A proibição
de usar maconha tem a mesma ineficácia que tem os apelos do papa para que os
violentos se tornem pacíficos. O Papa é apenas mais um enganador entre os
criadores do mundo ilusório em que vivem os enganados. Ele, e não a paz, é
beneficiado pelas orações porque os demais criadores da ilusão humana, contentes
com tanta gente a badalar o papa, estão pensando em lhe agraciar com o Nobel da
paz inexistente.
Embora seja
impossível saber em que ponto da evolução se encontra a humanidade, sabe-se ainda
se encontrar inferior aos outros animais no que diz respeito à convivência,
posto que se compõe de duas categorias antagônicas: enganados e enganadores. A
realidade, porém, é que estão todos enganados.
Um
interessantíssimo livro chamado Evolução Espontânea, dos doutores Bruce H.
Lipton e Steve Bhaerman, que será muito falado nas próximas arengas, na página
32, fala textualmente o seguinte: “Para não
manter o foco na crise em que vivemos, somos convenientemente encorajados a
viver distraídos entre informações e vícios diversos que nos tornam passivos e
preocupados com detalhes insignificantes”. O povo de todo o mundo está
tão distraído com as futilidades sociais do que com o futuro dos filhos e da
própria espécie humana. Na página 33 os cientistas indicam a forma correta de
se viver em sociedade, e que é completamente diferente da forma como se vive. Dizem
eles: “É preciso mudar a idéia de
prioridade de sobrevivência do indivíduo em detrimento da sobrevivência da
espécie”. Isto mostra o quanto estava errado o feioso Henry Kissinger
ao afirmar ser ideal a competição que implica em vencidos e vencedores,
procedimento fundamentado em violência.
A espécie
humana está ameaçada de extinção pela natureza ou por si mesma. Um dia algum
“líder” apertará um botão e queimará a pele de toda a humanidade como resultado
da orientação de bastar crer em vez de pensar, orientação da qual resulta maior
crédito à bíblia e ao Luciano Huck do que aos ensinamentos de cientistas como o
Dr. Carlos Bayma que escreveu matéria intitulada Como a Medicina da Doença Funciona, artigo ao alcance de todos no
amigão Google, relatando esta triste realidade: "Aos 30 anos, você tem uma depressãozinha, uma tristeza meio
persistente: prescreve-se FLUOXETINA.
A Fluoxetina dificulta seu sono. Então, prescreve-se CLONAZEPAM,
o Rivotril da vida. O Clonazepam
o deixa meio bobo ao acordar e reduz sua memória. Volta ao doutor. Ele nota que
você aumentou de peso. Aí, prescreve SIBUTRAMINA. A Sibutramina o faz perder uns quilinhos, mas lhe dá uma taquicardia
incômoda. Novo retorno ao doutor. Além da taquicardia, ele nota que você, além
da “batedeira” no coração, também está com a pressão alta. Então, prescreve-lhe
LOSARTANA
e ATENOLOL, este último para reduzir sua
taquicardia. Você já está com 35 anos e toma: Fluoxetina, Clonazepam,
Sibutramina, Losartana e Atenolol. E, aparentemente adequado, um
“polivitamínicos” é prescrito. Como o doutor não entende nada de vitaminas e
minerais, manda que você compre um “Polivitamínico de A a Z” da vida, que pra
muito pouca coisa serve. Mas, na mídia, Luciano Huck disse que esse é ótimo.
Você acreditou, e comprou. Lamento! Já se vão R$ 350,00 por mês. Pode pesar no
orçamento. O dinheiro a ser gasto em investimentos e lazer, escorre para o ralo
da indústria farmacêutica. Você começa a ficar nervoso, preocupado e ansioso
(apesar da Fluoxetina e do Clonazepam), pois as contas não batem no fim do mês.
Começa a sentir dor de estômago e azia. Seu intestino fica “preso”. Vai a outro
doutor. Prescrição: OMEPRAZOL + DOMPERIDONA + LAXANTE “NATURAL”. – Os sintomas somem, mas só os sintomas, apesar
da “escangalhação” que virou sua flora intestinal. Outras queixas aparecem.
Dentre elas, uma é particularmente perturbadora: aos 37 anos, apenas, você não
tem mais potência sexual. Além de estar “brochando” com frequência, tem
pouquíssimo esperma e a libido está embaixo dos pés. – Para o doutor da
medicina da doença, isso não é problema. Até manda você escolher o remédio: SILDANAFIL,
TADALAFIL, LODENAFIL ou VARDENAFIL,
escolha por pim-pam-pum. Sua
potência melhora, mas, como consequência, esses remédios dão uma tremenda dor
de cabeça, palpitação, vermelhidão e coriza. Não há problema, o doutor aumenta
a dose do ATENOLOL e passa
uma NEOSALDINA para você tomar antes do sexo.
Se precisar, instila um “remedinho” para seu corrimento nasal, que sobrecarrega
seu coração. – Quando tudo parecia solucionado, aos 40 anos,
você percebe que seus dentes estão apodrecendo e caindo. (entre nós, é o
antidepressivo). Tome grana pra gastar com o dentista. Nessa mesma época, outra
constatação: sua memória está falhando bem mais que o habitual. Mais uma vez,
para seu doutor, isso não é problema: GINKGO BILOBA é prescrito. – Nos exames de rotina, sua glicose está em 110
e seu colesterol em 220. Nas costas da folha de receituário, o doutor prescreve
METFORMINA
+ SINVASTATINA. “É para evitar Diabetes e
Infarto”, diz o cuidador de sua saúde (?!).
– Aos 40 e poucos anos, você já
toma: FLUOXETINA, CLONAZEPAM, LOSARTANA, ATENOLOL, POLIVITAMÍNICO de A a Z,
OMEPRAZOL, DOMPERIDONA, LAXANTE “NATURAL”, SILDENAFIL, VARDENAFIL, LODENAFIL ou
TADALAFIL, NEOSALDINA (ou “Neusa”, como chamam), GINKGO BILOBA, METFORMINA e
SINVASTATINA (convenhamos, isso está muito
longe de ser saudável!). Mil reais por mês! E sem saúde!!! – Entretanto,
você ainda continua deprimido, cansado e engordando. O doutor, de novo. Troca a
Fluoxetina por DULOXETINA, um antidepressivo “mais moderno”. Após dois meses
você se sente melhor (ou um pouco “menos ruim”). Porém, outro contratempo
surge: o novo antidepressivo o faz urinar demoradamente e com jato fraco. Passa
a ser necessário levantar duas vezes à noite para mijar. Lá se foi seu sono,
seu descanso extremamente necessário para sua saúde. Mas isso é fácil para seu
doutor: ele prescreve TANSULOSINA, para
ajudar na micção, o ato de urinar. Você melhora, realmente, contudo... não
ejacula mais. Não sai nada!
Vou parar por aqui. É deprimente. Isso não é medicina. Isso não é saúde. Essa
história termina com uma situação cada vez mais comum: a DERROCADA
EM BLOCO da sua saúde. Você está obeso,
sem disposição, com sofrível ereção e memória e concentração deficientes.
Diabético, hipertenso e com suspeita de câncer. Dentes: nem vou falar. O peso
elevado arrebentou seu joelho (um doutor cogitou até colocar uma prótese).
Surge na sua cabeça a idéia maluca de procurar um CIRURGIÃO
BARIÁTRICO, para “reduzir seu estômago” e um PSICOTERAPEUTA para cuidar de seu juízo destrambelhado é aconselhado. Sem grana,
triste, ansioso, deprimido, pensando em dar fim à sua minguada vida e...
DOENTE, muito doente! Apesar dos “remédios” (ou por causa deles!!). A indústria
farmacêutica? “Vai bem, obrigado!”, mais ainda com sua valiosa contribuição por
anos ou décadas. E o seu doutor? “Bem, obrigado!”, graças à sua doença (ou à
doença plantada passo-a-passo em sua vida)."
Esta matéria foi inteligentemente comentada da
seguinte maneira: “Sendo lucro o objetivo dos laboratórios, e se os lucros dependem
de vender remédios, e se para vender remédios é necessário haver doença, não tem
lógica esperar que os laboratórios queiram a saúde de ninguém.
Inté outra arenga.