domingo, 29 de novembro de 2015

ARENGA 192




A humanidade desconhece a coerência companheira da lucidez. Diante da tragédia de Paris, os franceses correram a acender velas e colocar flores nos lugares onde outros franceses morreram vitimados pela reação às ações antissociais que alguns seres humanos praticam das quais resultam a imensa legião de atormentados psicologicamente por se encontrarem perdidos na inutilidade de uma vida desgraçada limitada à obrigação de produzir uma riqueza que desaparece como bufa. Absolutamente nada justifica a orientação que os líderes dão aos liderados porque o mundo apresenta um cenário de horror e não pode ser este o destino de seres pensantes. A reformulação das mentes se faz necessária vez que até pessoas da mais elevada categoria intelectual fazem afirmações que se analisadas não correspondem à realidade. Quando o historiador Henry Thomas afirma na página 57 do livro História da Raça Humana que em função do instinto guerreiro, os homens são guiados pela loucura, tal afirmação é descabida porque a violência humana tem origem em sua recusa de avançar no rumo da civilização e teima em permanecer no mundo instintivo que orientava seu comportamento no tempo de bicho peludo. Tal afirmação, se real, levaria à conclusão de haver loucura também entre os irracionais porque entre eles há uma guerra constante em função da necessidade imposta pela natureza que tem o mais forte de destruir o mais fraco, dependendo disto sua existência.

É tudo uma incoerência só. Alguém é capaz de encontrar alguma finalidade outra senão produzir lixo encher de flores os cemitérios? E os cultos religiosos celebrados em homenagem às vítimas do desastre mineiro de Mariana, em Minas Gerais, para que servem eles? Na África, ante crianças esquálidas de um povo tão fora da realidade que entre eles morreram muitas pessoas porque a religião lhes dizia ser pecado usar preventivo nas relações sexuais, o Papa, representante de Deus, faz pedidos de paz em nome de um Deus que se existisse não seria a pessoa propensa à paz por conta das guerras e morticínios que praticou. Existe coerência nas falas do Papa no que diz respeito à condenação corajosa e sincera que faz ao modo atual de vida, mas acompanhadas da incoerência de ensinar a existência de um Deus que nunca existiu e cuja presença é altamente prejudicial à humanidade por induzi-la à irrealidade. Pode haver maior incoerência do que destruir os rios, as matas, os animais, envenenar a comida e a água? É apenas uma questão de pensar. Inté.

 

 
 










sexta-feira, 27 de novembro de 2015

ARENGA 191




Só as entrelinhas do que se lê e ouve revelam o motivo pelo qual persiste o sistema capitalista que trouxe o mundo à situação em que se encontra. A vulgaridade lhe é indispensável para implantar a indiferença pelos assuntos nobres. Estes, para os capitalistas, são questão de dinheiro porque o seu ego se alimenta de riqueza. A revista Forbes prova esta realidade. Lá, monstros espirituais sem a mínima noção de sociabilidade desfilam acintosamente com suas fortunas tiradas da massa por eles levada à incapacidade mental de encontrar nada de errada naquilo. Tão fora da realidade estão estes senhores, na realidade imbecis incapazes de enxergar depois do nariz. O filósofo Platão mostrou na alegoria O Mito da Caverna o domínio que a convicção depois de implantada pode exercer sobre as pessoas, mesmo a convicção de algo irreal, uma falsidade ou mentira. Com o Mito da Caverna Platão demonstrou de forma prática e de fácil compreensão o quanto é difícil fazer alguém aceitar a realidade depois de ter sido convencido da falsidade. Platão inventou uma situação na qual algumas pessoas nasceram e sempre viveram no interior de uma caverna, tendo como único panorama as sombras de quem passava do lado de fora, projetadas no fundo da caverna por uma fogueira que ficava do outro lado do caminho por onde passavam pessoas e bichos, caminho esse que ficava entre a fogueira e a entrada da caverna. Como as pessoas dentro da caverna não podiam se virar e a única coisa que viam era a parede onde as sombras se moviam, estavam absolutamente certas de que tudo que existia no mundo eram aquelas sombras. Determinado dia, alguém por algum motivo conseguiu sair da caverna e conheceu a realidade da vida. Voltou para comunicar a seus companheiros ser outra a realidade e foi morto por eles por desrespeito à realidade. Com esta ficção, Platão convida a um passeio pelo mundo das ideias, passeio que só de ouvir falar o sistema capitalista se borra porque o uso da inteligência lhe é tão prejudicial quanto cryptonita para o super-homem.

À medida que aumenta o número de pessoas que pensam tende a enfraquecer a base do capitalismo, do mesmo modo como acontece com a religiosidade porquanto não se sustentariam não fosse a tramoia ardilosamente armada para manter o pensamento absorvido na luta pela sobrevivência, o que dá origem à indiferença em relação às outras coisa da vida, mesmo ante a realidade de serem as pessoas ocupadas os que não desfrutam do resultado da ocupação. Enfim, a infelicidade das pessoas é apenas uma questão de pensar. Pensando, chega-se inevitavelmente à conclusão de não haver motivo para tanto sofrimento. Há sofrimentos inevitáveis, não resta dúvida, mas todos os decorrentes da falta de alguma intervenção de outra pessoa são completamente evitáveis porque há pessoas no mundo inteiros especializadas no combate às mais diversas origens de sofrimento. É tudo uma questão de pensar. Inté.

 

 

 

 

 

 

 

 
 

terça-feira, 24 de novembro de 2015

ARENGA 190

As Forças Ocultas que preferem o mal ao bem não são ocultas. Apenas se escondem nas entrelinhas do que se lê nos livros de autores assalariados que escrevem de acordo com o que lhes encomendam os ricos donos do mundo, verdadeiros trogloditas espirituais manipuladores da mente das pessoas que ainda não conhecem os ensinamentos dos Grandes Mestres do Saber, portanto, impossibilitados de perceber o engodo que é a forma como está estruturada a sociedade humana orientada pela vontade de ajuntadores de riqueza ignorantes de sociabilidade, protegidos ideologicamente por um séquito de lambe-saco cuja profissão é desempenhar a triste missão de convencer que o errado é que é o certo, não havendo, portanto, nada de estranho em conflitos até em nome da figura inexistente de Deus que, segundo Seu representante maior, o papa, limita-se a chorar pelas criancinhas mortas em águas geladas. A cena vista na televisão de um pai aflito com o filho nos braços procurando proteção atrás de um automóvel é algo que só mesmo a brutalidade da ignorância justifica a indiferença de alguém. É nisto que dá esta forma de administração pública baseada na competição, onde o mais forte pela força do dinheiro escraviza os mais fracos para fabricar mais e mais dinheiro a ser escondido nos infernos fiscais com a finalidade de dar direito a fazer pose na revista Forbes, demonstração reles de monumental estupidez porque a riqueza aprisionada liberta ações violentas onde sua falta se faz sentir. O mundo torpe do capitalismo é apropriado para figuras inúteis como Ibraim Sued e um asqueroso Chiquinho Scarpa que convida a protestos fazendo barulho com latas de caviar. É um mundo tão às avessas que as pessoas mais insignificantes em termos de moralidade, educação, honestidade, alcançam glórias sociais em detrimento das celebridades sem aspas. Trata-se de um mundo tão esquisito que Sílvio Santos é bilionário distribuindo presentes entre brincadeiras, enquanto um velho que passou a vida trabalhando morreu chorando as dores de um câncer de próstata no mais completo abandono, tendo seu sofrimento minimamente aliviado antes da santa paz da morte pela ação de um ateu que lhe levou analgésicos e cobertores que o protegeram um pouco da dor e do imenso frio. É esse mundo maldito que pessoas ilustres aprovam ao mesmo tempo em que demonstram sensibilidade nas feições ao se referirem aos filhos e netos, sem que lhes ocorra o futuro reservado a estas amadas criaturazinhas pela ação predatória sobre a natureza por parte dos monstros ajuntadores de riqueza.
A sanha destruidora dos ricos donos do mundo em busca de riqueza deve-se ao fato de terem sido transformados em Midas por seus pais, que, por sua vez, também foram transformados em Midas por seus pais. Entretanto, quem não faz parte desse maldito mundo capitalista perverso, indiferente ao sofrimento e movido a riqueza, não deveria jamais apoiá-lo como fazem os inocentes de sociabilidade e admiradores de escritores prostitutos que vendem suas opiniões a quem lhes pagar o maior preço, do mesmo modo como as prostitutas vendem momentos de namoro. A Fundação Templeton é o exemplo máximo desta realidade desconhecida pela absolutíssima maioria dos seres humanos que embora vivenciando os crimes do capitalismo, estão certos de serem os socialistas criminosos execráveis sem nem mesmo ter noção alguma do que seja socialismo. Se os chefes de governos socialistas fossem também ladrões como os chefes dos governos capitalistas não haveria motivo para que os escritores assalariados a mando dos ricos donos do mundo se empenhassem tanto em denegrir sua imagem porque também estariam a participar abertamente da farra permitida pelo capitalismo. Este alheamento da realidade é a ignorância à qual se referiu Rui Barbosa como sendo a origem dos males da humanidade, conclusão perfeita porque todos os sofrimentos que afligem os humanos decorrem de ignorar a impossibilidade de se poder ter uma paz particular, um mundinho de tranquilidade em meio a uma multidão de necessitados à espreita de um momento propício para atacar e tomar aquilo de que necessita. A única forma de salvar a humanidade da derrocada total é arrancar-lhe pela raiz a indisposição de analisar as informações recebidas, acatando-as independentemente de suas contradições. Inté.




 


sexta-feira, 20 de novembro de 2015

ARENGA 189




Só as entrelinhas do que se lê e ouve revelam o motivo pelo qual persiste o sistema capitalista que trouxe o mundo à situação em que se encontra. A vulgaridade lhe é indispensável para implantar a indiferença pelos assuntos nobres. Estes, para os capitalistas, são questão de dinheiro porque o seu ego se alimenta de riqueza. A revista Forbes prova esta realidade. Lá, monstros espirituais sem a mínima noção de sociabilidade desfilam acintosamente com suas fortunas tiradas da massa por eles levada à incapacidade mental de encontrar nada de errado naquilo. Tão fora da realidade estão estes senhores, imbecis incapazes de enxergar depois do nariz. O filósofo Platão mostrou na alegoria O Mito da Caverna o domínio que a convicção depois de implantada pode exercer sobre as pessoas, mesmo a convicção de algo irreal, uma falsidade ou mentira. Com o Mito da Caverna Platão demonstrou de forma prática e de fácil compreensão o quanto é difícil fazer alguém aceitar a realidade depois de ter sido convencido da falsidade. Platão inventou uma situação na qual algumas pessoas nasceram e sempre viveram no interior de uma caverna, tendo como único panorama as sombras de quem passava do lado de fora, projetadas no fundo da caverna por uma fogueira que ficava do outro lado do caminho por onde passavam pessoas e bichos, caminho esse que ficava entre a fogueira e a entrada da caverna. Como as pessoas dentro da caverna não podiam se virar e a única coisa que viam era a parede onde as sombras se moviam, estavam absolutamente certas de que tudo que existia no mundo eram aquelas sombras. Determinado dia, alguém por algum motivo conseguiu sair da caverna e conheceu a realidade da vida. Voltou para comunicar a seus companheiros ser outra a realidade e foi morto por eles por desrespeito à realidade. Com esta ficção, Platão convida a um passeio pelo mundo das ideias, passeio que só de ouvir falar o sistema capitalista se borra porque o uso da inteligência lhe é tão prejudicial quanto cryptonita para o super-homem.

À medida que aumenta o número de pessoas que pensam tende a enfraquecer a base do capitalismo, do mesmo modo como acontece com a religiosidade porquanto não se sustentariam não fosse a tramoia ardilosamente armada para manter o pensamento absorvido na luta pela sobrevivência, o que dá origem à indiferença em relação às outras coisa da vida, mesmo ante a realidade de serem as pessoas ocupadas os que não desfrutam do resultado de sua ocupação. É tão injustificável ter de trabalhar durante a vida para tudo se resumir a uma velhice mendigando mísera aposentadoria que mal dá para comer, quanto injustificável é perder a vida numa guerra estípida sem questionar o motivo pelo qual se vai guerrear. O comportamento destes pobres jovens que vão se matar mutuamente porque seu comandante lhes ordenou é o mesmo comportamento do cão que avança sobre quem seu dono o instigar.

A vida não pode ser vivida sem pensar sobre o que se vive. Este é o comportamento do burro para o qual não há necessidade de se explicar nada. Basta colocar-lhe a carga no lombo e tá acabado. Com Gente não deve ser assim. Alguém já parou prá pensar o motivo pelo qual as pessoas sem qualquer valor moral ou intelectual são célebres e famosas? Por trás disso aí há uma malandragem tão grande que estes pobres jovens futucadores de telefone nem de longe imaginam porque a imaginação envolve a nobre atividade de pensar, coisa que estes imbecis nem sabem o que é. Se soubessem, descobririam que a juventude será substituída pela velhice e que a velhice é uma coisa horrorosa para quem nada aprendeu na escola da vida. Para gente assim, incapaz de um único ato inteligente, a velhice será um grande sofrimento, e a morte, simplesmente um pavor. Mas quando se percebe a realidade, sabe-se perfeitamente que a morte nada tem de apavorante, salvo para os espíritos medíocres. É tudo uma questão de pensar. Inté.

 
 
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 
 




sexta-feira, 6 de novembro de 2015

ARENGA 188





Charles Darwin disse que o brasileiro é desprovido das qualidades que dignificam o homem; Charles de Gaulle disse que o Brasil não é um país sério; Os atores americanos espinafraram os brasileiros, mas erraram quando nos chamaram de macacos porque ainda somos pré-macacos; Caetano Veloso disse que o Brasil é o cu do mundo e Zé Ramalho compara o povo à manada. O que está errado neste exuberante pedaço de chão? Teria o Brasil o destino de ser inferior? Na verdade, o mundo inteiro ainda é inferior em termos de civilização, encontrando-se a humanidade ainda tão imatura a ponto de se apegar a divindades e desconhecer a interdependência entre os seres humanos. Nem mesmo a experiência e a observação da vida pelos primeiro grupos humanos foi capaz de levar tais agrupamentos a uma elevação espiritual capaz de levar aquelas pessoas a uma vida diferente da disputa vivida pelos irracionais. Decorrido todo o tempo desde que os egípcios e os mesopotâmicos formaram os primeiros agrupamentos, ainda se acredita depender o bem-estar social da atividade comercial, portanto, do lucro. Se as crianças com mais idade ainda se encontram em tal incapacidade mental, nada há de estranho em que as crianças que formam o povo brasileiro ser motivo de chacota para as outras crianças incapazes de perceberem seu próprio ridículo. As sociedades chamadas erradamente de civilizadas também não passam de um amontoado de seres incivilizados porquanto alheios à sociabilidade, princípio primordial sem o qual não há que falar em civilização.

Entretanto, se os outros agrupamentos humanos são ainda incapazes de perceberem sua ignorância social, o brasileiro supera de longe tal mediocridade mental por ser incapaz de indignação. Faz questão de ser ridículo. É de fazer nojo a expressão de subalternidade de José Serra e Michel temer ente a figura socialmente execrável do Secretário de Estado Americano John Kerry. Corre o fato nada impossível de ter um senador brasileiro beijado a mão de um presidente americano. Como pode um povo ser tão ridículo? Cadê uma juventude com vergonha na cara? Chega a dar tristeza pertencer a tal povo. Pobre país. Pobre de quem lê e descobre haver modo mais agradável de se viver, mas ter de chafurdar na mesma lama dos biltres futucadores de telefone e ajuntadores de dinheiro. Acabo de chegar de Aracaju onde me hospedei num dos melhores hotéis, o Real Classic, onde o banheiro tinha cheiro e esgoto e à noite não se podia ler nem dormir por conta de uma barulheira infernal do outro lado da rua.

Somos um povo tão sem pé nem cabeça que o nosso ministro da justiça está questionando a Polícia Federal por exercer seu dever de apurar denúncia de roubo praticado pelo filho de Lula. Embora pareça inacreditável, está aí na imprensa a seguinte notícia: “Ministério da Justiça questiona PF sobre ação contra empresa de filho de Lula”. É, com um povo tão povo quanto o brasileiro, esmorece até a esperança de uma vida menos indigna. Inté.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

ARENGA 186





O instinto de destruição que leva as crianças a arrebentar seus brinquedos é inato no ser humano. Como a natureza os dotou com a capacidade de pensar, ante a realidade de não se poder viver senão em coletividades, concluíram pela necessidade de conter a própria selvageria que se corresse solta acabaria por inviabilizar a sociedade. Criaram normas punitivas aos comportamentos antissociais e instituições destinadas a aplicá-las aos infratores. Entretanto, como os encarregados de zelar pela comunidade, sendo também dotados do mesmo instinto animal, acabaram usando da autoridade conferida pela comunidade para praticarem atos a ela prejudiciais em vez de protegê-la. Tal prática criminosa desenvolveu através dos tempos de tal modo que atualmente aqueles protetores ou administradores públicos, como vieram a ser chamados, deixaram a condição de empregados da comunidade e se autoproclamaram uma casta privilegiada de senhores absolutos com poder ilimitado sobre a sociedade que se vê na obrigação de cumprir suas ordens sem direito de opinar sobre coisa nenhuma. Lançam na cara de quem lhes garante a despensa abastecida não lhes interessar a opinião pública. Tendo por justificativa a complexidade proveniente do incremento populacional, multiplicaram as normas de comportamento de forma tão complicada que se fez necessária a profissão de jurista para interpretá-las. Um conjunto de normas passou a ter denominação de Lei e o conjunto das leis passou a ser Sistema Jurídico, havendo, inclusive, justamente para complicar, várias leis sobre o mesmo assunto, e uma infinidade de penduricalhos acrescentando modificações a determinados artigos destas leis. No frigir dos ovos, afinal, é tudo uma canalhice por ser a enrolação a praia dos canalhas.  

De toda esta embromação resulta na realidade escabrosa de que a lei passa a ser a vontade do seu intérprete, o que equivale a dizer que a lei passa a ser favorável à vontade de quem tiver maior poder de “molhar” a consciência do jurista. Assim, é ridícula a pose dos cientistas políticos na televisão a discutir sobre Democracia, Capitalismo, Constituição Federal, Ações Governamentais, Economia Política. Tudo não passa de baboseira porque absolutamente nada beneficiará a população enquanto ela ficar a esperar pelas autoridades. Basta subir num murundu e olhar para o mundo. O panorama descortinado, para o povo, apenas para o povo, supera o Inferno de Dante. Inté.  

 
 
 
 
 

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

ARENGA 185

Escrever sem saber, além da vantagem de fazer o “escritor” não saber que está errado, o que afasta o medo de dar o recado, tem também a vantagem de se deliciar com chocolate para repor as forças queimadas no esforço de decidir se coloca ou não coloca a vírgula, ou descobrir qual é a serventia da dupla formada por um ponto e uma vírgula. Já vi analfabeto suar, fazer careta, mudar de posição, fungar, e até botar prá fora a ponta da língua, tudo isso para assinar o nome. Trilhões de vezes pior que não escrever errado é não escrever nada e ficar omisso ante tanta injustiça e não espernear contra as coisas ruins que estão acontecendo. São raros os que se preocupam com o futuro das crianças de pais dominados pela falta de senso comum que os faz levar os filhos escanchados no pescoço para a igreja ou o futebola, onde serão transformados em outros pobres rebotalhos mentais incapazes de um pensamento elevado. Colocar uma criança de menos de dois anos a futucar telefone demonstra ignorância indescritível dos pais. Graças a esta pobreza de conhecimento é que predominam as opiniões estapafúrdias de escritores assalariados esparramando mundo afora a mentira de ser bom viver disputando em vez de viver cooperando, o que exige harmonia e irmandade sincera, diferente das irmandades religiosas para as quais os infelizes são infelizes por escolha própria. A tranquilidade destes ratos de igreja, povo que teve o sopro da vida saído dos pulmões de Satanás, não se abala ante a seguinte matéria publicada no Jornal O Globo: Canibalismo, esquartejamento, estupro coletivo, decapitação, “jogo de bola” com cabeças, sevícia com cabo de vassoura, olhos vazados, ida para cela sem luz e com escorpião. São exemplos de punições — talvez as piores — da espécie de “código penal” que se criou entre presos do sistema penitenciário brasileiro, segundo levantamento do GLOBO”. É, ou não é coisa de ritual satânico? No entanto, afirmam os imbecis frequentadores de igreja, axé e futebola ser esta a terra da naturalidade de um Deus de bondade infinita, embora seu povo só tenha de humano o aspecto. No mais, é formado por seres irracionais incapazes do menor esforço mental por terem uma bola no lugar da cabeça.
Está aí um sujeito que desceu do caminhão pau-de-arara, virou presidente da república, virou multimilionário juntamente com a família sem trabalhar, e, como Sergio Cabral, apanhado em altas farras com um empreiteiro em Paris, garante ser honesto. Bota o Lula de volta no pau-de-arara, aquele usado no DOI-CODI que ele contará direitinho a sacanagem que fez para enriquecer. O livro O Chefe explica as peripécias que levaram Luís Cláudio da Silva, filho de Lula, a viver hoje num imóvel nos Jardins, em SP, avaliado em R$ 1,2 milhão, depois de amargar pobreza extrema. É um energúmeno desse quilate que Portugal homenageia. Afinal, Portugal é mote eterno para criação de piadas. Inté.
 


ARENGA 184

Escrever sem saber, além da vantagem de fazer o “escritor” não saber que está errado, o que afasta o medo de dar o recado, ainda de sobra tem a vantagem de precisar comer chocolate para repor as forças queimadas no esforço de decidir se coloca ou não coloca a vírgula, ou descobrir qual é a serventia da dupla formada por um ponto e uma vírgula. Já vi analfabeto suar, fazer careta, mudar de posição, fungar, e até botar prá fora a ponta da língua, tudo isso para assinar o nome. Trilhões de vezes pior que não escrever errado é não escrever nada e ficar omisso ante tanta injustiça e este modo errado de viver em meio às coisas ruins que estão acontecendo. São raros os que se preocupam com o futuro das crianças de pais dominados pela falta de senso comum que os faz levar os filhos escanchados no pescoço para a igreja ou o futebola, onde serão transformados em outros pobres rebotalhos mentais incapazes de um pensamento elevado. Colocar uma criança de menos de dois anos a futucar telefone demonstra ignorância indescritível dos pais. Graças a esta pobreza de conhecimento é que predominam as opiniões estapafúrdias de escritores assalariados esparramando mundo afora a mentira de ser bom vier disputando em vez de viver em paz, o que exige harmonia e irmandade sincera, diferente das irmandades religiosas para as quais os infelizes são infelizes por escolha própria. A tranquilidade destes ratos de igreja, povo que teve o sopro da vida saído dos pulmões Satanás, não se abala ante a seguinte matéria publicada no Jornal O Globo: Canibalismo, esquartejamento, estupro coletivo, decapitação, “jogo de bola” com cabeças, sevícia com cabo de vassoura, olhos vazados, ida para cela sem luz e com escorpião. São exemplos de punições — talvez as piores — da espécie de “código penal” que se criou entre presos do sistema penitenciário brasileiro, segundo levantamento do GLOBO”.
Está mais propensa para Satanás a responsabilidade de administrar este maravilhoso pedaço de chão. Seu povo só tem de humano o aspecto. No mais, é formado por seres irracionais incapazes do menor esforço mental. Exemplo disso está no fato de Lula não estar na cadeia junto com a turma que joga futebola com cabeça de gente no lugar da bola. Em vez disso, continua dizendo serem honestos ele e a família, o que é absolutamente impossível porque ninguém fica rico com salário. Então, de onde saiu a riqueza do canceroso senão das falcatruas com as empreiteiras como fez também o outro ladrão, Sergio Cabral, apanhado em altas farras com um empreiteiro em Paris? Bota o Lula de volta no pau-de-arara que ele contará direitinho a sacanagem que fez para enriquecer juntamente com a família tomando dinheiro de comprar o leite das crianças. O livro O Chefe explica as peripécias que levaram Luís Cláudio da Silva, filho de Lula, a viver hoje num imóvel nos Jardins, em SP, avaliado em R$ 1,2 milhão, depois de amargar pobreza extrema. É um energúmeno desse quilate que Portugal homenageia. Afinal, Portugal é mote eterno para criação de piadas. Inté.