A
filosofia, na verdade, é uma trapalhada tão grande que nós leitos devemos ficar
apenas na superfície, em coisas simples. Nem há necessidade de conhecer o
propósito da filosofia do que nos diz sua definição de ser amor ao saber, ao
conhecimento. É o que basta para nos poupar da ignorância e da inocência que
tanto prejudica a humanidade.
Olha só que coisa interessante. Ainda hoje uma jornalista
escreveu matéria intitulada OS INTELECTUAIS QUE ME PERDOEM, MAS ACREDITO EM
DEUS. Depois de aprender com a filosofia o que mestre Sócrates nos ensinou da
importância da análise da vida, quem aprendeu a lição percebe que a jornalista
comete ato falho ao se desculpar perante os intelectuais porque isto significa que ter grandes conhecimentos das
coisas da vida, que é como podemos entender a qualificação de intelectual, ela
afirma que a crença em deus é própria de quem não é intelectual. Isto é, ela
demonstra a realidade de haver maior desconhecimentos da vida entre pessoas sem
intelectualidade, pouco conhecimento.
A esse respeito, aliás, o jornal
Tribuna da Bahia tem estampado fotos das inúmeras festas de lavagem de escadas
de igrejas, de Iemanjá, e, hoje, da lavagem de Itapuã. As fotos mostram para os
bons entendedores que a multidão é feita por pessoas do povão inocente por
conta de ter aprendido as inverdades que os meios de comunicação lhe insuflam
na mente e que é justamente o público cativo da crendice. Foi o que confirmou a
jornalista quando pediu desculpas aos intelectuais por acreditar em deus.
Desta forma, estando na falta de
conhecimento a fonte dos males do mundo, como asseverou mestre Bertold Brecht,
cabe a esta juventude dinâmica e tão terrivelmente preocupada com o futuro dos
descendentes que nem mesmo se deixa envolver com celular tamanha é a vontade de
endireitar a política do mundo e pô-la em mãos de líderes autênticos como os
que há entre os jovens (quem sabe se não acontece?) que logo, logo, esta mesma
juventude esperta vai trocar por outro o sistema educacional montado para manter
o povo longe do discernimento.
Desse modo, o maior benefício que
podemos auferir na filosofia é nos apegar ao prestígio que ele atribui ao saber.
Não vale a pena descobrir o que quer dizer o filósofo que afirma ser impossível
ao superveloz Aquiles vencer uma corrida contra uma tartaruga e que nenhum de
nós pode atravessar uma sala. Isso, pode ser deixado de lado. É melhor.
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