevereiro de 2025

ARENGA 782

 

Aproximadamente 14 bilhões de anos atrás, a matéria, a energia, o tempo e o espaço começaram a existir em função do que chamamos de big bang. Chamamos a história desses elementos fundamentais do nosso universo de Física.

Cerca de 300 mil anos após seu surgimento, matéria e energia começaram a se condensar em estruturas complexas chamadas átomos. Logo depois esses átomos se combinaram e formaram moléculas. Chamamos a história dos átomos, das moléculas e suas interações de Química.

Há quase 4 bilhões de anos em um planeta chamado Terra, certas moléculas se combinaram em estruturas grandes e complicadas que chamamos de organismos. Chamamos a história dos organismos de Biologia.

Então, por volta de 70 mil anos atrás, um tipo específico de organismo – os seres humanos – começou a formar estruturas ainda mais elaboradas: as culturas. Chamamos o desenvolvimento das culturas de História.

Assim começa o primeiro volume do livro em formato de gibi, intitulado SAPIENS, com subtítulo O Nascimento da Humanidade, do genial historiador Yuval Noah Harari, criador do termo REALIDADE IMAGINADA, ao que parece, apenas para pessoa jurídica, mas que acabou sendo uma realidade na qual vivemos, apenas imaginada porquanto tudo em que se acredita não vai além da imaginação. Quando o presidente Lula diz lamentar o aumento de combustíveis que atrapalha o trabalho de combater o aumento dos preços dos alimentos, está demonstrando a realidade de ser irreal esperar do governo bem-estar social por ser nada mais nada menos do que uma realidade apenas imaginada. Se a um chefe da nação cabe apenas lamentar é por ser ele tão inútil quanto o deus que a massa de torcedores, bailarinos de axé e frequentadores de igreja tem na bola onde quem pensa tem cabeça. Segundo santo Agostinho, deus não criou o mal, mas o homem, sim. Tendo livre arbítrio para escolher, o homem teria escolhido o caminho do mal. No entanto, se deus não quer o mal e o homem o impõe sobre a vontade divina é porque o o poder de deus foi subjugado pela vontade do homem assim como o aumento de combustíveis é superior ao poder do chefe da nação que assim não justifica sua existência de chefe assim como também para nada adiante o deus que não quer o mal que existe porque o homem quer. Para que, então, a dinheirama doida gasta para homenagear deus e para manter os palácios e a ostentação de um governo que, como disse Thomas Paine, faz aumentar o sofrimento de quem vive num desgoverno ao lembrar que são estes mesmos sofredores que fornecem os meios para manutenção de um governo que serve apenas para lamentar em vez de impor aquilo que é preciso fazer.

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