Aproximadamente 14 bilhões de anos
atrás, a matéria, a energia, o tempo e o espaço começaram a existir em função
do que chamamos de big bang. Chamamos a história desses elementos fundamentais
do nosso universo de Física.
Cerca de 300 mil anos após seu
surgimento, matéria e energia começaram a se condensar em estruturas complexas
chamadas átomos. Logo depois esses átomos se combinaram e formaram moléculas. Chamamos
a história dos átomos, das moléculas e suas interações de Química.
Há quase 4 bilhões de anos em um
planeta chamado Terra, certas moléculas se combinaram em estruturas grandes e
complicadas que chamamos de organismos. Chamamos a história dos organismos de
Biologia.
Então, por volta de 70 mil anos
atrás, um tipo específico de organismo – os seres humanos – começou a formar
estruturas ainda mais elaboradas: as culturas. Chamamos o desenvolvimento das
culturas de História.
Assim começa o primeiro volume do
livro em formato de gibi, intitulado SAPIENS, com subtítulo O Nascimento da
Humanidade, do genial historiador Yuval
Noah Harari, criador do termo REALIDADE IMAGINADA, ao que parece, apenas para
pessoa jurídica, mas que acabou sendo uma realidade na qual vivemos, apenas
imaginada porquanto tudo em que se acredita não vai além da imaginação. Quando
o presidente Lula diz lamentar o aumento de combustíveis que atrapalha o
trabalho de combater o aumento dos preços dos alimentos, está demonstrando a realidade
de ser irreal esperar do governo bem-estar social por ser nada mais nada menos
do que uma realidade apenas imaginada. Se a um chefe da nação cabe apenas
lamentar é por ser ele tão inútil quanto o deus que a massa de torcedores,
bailarinos de axé e frequentadores de igreja tem na bola onde quem pensa tem
cabeça. Segundo santo Agostinho, deus não criou o mal, mas o homem, sim. Tendo
livre arbítrio para escolher, o homem teria escolhido o caminho do mal. No
entanto, se deus não quer o mal e o homem o impõe sobre a vontade divina é
porque o o poder de deus foi subjugado pela vontade do homem assim como o aumento
de combustíveis é superior ao poder do chefe da nação que assim não justifica
sua existência de chefe assim como também para nada adiante o deus que não quer
o mal que existe porque o homem quer. Para que, então, a dinheirama doida gasta
para homenagear deus e para manter os palácios e a ostentação de um governo
que, como disse Thomas Paine, faz aumentar o sofrimento de quem vive num
desgoverno ao lembrar que são estes mesmos sofredores que fornecem os meios
para manutenção de um governo que serve apenas para lamentar em vez de impor
aquilo que é preciso fazer.
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