segunda-feira, 2 de novembro de 2015

ARENGA 185

Escrever sem saber, além da vantagem de fazer o “escritor” não saber que está errado, o que afasta o medo de dar o recado, tem também a vantagem de se deliciar com chocolate para repor as forças queimadas no esforço de decidir se coloca ou não coloca a vírgula, ou descobrir qual é a serventia da dupla formada por um ponto e uma vírgula. Já vi analfabeto suar, fazer careta, mudar de posição, fungar, e até botar prá fora a ponta da língua, tudo isso para assinar o nome. Trilhões de vezes pior que não escrever errado é não escrever nada e ficar omisso ante tanta injustiça e não espernear contra as coisas ruins que estão acontecendo. São raros os que se preocupam com o futuro das crianças de pais dominados pela falta de senso comum que os faz levar os filhos escanchados no pescoço para a igreja ou o futebola, onde serão transformados em outros pobres rebotalhos mentais incapazes de um pensamento elevado. Colocar uma criança de menos de dois anos a futucar telefone demonstra ignorância indescritível dos pais. Graças a esta pobreza de conhecimento é que predominam as opiniões estapafúrdias de escritores assalariados esparramando mundo afora a mentira de ser bom viver disputando em vez de viver cooperando, o que exige harmonia e irmandade sincera, diferente das irmandades religiosas para as quais os infelizes são infelizes por escolha própria. A tranquilidade destes ratos de igreja, povo que teve o sopro da vida saído dos pulmões de Satanás, não se abala ante a seguinte matéria publicada no Jornal O Globo: Canibalismo, esquartejamento, estupro coletivo, decapitação, “jogo de bola” com cabeças, sevícia com cabo de vassoura, olhos vazados, ida para cela sem luz e com escorpião. São exemplos de punições — talvez as piores — da espécie de “código penal” que se criou entre presos do sistema penitenciário brasileiro, segundo levantamento do GLOBO”. É, ou não é coisa de ritual satânico? No entanto, afirmam os imbecis frequentadores de igreja, axé e futebola ser esta a terra da naturalidade de um Deus de bondade infinita, embora seu povo só tenha de humano o aspecto. No mais, é formado por seres irracionais incapazes do menor esforço mental por terem uma bola no lugar da cabeça.
Está aí um sujeito que desceu do caminhão pau-de-arara, virou presidente da república, virou multimilionário juntamente com a família sem trabalhar, e, como Sergio Cabral, apanhado em altas farras com um empreiteiro em Paris, garante ser honesto. Bota o Lula de volta no pau-de-arara, aquele usado no DOI-CODI que ele contará direitinho a sacanagem que fez para enriquecer. O livro O Chefe explica as peripécias que levaram Luís Cláudio da Silva, filho de Lula, a viver hoje num imóvel nos Jardins, em SP, avaliado em R$ 1,2 milhão, depois de amargar pobreza extrema. É um energúmeno desse quilate que Portugal homenageia. Afinal, Portugal é mote eterno para criação de piadas. Inté.
 


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