Supondo haver milagres e que um deles
viesse a fazer brasileiro ter vergonha na cara cínica, causaria comoção social
no Brasil a declaração pública do ladrão Lula (segundo o livro O Chefe) dizendo-se
o mais honesto dos brasileiros. No entanto, não sabendo o que é nobreza de
caráter, nenhum brasileiro sentiu-se incomodado ao ter sua honestidade posta em
cheque ao ser considerada inferior à de um larápio que sem trabalhar saiu da condição de
pau-de-arara para o miliardário a que se refere o insuspeito doutor Hélio Bicudo e que só não está na cadeia graças à canalhice dos cavaleiros negros mambembes do STF. O fato de ninguém se
incomodar em ser equiparado a ladrão (veja-se a respeito o livro O Chefe) significa
duas coisas: ou todos os brasileiros são realmente ladrões ou são tão cínicos
que não se sentem ofendidos em ter sua honestidade considerada inferir à de um ladrão.
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Se, porém, em vez de dotar de
vergonha os brasileiros, o milagre pusesse nariz de Pinóquio e tornasse de um
vermelho vivo uma banda da cara dos brasileiros ladrões, quantas autoridades ficariam
fantasiados para o carnaval fora do carnaval?
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Na página 202 do livro O Fim Do Poder
está dito que armas, dinheiro e astúcia são as ferramentas com as quais se
constrói uma sociedade política e economicamente estável. Sendo assim, em
termos de evolução civilizatória nenhuma diferença há entre a cultura contemporânea
e a dos tempos bárbaros de Alexandre Magno.
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No Youtube, obscuro pau-mandado do
sistema, figura tão minúscula quanto sua personalidade, denigre a imagem
luminosa do Grande Mestre do Saber Paulo Freire, laureado por quarenta países
do mundo em função de seu ideal de um sistema educacional que estimulasse nas
crianças a capacidade de raciocinar. Como disto resultaria em eleitores que
soubessem votar certo, tal ideia é satanizada por compinchas dos parasitas que se aproveitam de um sistema podre de administração pública para se locupletar.
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No Youtube, com linguagem tão chula
quanto a personalidade, papagaio de microfone expelia até pelos poros
impropérios contra os comunistas assassinos de milhares de seres humanos no dizer daquela figura insignificante. No
entanto, os inimigos do comunismo assassinam muito mais. Só Hitler assassinou
milhões, e a pobreza decorrente da privatização da riqueza pública pelos avaros anticomunistas mata mais ainda de fome, violência e doenças
curáveis.
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É por não raciocinar, como sabia o
perseguido Paulo Freire, que a brutalidade ainda é tão exuberante que a
terceira guerra mundial só não pipoca porque os beligerantes sabem que se
autodestruirão mutuamente tamanho é o poder de fogo de cada lado.
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É por não raciocinar que a opinião da
juventude, o maior poder do mundo, foi anulado e é indiferente à contradição
entre a obrigatoriedade de se viver em sociedade e, ao mesmo tempo, predominar
tamanho egoísmo que dá origem a um sistema financeiro parasitário por meio do
qual a riqueza do mundo que devia ser usada em comum se encontra privatizada
num mundinho dourado de avaros Reis Midas.
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Paulo Freire sabia que por não raciocinar
é que fica fácil fazer da juventude um povo sem ideal, destinado a ter a vida dos
irracionais, limitada a comer, cagar, reproduzir e, como o burro-de-carroça,
trabalhar para produzir uma riqueza da qual, segundo Lula, os pobres não participam por não merecerem nada mais do que o necessário para sobreviver.
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Acompanhar os ensinamentos dos
Grandes Mestres do saber faz raciocinar e descobrir que em vez de deus é a
política que dita o destino do mundo. Como um povo que raciocina não permitiria
uma sociedade parasitada por rufiões do sistema financeiro, para evitar que o
povo venha a ter tal conhecimento, denigre-se a imagem de quem quer que se
manifeste por justiça social.
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É por não raciocinar que pais de
família são indiferentes a que depois de ralar por anos a fio e se tornarem
profissionais em qualquer atividade seus filhos apenas conseguem o necessário para
sobreviver enquanto vagabundos e incapazes de fazer um O com um copo enriquecem e viram “famosos”,
“celebridades” e reis de pau oco exercendo atividades de nenhuma importância social.
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No livro O HORROR ECONÔMICO a
intelectual Viviane Forrester atribui à economia os males do mundo. No livro O
HORROR POLÍTICO, entretanto, estes males são atribuídos à política pelo
intelectual Jacques Généreux, o que lembra uma tal de redoma de vidro de que
ouvi professores falar na faculdade, de onde intelectuais veem o mundo de modo
diferente das pessoas que participam da realidade da vida. Se é a política praticada
pelos homens que monta o sistema econômico, todos os males que afligem a
humanidade decorrem é da estupidez humana que em vez de ter a riqueza como meio
de proporcionar bem-estar social a considera privilégio dos poucos Reis
Midas do mundo. Enquanto o homem for o lobo do homem, a política montará uma
economia da qual resultará gatos pingados super trilionários e imensa massa de
frequentadores de igreja, axé e futebola nas mesmas condições do
burro-de-carroça, com o necessário apenas para sobreviver, como afirma Lula, sob
entusiásticos aplausos que denunciam estupidez de quem aprova tamanha burrice.
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Tá demorando mais que o necessário
para a desmoralização fazer o STF e a política caírem de podres.
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Tem esse negócio de sobrevoar
lamaçal, não sinhô. Tem mais é que meter o pé presidencial na lama e ajudar
tirar cadáveres de lá de dentro. Quem manda comprar deputados com o dinheiro de
fazer obras de prevenção?
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Joaquim Barbosa e Sergio Moro não têm
chance de sucesso político. Para isso depende de partidos políticos, antro de bandidos que fogem deles como o diabo foge da cruz.
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Encarar o mundo e a vida como resultantes de processo
evolutivo do qual não participa inteligência, isto é, deus, fica mais fácil
de entender o mundo e a vida. A violência sexual, por exemplo, que sociólogos, teólogos e
juristas tagarelam a respeito, nada mais é que reflexo da lembrança do tempo em
que não havia diferença entre humano e bicho. Como o macho é mais forte fisicamente,
uma vez tomado pelo desejo irresistível de penetrar uma fêmea, era normal fazê-lo
independentemente de querer ela ser penetrada. O fato de ter sido convencionado
ser ilegal o ato sexual sem o consentimento da fêmea não anulou no
macho moderno a lembrança do tempo em que inexistia a restrição.
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A economia, também motivo de
infindáveis tagarelices inúteis, fica fácil de ser entendida a partir de uma comunidade
dos tempos de homem-bicho, como faz Eduardo Moreira nas páginas 29 a 34 do seu
pequeno grandioso livro Desigualdade. Ele imagina uma comunidade
primitiva recém-instalada em um lugar, cuja manutenção depende da única riqueza
de que dispõe e que consiste em frutos, água, caça e a mão de obra necessária
para colher, caçar, transportar e tornar estes bens passíveis de uso por todos
tendo em vista que o grupo é forte se são fortes os indivíduos que o compõem.
Desta forma, como diz o Mestre do Saber, a riqueza não é um fim em si mesma.
Seu fim é assegurar o bem-estar coletivo. Daí que a existência de ajuntadores
de riqueza privada, monstros de cuja boca escorre baba de dragão, está em total
desacordo com a finalidade da riqueza produzida pela coletividade humana.
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Justiça no Brasil com Z, como diz a
Rádio Bandeirantes AM de SP do orgulho gay, é tão aleijada que um desvalido é
privado da liberdade por roubar um pão de um rico enquanto um rico como Geddel
é mandado para casa depois de roubar tanto dos pobres que só num cuecão do
tamanho de um apartamento na Graça escondia cinquenta e um milhões.
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Cachorrinhos são de imensa
amistosidade e fofura. O pelo é de uma maciez impressionantemente agradável e
eles têm prazer em deixar que os acariciemos. Contudo, fica entre o ridículo e
o engraçado seus donos com um saquinho de plástico em uma das mãos, a outra
dentro de outro saquinho de plástico recolhendo os toloquihos de cocô que eles
vão depositando nas calçadas.