segunda-feira, 10 de março de 2014

ARENGA NÚMERO OITO


Na página 60 do livro Evolução Espontânea, mencionado na Arenga anterior, seus autores falam de uma Ciência Nova segundo a qual não somos comandados por carga genética como até hoje afirma a ciência velha. Muito a contrário, garantem, é a mente quem manda em tudo, inclusive nos genes. Afirmam ser a mente capaz de fazer alguém executar proeza infinitamente superior às suas condições físicas normais como a mulher que manteve um carro suspenso com as mãos enquanto tiravam seu filho lá de baixo. Conhecidos casos de cura inexplicável que até médicos afirmam tratar-se de milagre, nada mais é do que uma proeza mental. Quando médicos afirmam tratar-se de milagre estão, na verdade, demonstrando desconhecimento da realidade da vida com a qual lidam apenas como instrumento de um trabalho executado sem muita ou nenhuma preocupação com o resultado. Onde os inocentes acreditam haver intervenção divina, só há fenômeno natural. Aconteceu comigo ao reagir e vencer uma maldita depressão que atormentava e me fazia ser o mais infeliz dos seres humanos. Entretanto, sendo ateu, não podia contar com nenhuma divindade, mesmo porque sei não passar tudo de fantasia empregada para desviar a mente do lugar onde ela deveria estar. Se praticamente nada se sabe sobre a atividade mental, nem mesmo o lugar no cérebro responsável por ela, nem por isso a ciência se nega a reconhecer seu imensurável poder.

 Exercitar o pensamento é se aproximar um pouco da possibilidade de entrar em contato com a mente. Eleva a espiritualidade e amplia os horizontes. Assim é que refletindo sobre uma passagem do livro Evolução Espontânea, dos doutores Bruce H. Lipton e Steve Bhaerman, ocorre a seguinte dúvida: Não é crível que o planeta reaja por meio de uma evolução espontânea que recuperasse a saúde da biosfera como tem acontecido com doentes terminais que voltam a ficar fagueiros. Este fenômeno só pode ocorrer num corpo que tenha atividade mental proveniente de um cérebro mais desenvolvido domo o do ser humano. Não parece ter fundamento contar com uma remissão espontânea do planeta que o recupere dos achaques porque este fenômeno depende de um “querer” que não existe na natureza onde também não há objetivo. Para a natureza, tanto faz como tanto fez. A chuva, indispensável à existência da vida, acontece não por ser necessária, acontece quando acontece de elementos naturais se combinarem. Quando isso se dá, chove independentemente da alagar e afogar. Ao contrário, não havendo o ambiente propício, pode morrer tudo esturricado que não chove. Este é o procedimento da natureza. Na última mudança ocorrida há 65 milhões de anos a natureza dizimou a espécie dos dinossauros. Como os seres humanos, ao contrário dos dinossauros, podem pensar, é de se esperar que não esperem ter sua espécie dizimada pela próxima mudança, tarefa de que deve se incumbir a juventude a fim de evitar a extinção e substituição da sua espécie por outra espécie como aconteceu com os dinossauros. Nesse sentido, precisa a juventude valorizar as coisas realmente merecedoras de atenção em detrimento da atividade de encher igrejas e latrinas, terreiros de axé e futebola, BBB, Fazenda, e tantas imbecilidades mundo afora, voltando sua atenção um para as informações científicas e o mundo ainda desconhecido porque desta aprendizagem resultariam comportamentos que dariam origem a uma vida onde dignidade fosse mais importante que riqueza.

O interessantíssimo livro Evolução Espontânea sucinta muitas cogitações interessantes e salutares, sobre as quais arengaremos mais. Inté.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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