Escrever
sem saber, além da vantagem de fazer o “escritor” não saber que está errado, o
que afasta o medo de dar o recado, tem também a vantagem de se deliciar com chocolate
para repor as forças queimadas no esforço de decidir se coloca ou não coloca a
vírgula, ou descobrir qual é a serventia da dupla formada por um ponto e uma
vírgula. Já vi analfabeto suar, fazer careta, mudar de posição, fungar, e até
botar prá fora a ponta da língua, tudo isso para assinar o nome. Trilhões de
vezes pior que não escrever errado é não escrever nada e ficar omisso ante
tanta injustiça e não espernear contra as coisas ruins que estão acontecendo.
São raros os que se preocupam com o futuro das crianças de pais dominados pela
falta de senso comum que os faz levar os filhos escanchados no pescoço para a
igreja ou o futebola, onde serão transformados em outros pobres rebotalhos
mentais incapazes de um pensamento elevado. Colocar uma criança de menos de
dois anos a futucar telefone demonstra ignorância indescritível dos pais.
Graças a esta pobreza de conhecimento é que predominam as opiniões
estapafúrdias de escritores assalariados esparramando mundo afora a mentira de
ser bom viver disputando em vez de viver cooperando, o que exige harmonia e
irmandade sincera, diferente das irmandades religiosas para as quais os
infelizes são infelizes por escolha própria. A tranquilidade destes ratos de
igreja, povo que teve o sopro da vida saído dos pulmões de Satanás, não se
abala ante a seguinte matéria publicada no Jornal O Globo: “Canibalismo,
esquartejamento, estupro coletivo, decapitação, “jogo de bola” com cabeças,
sevícia com cabo de vassoura, olhos vazados, ida para cela sem luz e com
escorpião. São exemplos de punições — talvez as piores — da espécie de “código
penal” que se criou entre presos do sistema penitenciário brasileiro, segundo
levantamento do GLOBO”. É, ou não é coisa de ritual
satânico? No entanto, afirmam os imbecis frequentadores de igreja, axé e
futebola ser esta a terra da naturalidade de um Deus de bondade infinita,
embora seu povo só tenha de humano o aspecto. No mais, é formado
por seres irracionais incapazes do menor esforço mental por terem uma bola no
lugar da cabeça.
Está aí um
sujeito que desceu do caminhão pau-de-arara, virou presidente da república,
virou multimilionário juntamente com a família sem trabalhar, e, como Sergio
Cabral, apanhado em altas farras com um empreiteiro em Paris, garante ser
honesto. Bota o Lula de volta no pau-de-arara, aquele usado no DOI-CODI que ele
contará direitinho a sacanagem que fez para enriquecer. O livro O Chefe explica
as peripécias que levaram Luís Cláudio da Silva, filho de Lula, a viver hoje
num imóvel nos Jardins, em SP, avaliado em R$ 1,2 milhão, depois de
amargar pobreza extrema. É um energúmeno desse quilate que Portugal homenageia.
Afinal, Portugal é mote eterno para criação de piadas. Inté.
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