quarta-feira, 26 de fevereiro de 2025

ARENGA 791

 

O ministro Joaquim Barbosa, aquele que honrou o cargo de ministro e presidente do Supremo Tribunal Federal onde teria entrado por mérito em vez de pela política como uns e outros que por lá, como todo aproveitador, apesar de ter entrado pela janela dos fundos, sente-se à vontade.  Principalmente no julgamento do rumoroso Escândalo do Mensalão, O doutor Joaquim Barbosa, com a justa admiração que fez por merecer, talvez tivesse perdido duas oportunidades monumentais de ser ainda maior motivo de orgulho do que já é não só para seus descendentes, mas também para os poucos homens honrados deste pobre e ao mesmo tempo tão rico país de triste sorte que não obstante a roubalheira e  o desperdício de montanhas de dinheiro, ainda assim sobra dinheiro para as esmolas do governo que faz cortesia com o chapéu de quem paga imposto.

 Uma das duas oportunidades talvez perdidas por doutor Barbosa a que nos referimos ali acima seria mostrar o valor de sua raça à cambada de imbecis do mundo inteiro que torce o nariz para quem tem a pele negra. Fosse a humanidade feita de Joaquins Barbosa, Miltons Santos e Luthers King o mundo não seria essa desgraceira de pasmaceira que é. A segunda oportunidade seria impor como presidente da república, pela primeira vez na História do Brasil uma política praticada para o bem da sociedade. Mas, qual do “talvez”? Por que a dubiedade? Seguinte: diante do que tem acontecido com quem quer política sadia e justiça social, pode ser que a única oportunidade perdida por mestre Joaquim Barbosa tivesse sido a de ser difamado e perseguido como aconteceu com Sérgio Moro, Deltan Dallagnol e Marcelo Bretas, ou até de perder a vida como aconteceu com a missionária Dorothy Stang, Marielle Franco, Toninho do PT e Celso Daniel, sob a mais perfeita indiferença da justiça e do povo em função do analfabetismo político uma vez que para a laia de torcedores, foliões, “celebridades” e “famosos” só se morre por determinação de deus. Da política, impossível.

 

 

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