Os pedidos de medidas protetoras do
meio ambiente pela juventude francesa ao ora reeleito presidente e a esperança insistentemente
presentes na imprensa em novidades de melhores condições com um advento de
pós-capitalismo são tão inúteis quanto as orações do Papa pela paz no mundo. Tais
esperançosos parecem desconhecer a triste realidade de ser tão grande o poder
dos parasitas acomodados na situação atual que nada será mudado se o povo que
tem o poder de fazer a mudança não tá nem aí para mudança nenhuma. Algum dia será
dada razão a esse cantinho de pensar quanto à sua afirmação de que sem mudar o
elemento asqueroso povo para a condição de gente, nada mudará.
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Na coluna Opinião do jornal Estado de
São Paulo, a matéria intitulada ATACAR A DEMOCRACIA É CRIME, dá notícia de que a
PGR e o STF afirmam que a imunidade parlamentar não inclui agredir a democracia
e o livre funcionamento das instituições. Pensam estas autoridades entre aspas
estar se dirigindo a completos idiotas? Para começo de conversa, a imunidade
parlamentar é uma excrescência à qual uma autoridade que merecesse respeito, em
vez de a ela se referir com naturalidade, condená-la-ia como artimanha de
evitar que bandidos ricos fossem para a cadeia. Em segundo lugar, a democracia
é atacada por estas mesmas autoridades entre aspas ao atuarem aberta e
despudoramente em proteção do banditismo que se assenhoreou da política. É,
pois, com cinismo que tanto a PGR quanto o STF fingem defender uma democracia
tão mambembe quanto os integrantes destas instituições. A que raio de
democracia se referem, se o próprio STF jogou no lixo o princípio
constitucional de serem todos iguais perante a lei ao dizer cinicamente no
julgamento do Mensalão que bandidos grã-finos não devem ir para as mesmas cadeias
imundas lotadas de bandidos pobres? Não havendo cadeias luxuosas no país, tais
bandidos devem voltar para suas casas, concluem os cavaleiros negros mambembes
do STF, certamente para que pudessem desfrutar do dinheiro roubado da
sociedade, o que efetivamente tem ocorrido.
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O “é preciso”, tão comum na imprensa,
só não é mais cansativo e nauseante do que o “eu acho” da papagaiada de
microfone e cientistas de politicagem. Quem acha não tem certeza e ciência não
admite dubiedade. Tem de ser taxativa. Um cientista estará condenado ao ridículo
se disser que acha que os pulmões são responsáveis pela oxigenação do sangue ou
que fumar os impede de realizar seu trabalho.
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Na assembleia estadual paulista,
antiga terra da garoa e atual terra do orgulho gay, um deputado declara que uma
sua colega será reeleita porque o fato de ter tido a bunda apalpada em plenário
por outro deputado chama atenção do eleitorado e renderá voto por conta da
bunda manuseada. Quer dizer, então, que a mentalidade desse eleitorado se
encontra em tamanho estado de mediocridade que tem putaria por meritória? Para
que putaria assuma a divina sublimidade a que faz justiça é preciso que a
mulher esteja participando prazerosamente e entre quatro paredes. Se, não em
público, muitíssimo menos num local onde se acredita merecer a nobreza da
responsabilidade de elaborar as leis que regulamentam o comportamento social. Mas,
da cultura do venha a mim e os outros que se danem a putaria faz parte das
instituições, inclusive a da família quando diante da televisão. na Suíça,
segundo notícia no jornal O Estado de São Paulo, banqueiro é preso por
envolvimento fraudulento em clube de strip-tease. Ao praticar putaria em
público, os legisladores paulistas dão péssimo exemplo aos jovens que os
substituirão.
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Na sociedade brasileira, aculturados
apresentadores de programas chulos de televisão e ex-presidiários se apresentam
com chance de vitória a candidatos aos mais importantes cargos políticos. Tamanha
é a esculhambação que o escritor e jornalista da Folha de São Paulo, Ruy
Castro, em matéria intitulada O JOIO E O JOIO, numa alusão à história de separar
do trigo a impureza (o joio), com faro de bom jornalista e capacidade de
encaixar humor em assunto sério, o que torna agradável a leitura, atributo de
grandes escritores a exemplo de Machado de Assis, Eça de Queiroz, Zé Saramago,
e mais gatos pingados, disse o Ruy que o joio vai acabar pedindo separação.
Realmente, a falta de compostura das autoridades entre aspas chega a níveis tão
alarmantes que pessoas honradas acabarão pedindo separação da escória que por
ter transformado em banditismo as ciências política e econômica se fizeram
merecedoras de impropérios de baixíssimo calão tanto da parte do povo quanto
entre as próprias autoridades entre aspas. Não resta dúvida quanto a ter a
política se tornado uma grandessíssima esculhambação, debaixo das barbas de uma
juventude tão submissa aos desmandos que é jovem apenas de corpo.
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Na página 59 do livro JANGO E O GOLPE
DE 1964 NA CARICATURA, do historiador brasileiro Rodrigo Patto Sá Motta, consta
que João Goulart era acusado de demagogo e de ser um político inescrupuloso e
capaz de explorar o sentimento de frustração dos pobres em benefício próprio.
No entanto, sendo os líderes políticos responsáveis pela administração pública
que por sua vez é culpada por se encontrar o mundo em tamanha petição de
miséria que pipocam guerras, bombas, rajadas de metralhadora, facadas,
alastram-se pobreza, doenças, violência, apodrecem as águas, o ar se torna
irrespirável e os alimentos se tornam cancerígenos, e sendo os líderes
religiosos responsáveis pela religiosidade que por sua vez é responsável por
tamanho atraso mental que leva as pessoas a conversar com estátua e comprar
feijão milagroso, é de se concluir logicamente que as qualidades negativas
atribuídas ao coitado do Jango (de saudosa memória se comparado com que temos
hoje) também estão presentes tanto nos líderes políticos quanto nos religiosos.
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Nas páginas 78 e 79 do livro A Coroa,
A Cruz E A Espada, de Eduardo Bueno, consta que no Brasil Colônia eram
proibidos os livros, as universidades, a imprensa, debates culturais, e que a
inteligência brasileira era controlada pela Companhia de Jesus. Estudantes leem
isto sem que lhes ocorra ter por objetivo estas coisas manter no ar a peteca do
atraso mental e do conformismo à servidão pela ação nefasta dos jesuítas de
triste memória, que custaram ao genial Marquês de Pombal pela nobreza de
escorraçá-los, ser escorraçado pela louca e beata D. Maria I. Cabadaí tem gente
que diz ser exagero desse cantinho de pensar afirmar não só de ser maior a
religiosidade onde também é maior a ignorância, mas também de ser a
religiosidade aliada da má política que leva vantagem com o conformismo ao
sofrimento proveniente da cultura do venha a mim e os outros que se danem.
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Respeitar a religiosidade corresponde
a ser indiferente aos males que por ignorância vitimam a humanidade. A
religiosidade, a exemplo do que fez Nietzsche, deve ser combatida em nome do incremento
espiritual necessário ao advento da civilização, portanto, da harmonia social. Uma
vez que solidariedade é imprescindível à vida comunitária, não estaria sendo
solidário quem se negasse a levar algum esclarecimento a nossos irmãos tão
desprovidos dele que desperdiça seu minguado dinheiro contribuindo para riqueza
de pastores safados pagando dízimos ou comprando bíblias pensando que elas
representam proteção. Assim, em termos de civilização, procede melhor quem
combate a religiosidade. Não fazer isso proceder como alguém que se negasse a
avisar alguém de se encontrar sob ameaça de perigo até então desconhecido por
este alguém sob ameaça. Por falta de convencimento é que a humanidade se
encontra ameaçada de ficar sem os recursos naturais dos quais depende sua
existência. E tudo fica ainda pior quando se sabe que o convencimento da
religiosidade, fonte da ignorância, é passado de pai prá filho desde que se tem
notícia da invenção de deus. Dos males decorrentes deste procedimento não escapam
nem as pessoas de ambientes de grandes conhecimentos literários e
intelectualidade, a exemplo do conselho que o grande economista e autor de
vários livros esclarecedores, Joseph E. Stiglitz, na página 390 do já citado
livro O Mundo Em Queda Livre, diz ter recebido de seus pais na adolescência,
quando cogitava de qual profissão adotar mais tarde: “Use a cabeça que deus lhe
deu para decidir” ter-lhe-iam dito seus pais. Se até entre pessoas tão nobres
em conhecimento a falsa ideia de deus predomina, que dizer, então, ente o
rebotalho que escreve “foi deus que mim deu” em carrinhos ordinários. A esta
realidade acresce o agravante de serem tais pessoas ignorantes que por meio do
voto elegem gente até por ter tido a bunda apalpada. A ignorância deve ser
combatida, nunca respeitada.
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Na página 34 do livro Se Não Fosse O Cabral,
de Tom Cardoso, consta que ao ser criticado por receber propina em troca de
isenção de imposto o governador marginal adorado pelos “espertos” cariocas
alegou estar seguindo o procedimento do governo petista que entre 2011 e 2014 concedeu
principalmente para o setor automotivo renúncia fiscal no valor de sessenta
bilhões de reais. Cabadaí vem prá cá com essa conversa fiada de dizer que na
cultura do venha a mim o objetivo da economia não seja prejudicar o pobre e
beneficiar o rico, realidade confirmada também na página 13 do livro O Mundo Em
Queda Livre, de Joseph E. Stiglitz, onde declara o respeitadíssimo economista (o
mesmo cujos pais incutiram a mentira deus) hoje ensina ao mundo que entre os
anos 1970 e 2007 ocorreram cento e vinte e quatro crises do sistema financeiro
em países em desenvolvimento, resolvidas todas elas pelo governo. E de onde sai
o dinheiro que o governo passa para os ricos agiotas do sistema financeiro quando
em crise senão dos mais pobres do povo uma vez que os ricos sonegam impostos?
Prá todo canta que se volte, lá está o velho e sábio Marx a lembrar
zombeteiramente: Eu não avisei que o mundo precisa ser mudado?
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Nas páginas 73 e 133, do livro Os Onze, de
Felipe Recondo e Luiz Weber, constam, respectivamente, as seguintes declarações:
do ministro do STF Luiz Fux de dever a Sergio Cabral sua nomeação para o cargo
de ministro do ridículo STF. Do ex-ministro também do ridículo STF Nelson Jobim,
de dever a Fernando Henrique Cardoso a sua nomeação para aquela “Suprema Corte”.
Sendo notórios tanto o mau caratismo do político quanto que quem com porcos se
mistura farelos come, não é o caso de se perguntar onde teria ido parar a
exigência constitucional de reputação ilibada e notório saber jurídico para que
alguém pudesse ocupar tal cargo?
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Ainda sobre o STF, quando, segundo
consta das páginas 238 e 239 do livro O Mensalão, de Merval Pereira, ministros
do STF, supostamente guardiões da Constituição Federal, sob argumentos
deslavada e cinicamente tendenciosos, procederam claramente de modo a evitar a
prisão de ladrões do colarinho branco, não estariam esfarrapando o cansativamente
repetido respeito à constituição insistentemente martelado pela papagaiada de
microfone e cientistas de politicagem?
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Na página 20 do livro A Ditadura
Escancarada, de Elio Gaspari, consta que apenas no segundo semestre de 1970
explodiram 140 bombas nos Estados Unidos e que em 197l, na Irlanda,
detonaram-se mais de mil bombas, e as forças de segurança perderam 59 homens em
combate. Isto não significa ser uma grande bobagem falar em povo civilizado e
nem faz repensar a ojeriza ao velho Marx por afirmar que o mundo carece de
modificação?
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Tanto embuste a envolver a humanidade
faz lembrar Honoré de Balzac e sua afirmação de haver duas histórias: a
história oficial, mentirosa, aquela que nos insinuam, e a história secreta, na
qual se encontram as verdadeiras causas dos acontecimentos, uma história
vergonhosa. Diz o sábio autor de A Comédia Humana, título que devia ter sido
antecedido da expressão A Ridícula. Sendo mentirosa a história que nos contam e
na qual baseamos o comportamento, é o caso de buscar a história verdadeira para
ter nela a base do comportamento vez que comportamento baseado numa história falsa
resulta em uma juventude tão mediocremente alheia à realidade que é incapaz de
perceber ter sido induzida a se conformar na condição de eterna hospedeira de
parasitas de todos os tipos.
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Para confirmar que no mundo tem bobo
prá tudo, o livro recém-lançado LAVAGEM CEREBRAL, para o qual abundam
injustificados elogios, principalmente pela precocidade do autor que aos 34 de
idade já devia saber que nem todos os leitores do mundo são tão bobos a ponto
de não serem capazes de distinguir entre mentira e verdade. O livro resulta de
aprendizado na escola do Frankenstein americano da bunda branca Henry Kissinger
que ensina ser ideal a competição, falsidade desmentida pelos primitivos que
percebendo ser melhor a cooperação, abandonaram o isolamento e formaram
comunidades, comportamento natural mais sábio do que o comportamento atual do
venha a mim e os outros que se danem. O livro considera lavagem cerebral o que
na verdade é limpar os efeitos danosos da lavagem cerebral que convenceu a humanidade de ser certo o que é errado, foi legalizada a violência dos assassinatos
em campos de batalha para proveito de irresponsáveis chefes de estado que festejam em
rodas elegantes vitórias de subordinados, jovens que foram convencidos a
considerar inimigos outros jovens que apesar de nenhum mal lhes ter feito, estraçalham-se mutuamente em campos de batalha. Na página 13,
entre bobagens de todos os tipos, o autor se mostra horrorizado porque um
professor argumentou não haver imoralidade em sacrificar nascituros
deficientes. Tal ideia, apesar de natural no reino animal, realmente causa
espanto. Entrementes, não espanta aos medíocres lambe-botas divinas o sacrifício no mundo inteiro de milhões de fetos no estado mais avançado, quando crianças, por desnutrição e doenças dela decorrentes,
em função de estar o dinheiro de evitar tamanha monstruosidade dormindo inutilmente
em mãos de parasitas graças ao sistema injusto que o "jovem" balzaquiano escritor procura justificar. Na página 21 deste "maravilhoso" livro nas declarações de intelectuais constantes de suas capas, o autor repudia a maldade terrorista que matou civis
nas Torres Gêmeas, ignorando ou fingindo ignorar os inúmeros civis que seu país
matou e mata mundo afora para tomar petróleo. Além disso, estaria a matança justificada
desde que se transformasse civis em militares? Na página 23, condena o escritor
Paul Ehrliche, segundo a Wikipédia considerado pai da quimioterapia, por ter
comparado o Holocausto ao bombardeio atômico do Japão. Diz o "precoce" escritor de 34 anos
ser absurdo comparar a morte de seis milhões de inocentes no Holocausto com a
ação militar que ao lançar a bomba teria salvado centenas de milhares de vidas
americanas e japonesas. A verdade, entretanto, é de ser tanto condenável uma
ação quanto a outra porque também eram inocentes muitos japoneses mortos pela
bomba atômica. E assim, de bobagem em bobagem ou de maldade em maldade, o livro
inverte as coisas e, como tantos outros, considera verdade o que é falsidade
porque a verdade verdadeira sobre a cultura aprovada pela escola do
Frankenstein americano da bunda branca é desmentida por economistas que se
preocupam com o futuro da juventude a exemplo do já citado Joseph E. Stiglitz
que na página 388 do livro também já citado O MUNDO EM QUEDA LIVRE, afirma o
seguinte: “...o crescimento rápido que atingimos não é sustentável, nem do
ponto de vista ambiental nem do social; em que não agimos em conjunto, como uma
comunidade, para atender nossas necessidades comuns, de certa forma porque o
individualismo desabrido e o fundamentalismo do mercado erodiram qualquer
sentido de comunidade e levaram a uma exploração selvagem de indivíduos
inocentes e desprotegidos e a uma crescente divisão social. Ocorreu uma erosão
da confiança – e não apenas nas nossas instituições financeiras. Ainda há tempo
para curar essas feridas”. Na mesma
linha de insustentabilidade do tipo de sociedade defendida pela escola do
Frankenstein conterrâneo do prematuro escritor de 34 anos, nosso economista
Ladislau Dowbor afirma na página 127 do livro A ERA DO CAPITAL IMPRODUTIVO que
os infernos fiscais manejam um quarto a um terço do PIB mundial, o que
significa que esta parcela resultante do trabalho de quem trabalha vai servir
para especulação de parasitas, comportamento só justificável pelos próprios
parasitas. E ainda desmentindo o ideal da competição, o também nosso economista
Eduardo Moreira, na página 27 do seu pequeno grandioso livro DESIGUALDADE,
mostra que entre nós um por cento dos donos de terras concentram mais de
cinquenta por cento das terras cultiváveis e que um por cento mais rico possui
mais reservas acumuladas do que os noventa por cento mais pobres, uma
verdadeira catástrofe social. Conclui o economista.
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Para encerrar a “prosa” sobre a
“prosa” do prematuro escritor balzaquiano que por inexperiência ou por ter a
consciência prostituída mostra-se adepto da cultura antissocial do venha a mim,
nas páginas 31 e 36, ele condena as ideias de cobrar imposto de ricos e de
justiça social. E por aqui ficamos porque para de desmitificar falsidades basta
por hoje.