O “penso, logo existo, de Descartes é
tão sem fundamento quanto também sem fundamento algum tem sido a mesmice da
atividade política dividida entre direita, centro e esquerda sem que nenhuma
destas facções seja capaz de promover o tão almejado bem-estar social. Assim
como Descartes põe a capacidade de pensar como condição para existir, o que é
inverídico porque aquilo que não pensa não existisse, do mesmo modo, a política
põe desenvolvimento econômico como condição para bem-estar social o que também é
inverídico uma vez que o desenvolvimento econômico destrói o meio ambiente para
criar uma riqueza sem função social porque vai parar no parasitismo dos
infernos fiscais em consequência de insanidade de viciados em ajuntar riqueza
do qual não escapa nenhum dos falsos líderes do mundo como mostra a corrida que
eles correm para levar seu país a ser o primeirão em poder e riqueza ainda que
sacrificando a juventude em guerras fraticidas que elevaram os Estados Unidos a
vitórias ensandecidas.
Ninguém ainda foi capaz de ajuntar
tanta riqueza como o governo americano que por desconhecer obstáculo nesse
sentido nunca foi o lugar para se desejar viver quem pode viver fora de lá. No
Plano Marshal, por exemplo, o governo americano que não sofreu destruições
materiais em seu território salvo cerca de quatrocentas mil vidas, o que é
irrelevante para os falsos líderes do mundo, com o Plano Marshal os Estados
Unidos encheram a burra de dinheiro emprestando montanhas de dólares aos países
destroçados para que reconstituíssem os estragos, comprando das empresas americanas
o material necessário para reconstruir os danos que não foram poucos.
Ao ser indiferente ao tamanho do
lucro auferido, a cultura do venha a mim e os outros que se danem penaliza quem
necessita ser socorrido e beneficia as bestas humanas que impiedosamente
aproveitam-se de sufoco de um povo inteiro para levar vantagem. Uma das maiores provas da
inexistência de divindades é a imagem de Cristo sobre a carteira de gerentes de
bancos.
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