quinta-feira, 29 de novembro de 2018

ARENGA 517


A declaração do futuro ministro da educação do recém-eleito governo teocrático do presidente Jair Bolsonaro disse ter por prioridade a defesa de valores tradicionais tais como família e moral. Sem intensão alguma de mau agourar o trabalho de nossos novos líderes, lembra os tristes acontecimentos de 1964, quando a ação dos líderes impostos pelo governo americano sob pretexto de se defender Deus, pátria, família e propriedade resultou em famílias destroçadas, a corrupção demonstrada no magistral artigo de Mauro Santayana intitulado A Crise da Razão Política e a Maldição de Brasília, além do aprimoramento do desumano sistema capitalista de governo que aumentou a riqueza dos ricos e a pobreza dos pobres de forma tão espetacular que atualmente, segundo reportagem na revista Época/Negócios, cinco bilionários brasileiros têm uma riqueza superior aos milhões e milhões de pobres brasileiros pobres. Foi nisso aí que deu como resultado as boas intenções de proteger deus, pátria e liberdade. Aliás, contra quem deus precisa de proteção?

Embora a desordem generalizada progrida e toma conta de tudo, o que fazem os papagaios de microfone dos meios de comunicação que modelam a cabeça do povo? Tergiversam inutilmente sobre quem vai ser o ministro disso e daquilo, o que está fazendo ou não está fazendo o presidente Bolsonaro e os membros de sua família. Como crianças engendrando planos irrealizáveis, fazem análises políticas como se pudesse acontecer alguma coisa diferente do mesmismo de sempre. Até papagaios de microfone que não sabem fazer um O com um copo e que desconhecem o sentido da palavra sociabilidade se arvoram a tecer comentários sobre problemas sociais não obstante monumental ignorância. Submeta-se qualquer uma destes ridículos “famosos” ou “celebridades” com microfone na mão a um teste de cidadania e a nota zero será insuficiente para valorar o resultado.

Entretanto, apesar de muitos outros portadores de microfone terem consciência da realidade, também se limitam a tergiversar sobre o que está errado, mas sem se indignarem a fazer referência à única causa de todos os problemas que é o fato socialmente insustentável de estar em mãos de poucos a riqueza que a todos deveria servir.

Se não é um Zemané quem tem capacidade de como será possível uma modalidade de administração pública na qual a participação do povo saia da teoria de governo do povo, pelo povo e para o povo e se materialize na participação efetiva nas decisões de governo, sem esta participação jamais desfrutará o povo de melhores condições de vida porque a ação de qualquer governo vai resultar nas práticas mostradas pela Lava Jato. Ricardo Boechat acaba de nos dar excelente exemplo da impossibilidade de se contar com as autoridades ao pronunciar com sua costumeira contundência sobre a discrepância entre a luta travada pelas autoridades para endurecer as penas para os criminosos pobres e abrandá-las para os criminosos do colarinho branco.  

Enquanto o povo se mantiver alheio às decisões políticas seu destino será aquele mostrado na gravura da página 404 do livro História Geral e do Brasil, de Cláudio Vicentino e Gianpaolo Dorigo, na qual um representante do povo, vergado pelo peso, carrega nas costas um representante da classe política e outro da igreja, irmãs gêmeas na tarefa inglória de manter o povo subjugado a eterno servilismo. Se esta é uma realidade por todos conhecida, por que então permanecem as pessoas aceitando conformadamente desempenhar papel de burro de carroça? Por que chorar seus infortúnios dizendo esperar providências das autoridades, se são elas, justamente as autoridades, que causam os infortúnios que fazem o povo chorar? Os frequentadores de axé, igreja e futebola acabam de ter mais um magnífico exemplo da impossibilidade de deixar que as autoridades tomem decisões politicamente corretas: Acossados por pelo trabalho de funcionários zelosos do dever de cuidar da sociedade, através da Operação Lava Jato, autoridades socialmente nocivas brindaram com aumento de salário as autoridades do judiciário responsáveis pela aplicação da lei que vão julgar os crimes cometidos contra o povo. O fato de terem as autoridades do judiciário aceito o presente da bandidagem as coloca na condição de parceria na desordem administrativa. Portanto, mais do que claro fica que enquanto o povo permanecer alheio às decisões políticas, dando maior ênfase aos espetáculos do pão e circo enquanto sua casa arde em chamas, cada vez maiores serão seus infortúnios. Inté.   


quinta-feira, 22 de novembro de 2018

ARENGA 516


Há frases de alcance inalcançável. Uma delas é “A PROPAGANDA É A ARTE DE EXPLORAR A EXTUPIDEZ HUMANA”. O efeito da propaganda não se limita a induzir o incauto a optar por um banco onde ser roubado ou convencido de que os governos e os refrigerantes são um bem. O efeito da propaganda aparece de modo espetacularmente avassalador na influência que o pão e circo exerce sobre o povo, inutilizando seu poder de forma tão eficiente que de senhor o povo passou a servo sem saber que é senhor nem servo. No espetáculo das eleições, por meios ardilosos, a propaganda convence que determinado pretendente à chave do cofre do erário é o vaqueiro ideal para conduzir a manada humana. No entanto, qualquer que seja o vaqueiro, o destino de manada é um só: o matadouro. O comportamento humano de destruir tudo, inclusive de se autodestruir, resulta menos da estupidez propriamente dita, e mais do efeito de propagandas das quais resulta o convencimento de não haver necessidade de se cogitar de estar tudo errado. Estando tudo certo, não havendo motivo de preocupação uma vez que é mentira esse negócio de esquentamento da atmosfera e há água potável e comida sadia em abundância, ar saudabilíssimo para abastecer o sangue de oxigênio, então, vamos às festanças porquanto não há motivo de preocupação com mudança. Quando Quintino Bocaiúva, na página 79 do livro Teatro de Machado de Assis, Editora Martin Claret, em carta ao autor das peças de teatro, Machado de Assis, afirma que “A ideia é uma força. Inoculá-la no seio das massas é inocular-lhe o sangue puro da regeneração moral”, melhor faria se iniciasse a frase de grande sabedoria com AS BOAS IDEIAS porque más ideias são inoculadas à rodo nas massas por maio de propagandas que distorcem a realidade para que ninguém se incomode com o fato de estar degenerada a moralidade.

Há uma infinidade de livros semeando más ideias. O mais recente deles – NÃO, SR. COMUNA! –, faz apologia da cultura capitalista antissocial, não obstante a contradição materializada na existência de multidões de desesperados a vagar pelo mundo mendigando sobrevivência como resultado desta cultura que por todos os meios se mostra adversa à boa convivência entre os seres humanos. O autor do livreco é o professor de Educação Física e de História, Evandro Sinotti. Sem saber, ao se propor a ridicularizar Marx caracterizando-o como palhaço, na verdade, confirma o papel de legítimo representante do povo que Marx desempenhou porque o pobre povo nunca fez outra coisa na vida senão papel de palhaço. No mais, o livro é a eterna melosidade de quem se acovarda em tentar por medo de errar. Na página 49, diz o reacionário professor que toda pessoa inteligente teme o desconhecido. Tal afirmativa não é condizente com o conhecimento que deve ter um professor eficiente de História porque a História mostra que o homem sempre se aventurou a procurar novos rumos quando acossado pela adversidade. Os primitivos aventuravam-se pelo desconhecido quando a comida escasseava, e os contemporâneos estão fazendo a mesma coisa hoje em função da miserabilidade que a cultura capitalista lhes impõe. Até por curiosidade pura e simples o homem se aventurou a enfrentar o desconhecido. Desconhecerá o professor de História e Educação Física a epopeia das Grandes Navegações que levou Fernando Pessoa a dizer que navegar é preciso, viver não é preciso? É contraditório que um professor, trabalhador da área mais desprestigiada, a da educação, faça apologia de um sistema no qual os professores são desprestigiados em detrimento de verdadeiras toupeiras em termos de intelectualidade, as “celebridades”. Além disso, quando diz ser falsa a alegação de que no capitalismo o rico se torna cada vez mais rico e o pobre cada vez mais pobre, o professor de História e Educação Física contradiz mestres de economia. Na página 176 do livro O Mundo Em Queda Livre, o prêmio Nobel de economia em 2001, Joseph Eugene Stiglitz, professor de economia das universidades de Colúmbia, Yale, Princeton e Stanford, tratando sobre ocorrência de crise no sistema bancário americano afirma o seguinte: “Os banqueiros que levaram o país a esse estado de confusão deveriam ter pagado pelos seus erros. Em vez disso, receberam bilhões de dólares”. E no livro Formação do Império Americano, de Luiz Alberto Moniz Bandeira, na página 44 consta a seguinte declaração do professor de política econômica da Universidade de Harvard, F. W. Taussig: "Grandes fortunas foram feitas com a mudança na legislação pelos que a requereram e promoveram. O país assistiu com tristeza à honra e honestidade dos homens públicos não permanecerem imaculadas. E recrudesceu a manipulação aberta e inescrupulosa das eleições, da legislação e da imprensa, como instrumentos dos interesses particulares do grande capital”.

Para que o professor de História e Educação Física estivesse certo seria necessário que o capitalismo daqui fosse diferente do capitalismo do lugar onde ocorreram os fatos citados pelos autores acima mencionados, os Estados Unidos. Mas, a realidade é que a cultura capitalista, como previu Marx, por ser antissocial, mais cedo ou mais tarde será obrigada a ceder lugar a uma cultura socialista por ser inteiramente impossível eternizar a indolência e a conformação com a injustiça social de uma cultura da qual resulte que um por cento da humanidade retenha para si noventa e nove por cento da riqueza do mundo, principalmente porque esta riqueza foi produzida pelo trabalho dos noventa e nove por cento dos palhaços restantes.

Por estas e outras, senhor professor de História e Educação física, é que o senhor está completamente errado. Quando o senhor diz que na Inglaterra o capitalismo deu ao povo inglês a melhor qualidade de vida do mundo, parece desconhecer que esta alta qualidade de vida custou a desqualidade de vida de outros povos, inclusive desse povo que lhe paga o salário. Na página 57 do livro 1808, de Laurentino Gomes, consta o seguinte: “... o ouro, a madeira e os produtos agrícolas do Brasil seguiam direto para a Inglaterra, principal parceira comercial de Portugal. Os diamantes tinham como destino Amsterdã e Antuérpia, nos Países Baixos”.

Dia haverá em que uma juventude mentalmente sadia ocupará o lugar destes jovens mentalmente esfarrapados que não sabem quando um livro está de cabeça para baixo, e, portanto, incapaz de elevar o pensamento acima da necessidade de enviar mensagens para as rádios avisando onde o trânsito está confuso, apenas para ter seu nome mencionado. Por mais que as propagandas propagam estupidez, nunca haverá estupidez suficiente para impedir elevação espiritual que leve à percepção da necessidade de uma sociedade despida da crueldade da crença de ser normal haver quem não precise de dignidade. Inté.


terça-feira, 13 de novembro de 2018

ARENGA 515


Dois fatos que têm a mesma origem e a mesma inutilidade chamam a atenção de quem pensa sobre a vida. Um deles é a matéria intitulada Reflexões Sobre o Bolsonarismo publicada no jornal Le Monde Diplomatique Brasil, na qual André Peixoto de Souza discorre sobre o favoritismo pelo deputado Jair Bolsonaro, concluindo tratar-se de adoração cega por um mito que promete um novo mundo, um paraíso na terra, além de histeria, hipnose coletiva, passividade diante da conjuntura histórica e irresponsabilidade política. 

O segundo fato é o livro de leitura chatíssima – Tem Saída? –  versando sobre os problemas do Brasil, no qual o trecho menos intragável é de autoria de Luciana Genro, na página 51, que diz da necessidade de propor outro modelo econômico para o País.

O que chama atenção é que por preferir a complexidade, os intelectuais dispensam a simplicidade. Rodopiam em torno de zapatismo, bolivarianismo, marxismo, taylorismo, comunismo, socialismo, cristianismo, deísmo, ateísmo, e bota ismos nisso, além de tergiversar sobre a necessidade de se fazer isso, aquilo e aqueloutro. Tudo um perder de tempo porque todos os problemas humanos estão resumidos no fato de teimar a humanidade em permanecer na mesma obscuridade mental da animalidade do tempo em que inventaram como acender fogo e divindades que protegessem e conduzissem as pessoas. Até hoje continuam os seres humanos incapazes de escolherem seu caminho, precisando serem conduzidos feito manada.  A única influência sobre a decisão de como vai ser sua qualidade de vida é escolher um condutor para conduzi-los. Feita a escolha, continua o povo carregando no lombo a pesada cruz de prover os meios necessários para que seu condutor e auxiliares vivam em suntuosos palácios com vida de reis. Um urologista afirmou na Rádio Bandeirantes AM de São Paulo, que as pessoas que conseguem o procedimento inicial do tratamento de câncer de próstata pela rede pública de saúde precisam esperar dois anos para novo procedimento, quando é preciso no máximo uma semana. Há muito, Érico Veríssimo, na página 199 do livro Olhai os Lírios do Campo, através do personagem Filipe definiu a insignificância do elemento bruto povo. Do alto de um edifício, Filipe aponta lá para baixo, para o povo, e diz: “Que é o povo? Povo é aquilo. Povo não pensa, não tem vontade. ”

Mesmo os intelectuais sinceros, aqueles que não vendem opiniões, não percebem a inutilidade de sua intelectualidade diante de um povo convencido de ser portador de conhecimento maior do que a intelectualidade de quem não sabe explicar a origem do universo. Portanto, uma sociedade menos infeliz objetivada pelos intelectuais sinceros só terá início pelo convencimento da necessidade de se conhecer a realidade. Enquanto o povo estiver convencido da desimportância de sua participação na qualidade de vida, será inteiramente inútil toda conversa em torno do que está errado porque tudo de ruim que acontece à humanidade deve-se exclusivamente ao desinteresse pela atividade de viver. Eduque-se a juventude com uma educação que lhes ensine verdades e cidadania em vez de mentiras e sede de riqueza que a infelicidade cessará de infelicitar.

Se a mentira de tanto repetida toma foro de verdade, também a verdade, se repedida à exaustão resultará em convencimento. Portanto, a luta dos intelectuais sinceros deve ser em torno de combater as mentiras que de tanto repetidas tornaram o povo convencido de que o sofrimento na terra corresponde à exuberância da felicidade no céu.

A substituição de uma cultura por outra tem acontecido de forma espontânea ao longo da história humana. Faz-se necessário, pois, por parte daqueles que gostariam de viver civilizadamente, buscar uma forma de abreviar a substituição da cultura quando se torna superada por uma nova cultura. É preciso induzir o acontecimento em vez de deixar que aconteça por acaso. Desta forma, não sendo mais desconhecida a realidade de que às autoridades interessa um povo de mentalidade tão medíocre a ponto de valorizar mais “famosos” e “celebridades” de merda do que professores, cabe aos intelectuais de consciência não prostituível lutar contra este estado de coisa em vez de ficar tergiversando sobre estar errado isso e aquilo porque não há erro nenhum uma vez que as distorções são arquitetadas intencionalmente em função de ser a política, conforme explicou Maquiavel, a arte de enganar. É querer água limpa emanada de fonte suja.

O povo terá o destino de Sísifo enquanto depender de líderes que lhe digam o que é bom e o que é ruim. Nosso presidente recém-eleito, acaba de nos dar um belo exemplo desta realidade. Pelo fato de ser militar e religioso, é também conservador. Como conservador, acaba de declarar que o povo precisa compreender ser o Brasil um país conservador. Entretanto, meditando-se sobre a realidade indiscutível de que apenas as coisas boas devem ser conservadas, enquanto que as coisas ruins devem ser descartadas, uma vez que apenas coisas ruins existem por aqui, o povo precisa mesmo é de compreender haver necessidade de inovação, de mudança, em vez de conservar a podridão que está aí. Pode-se apostar um tostão furado como no fim do governo do nosso novo presidente, apesar de contar ele com deus, o povo estará contente se a estatística mostrar que diminuiu o número de assassinatos quando o ideal é não haver um só assassinato. Inté.






sábado, 3 de novembro de 2018

ARENGA 514


Entre as pessoas que leem e adquirem conhecimento sobre o mundo fluido da sociedade e as pessoas que leem e adquirem conhecimento sobre o mundo material há uma barreira mental tão intransponível quanto a que separa estas duas categorias de leitores daqueles que nada leem por serem analfabetos. Em termos de qualidade de vida, o conhecimento sobre o funcionamento da sociedade é infinitamente mais importante do que o conhecimento sobre o funcionamento do planeta e as reações físico/químicas ou o motivo pelo qual chove ou deixa de chover. Isto fica evidente quando se observa que estudiosos destes assuntos e analfabetos comungam ideias semelhantes em muitos aspectos da vida, realidade materializada no fato de haver doutores tão interessados quanto os analfabetos nas mediocridades televisivas onde brutamontes mentais semianalfabetos apresentam programas de baixíssimo nível cultural. No campo da religiosidade é onde se mostra de forma escancarada a identidade de pensamento entre doutores e analfabetos. Na página 53 do livro DEUS NÃO É GRANDE, seu autor, o filósofo Christopher Hitchens, dá um exemplo perfeito da comunhão de ideias entre analfabetos e pessoas esclarecidas apenas sobre o mundo físico. De acordo com o escritor, quando se descobriu que o papilomavírus humano transmitido através do relacionamento sexual causava câncer do colo de útero e que foi criada a vacina que imunizava as mulheres contra esse mal, o governo amaricado resistiu em aplicá-la sob a alegação de que não havendo medo do câncer, as jovens não seriam desestimuladas a ter relação sexual antes do casamento como preceitua a religião. Ante tal fato, o filósofo pondera que tal procedimento equivale a condenar as mulheres à morte em nome de deus por conta do impulso sexual que o próprio deus lhes deu. Também pondera que tal comportamento em nada difere do comportamento dos habitantes da parte mais atrasada da África que morriam de AIDS por recusarem usar preservativo nos relacionamentos sexuais por não estar de acordo com a vontade de deus. Aí estão, pois, dois comportamentos idênticos entre pessoas altamente versadas em tecnologia e analfabetos.

Muitas são as demonstrações de despreparo social dos versados no mundo físico. Uma delas é a alegação de Einstein de acreditar no deus de Spinoza porque apesar de declarar-se descrente num deus preocupado em castigar ou premiar, nem por isso Spinoza deixava de ser deísta. Do mesmo modo, o grande físico Isaac Newton, que segundo afirmam os autores de Princípios Fundamentais de Filosofia, página 119, influenciado pelo mecanicismo da época, teria comparado o universo a um grande relógio que dependeu de um impulso divino que iniciasse o movimento. Tivessem estes dois gênios dedicado ao estudo sobre comportamento humano e a História das Religiões o mesmo empenho que dedicaram ao conhecimento do comportamento do universo teriam chegado à conclusão da inexistência de deus.

A humanidade estará em melhores condições quando voltar sua atenção do céu para a sociedade. Só então perceberá a grande verdade contida na expressão “OU ESTEJAMOS TODOS BEM OU NINGUÉM ESTARÁ BEM”. Mas nunca estaremos bem sob a cultura do individualismo contra a qual não podem se insurgir analfabetos e os letrados de idêntica mentalidade porque ignorando ambos o funcionamento da sociedade, adotam comportamentos negativos ao desenvolvimento social como, por exemplo, o transplante para nosso país da festa do Halloween. Este é um comportamento típico de quem ignora o mecanismo social. Ao fazer isto, além de fomentar a submissão aos estrangeiros em que vive o continente sul americano, os pais ainda cometem o erro de incentivar suas crianças ao consumo exagerado doce. Inté.