sábado, 27 de abril de 2013

ETERNOS BOBOS (IV)


                       Como a mentira tem pernas curtas, acaba sendo alcançada pela verdade. Muitas mentiras foram alcançadas e desbancadas por verdades. Não faz tempo que a mentira de ser a terra quadrada foi desmascarada pela verdade de ser redonda, e apenas alguns dias atrás quem precisasse atravessar um rio tinha primeiro que rodar feito peru em torno do deus dono do rio para através de mil mesuras, paracés e muita adulação conseguir sua permissão para atravessar o rio dele sem ficar pelo meio. Atualmente, passa-se sobre vários rios sem pagar pedágio para o deus deles, e nem se molha os pés. Outras mentiras começam a perder o prazo de validade e em poucas gerações muitas delas serão desbancadas. As mentiras às vezes tem conexão entre si e quando morre uma delas morrem várias que a ela se ligavam.

A maior de todas as mentiras de todos os tempos, e que carrega consigo enorme penduricalho de outras mentiras, já está ficando fraca dos quartos e começa a claudicar: é a mentira de haver vantagem em ajuntar riqueza num só lugar. Nem o poder de toda a riqueza já ajuntada no mundo conseguirá manter por muito mais tempo a indiferença com esta situação de haver muita riqueza em poucas mãos. Isto é altamente prejudicial à sociedade.  Pessoas de várias partes do mundo já não estão mais lendo nesse catecismo de haver vantagem em ajuntar um montão de riqueza num lugar e um montão de pobreza em outro lugar muito maior do que o lugar onde fica a riqueza, e como se não bastasse esta circunstância, por inacreditável que possa parecer, mas a verdade ainda escondida é que a população da parte da pobreza é quem faz a riqueza da parte da riqueza.

As pessoas que não se deixam seduzir por axé e futebola já perceberam a realidade de se viver uma irrealidade insustentável e dão início a um movimento ainda fraco, mas que haverá de se tornar invencível. É o movimento da desimbecilização que não permite ver a visível e palpável injustiça de um sistema perverso que eleva vagabundos à categoria de reis e celebridades que só tem de célebre a ignorância, e sobre quem são escritos livros que os eternos bobos compram. Vai sair um livro sobre a vida de um ator de filme pornográfico que certamente será sucesso para a mentalidade reles dos babacas que rodopiam no axé e se estraçalham no futebola. Pois, a sociedade que valoriza esse tipo de gente condena trabalhadores a um salário mínimo, e apenas enquanto tiver vigor para produzir e não levar para casa nem um terço do que produziu porque a maior parte do que gerou seu desgaste físico fica de lucro para a fábrica onde trabalha e para fazer as compras dos desempregados. O que o trabalhador deixa por conta das tungadas seria suficiente para que tivesse uma velhice despreocupada. Entrementes, a realidade é bem outra: quando não aguentar mais movimentar a máquina da fábrica, aí, ó, o trabalhador que faz a riqueza dos ricos vira bagaço na fila do hospital.

Os chamados pensadores sempre cogitaram de desconfiar da verdade sobre o porquê dessa moda de enriquecimento de algumas pessoas, e apresentaram suas cogitações a respeito. O velho Marx pegou todas estas cogitações e ajuntou numa explicação fácil de ser entendida: A riqueza do rico tem duas fontes de abastecimento: falcatruas e a sobra da força-trabalho que bilhões de trabalhadores em todo o mundo deixam nas fábricas onde trabalham. Do trabalho do trabalhador sobra para ele apenas uma caneta lambuzada de ouro para enfiar no bolso, segundo Chico Buarque. A maior parte do que produziu seu trabalho vai se juntar com as outras partes dos outros trabalhadores para fazer a riqueza dos donos das fábricas.

Para os eternos bobos (para quem a morte é uma perda irreparável) nada há de anormal no fato de uma menininha ficar vinte e quatro horas num hospital com um bracinho quebrado e chorando, enquanto o filho do rico Eike Batista chega num hospital acompanhado de quatro automóveis num grande aparato de seguranças armados e é atendido imediatamente apenas para saber se tá tudo bem. Não pode estar nada bem nessa situação esquisita em que aos que nada fazem, tudo, e aos que tudo fazem, nada. Isso não vai dar certo nunca.

A mania de juntar riqueza é uma loucura tão perigosa quanto a loucura de jogar pedra. Os ricos sofrem de um tipo de paranóia oriunda do medo da fome dos tempos em que a comida era tão rara que era comum o ser que viria a ser um ser humano ser morto na tentativa de conseguir alimento. Os ricos são loucos varridos. Tem medo de passar fome com os supermercados abarrotados de comida. Eles usam o poder da riqueza para manipular os cordões que movimentam os eternos manés-gostosos que compõem a humanidade, sendo a Economia Política a mais poderosa máquina de carrear dinheiro para os ricos, sendo os economistas da Prostituição da Consciência os manipuladores dos controles que convencem os Manés-minha-égua de ser normal balançar os quartos no axé e no futebola indiferentes ao sofrimento da menininha do bracinho quebrado.

 Mas, assim como há juízes tipo Joaquim Barbosa e há juízes tipo juiz Lalau, há economistas da Prostituição da Consciência, mas também há economista como a peso pesado da economia mundial Loretta Napoleoni, que diz verdade como a registrada na página 59 do livro Economia Bandida:   

   “Fabricam-se falsas esperanças difundindo-se, por exemplo, as altas taxas de crescimento da economia norte-americana. Mas isso é pura ilusão. Um trabalho essencial feito pelos economistas norte-americanos Ian Dew-Becker e Robert Gordon mostra que de 1997 a 2001 a maior parte desse crescimento enriqueceu os executivos das grandes empresas, como os ex-diretores da Enron, além de atores e atletas famosos, figurões da mídia e celebridades em geral”.

Desse jeito aí fica muito claro que o futuro desse presente não tem futuro. Estas palavras da mulher pensadora desnudam toda a trama armada pelos ajuntadores de riqueza. Como se vê, o destino da riqueza é o mesmo em qualquer lugar: uma parte para as grandes empresas, outra parte para a mídia, e o restante para promover os promotores das brincadeiras que prendem a atenção dos eternos bobos para que eles não se lembrem de lembrar do erro que é se esforçar tanto para ter como recompensa virar bagaço na fila do hospital.

A insensibilidade dos brutos seres humanos precisa ser contida pela polícia porque chega a ponto de escravizar também na modalidade proibida da escravidão do chicote e da senzala, que causa horror enquanto a televisão estiver ligada. A escravidão negra era tão torturante para o negro quanto é torturante para quem pensa ter de conviver com quem não pensa porque uns e outros tem objetivos completamente diferentes. Enquanto as pessoas que não pensam não sabem porque precisam chorar na fila do hospital, pessoas que pensam perceberam que o choro, as filas e toda a inquietação em que vivemos é tudo por falta da dinheirama canalizada para os alforjes dos ricos. Estas pessoas se juntaram para devassar contas secretas nos infernos fiscais onde se encontram os alforjes dos ricos com o dinheiro do pobre. Quem quiser saber sobre o fuxico do escândalo das montanhas de alforjes que aquelas pessoas já esmiuçaram, basta pedir ao amigão Google: International Consortium of Investigative Journalism. Lá diz que os meios de comunicação estão mais interessados em esconder o conluio dos ladrões do que zelar pelo interesse público, o que não é novidade. Como disse a economista de verdade, os donos da mídia também tem lá os seus alforjes. E também diz que o Brasil não se interessa pelo assunto, o que também não é novidade porque Maluf é um dos ladrões, mas é assim ó com os home e cum a muié.

Tirando fora as bombas que os países chamados civilizados jogam em cima de quem tem petróleo, e as que explodem no corpo de jovens que se pipocam na esperança de conseguir com isso fazer orgia no céu, sem lhes ocorrer de que apenas o povo brasileiro é capaz de proporcionar orgias no céu para Lula e Rose, afora estes pipocos, nos vários lugares do mundo onde pipoca uma bomba, é sinal de que alguma mentira está sendo contestada. Nós, entretanto, continuamos procedendo como o povo mais ridículo do mundo e capaz até de contrariar o preceito estabelecido no Eclesiastes, Três; Quatro, de haver tempo de prantear e tempo de dançar. Por aqui nóis pranteia e devorteia na merma da hora. Inté.

sábado, 20 de abril de 2013

ETERNOS BOBOS (III)


                        À medida que se faz repetidamente alguma coisa, maneiras mais eficientes de fazer esta coisa vão aflorando espontaneamente e substituindo os procedimentos anteriores que se tornam peça de museu. É um processo natural que acompanha a mania de mudança da natureza. Do acúmulo das experiências adquiridas resulta o aprendizado que faz o aprendiz virar mestre, donde se deduz que o aprendizado aumenta a eficiência pela introdução de deduções que o cérebro produz e das quais se beneficia o ser humano como prova a introdução de novos procedimentos na ciência que estuda os dentes. Hoje sujeito senta numa cadeira que depois vira cama, se borrando de medo, mas não sente dor alguma se comparado com a mesma situação há cem anos, como deveria ser?

Uma vez que o comportamento é o resultado do aprendizado, a humanidade aprende ao contrário porque do seu aprendizado resulta malefícios em vez de benefícios, chegando ao absurdo de ter degradado tanto sua qualidade de vida a ponto de ser ela na modernidade inferior àquela vivida Há cem anos. Ao contrário de se aprender bom caratismo e sociabilidade, os seres humanos aprendem idiotices e se tornam mestres em canalhice. Lá vai uma pá de tempo do tempo que já devia ter surgido uma juventude de homens e mulheres que merecessem ser chamados de homens e mulheres e que ensinassem sabedoria a seus filhos. Não há maior demonstração de amor pelos filhos do que tirá-los do aprendizado de idiotices do qual resulta apenas três situações em torno das quais orbita a humanidade: extrema riqueza e seu oposto extrema pobreza, ajuntando-se a estas duas situações inexplicáveis uma terceira situação também inexplicável em que se encontra a maioria dos seres humanos pressionados entre a necessidade de trabalhar para fazer a riqueza dos extremamente ricos e para sustentar os extremamente pobres através das mil cestas básicas, indenizações a pessoas enlutadas por deficiência da administração pública, etc.

Já chega de tanta burrice, sô! Tá na hora de pensar no que se ouve e no que se faz. Embora muito longe ainda esteja, dia haverá de haver em que as pessoas nos encararão com desprezo pelo fato de admitir nossa sociedade que seres humanos com espírito de monstro posam para fotos anunciando possuir imensa riqueza enquanto crianças morrem por imensa pobreza. Certamente compreenderão os do futuro aquilo que os eternos bobos não compreendem: a única causa de toda a infelicidade que grassa mundo afora é a IGNORÂNCIA produzida através de um sistema educacional que ensina deseducação porque alguém preparado apenas para ganhar dinheiro, como é o resultado do que se aprende no sistema educacional do mundo, não pode ser uma pessoa educada no sentido de sociabilidade. Enquanto não houver a compreensão da necessidade de estima entre os seres humanos a humanidade andará às avessas, desagregando-se até o caos em consequência da atitude burra de permanecer na situação tão infeliz em que se encontra com seus jovens se autodestruindo.

Se o homem não recusa as inovações introduzidas na atividade de ganhar dinheiro, a tal de tecnologia, recusam todas as inovações no campo espiritual. A falta de preocupação com esse tema leva pessoas nobres de conhecimento e sentimento a não ter certeza da inexistência de inteligência na natureza. Aqueles que realmente se empenham em estudar o assunto afirmam isso. Então, por que duvidar deles, se não duvidamos quando médico nos diz que estamos doentes, ou quando o advogado nos diz que é ilegal tal procedimento, ou, ainda, quando o professor nos transmite seus conhecimentos? Só o desinteresse pelo tema pode levar à incerteza de que temos para o universo a mesma importância e o mesmo destino que as baratas. Quando se dispõe a pensar sobre o assunto de religiosidade logo se percebe tratar-se de coisas inteiramente irreais. Nada melhor para esclarecimento do assunto do que um livrinho de leitura agradável chamado Carta a Uma Nação Cristã, do jovem filósofo americano Sam Harris. Em Eclesiastes, por exemplo, Deus teria estabelecido tempo para se odiar e tempo para lutar. Ora, o inferno de vida em que se encontra mergulhada a humanidade tem por causa exatamente o ódio e as lutas. Só o apreço e um sentimento nobre de cooperativismo entre os seres humanos poderão proporcionar uma vida de qualidade. Pode-se afirmar categoricamente que a religião é um engodo monumental. O Arnaldo Jabor foi muito feliz ao se referir aos templos religiosos como os supermercados da fé.

Inteiramente explicável a religiosidade apenas nos eternos enganados pela luzinha mágica da televisão que os leva a se espremerem em aviões e navios, onde adquirem doenças e não raro perdem a vida. A força da tradição impede que as pessoas pensem seus próprios pensamentos. É por falta deles que a humanidade vaga como zumbi. Rara é uma pessoa que não se oponha a ser levado por uma multidão de enganados, barulhentos, de menor conhecimento e experiência, e que nem mesmo sabem para onde vão e nem o que lá encontrarão. Tudo é incoerência. Os filhos, encarados do ponto de vista tradicional necessários à realização do casal, precisam ser encarados atualmente como também os causadores da extinção da vida no planeta que irá sucumbir ante a exigência de tanta coisa para tanta gente, o que o levará à exaustão. O petróleo, base da economia da humanidade está se esgotando. Basta pedir ao amigo Google “reserva de petróleo” para se ver não haver motivo para tantas festas e muito menos gastar uma fábula de energia para iluminar terreiros de axé e futebola onde os eternos bobos se estraçalham numa falsa e perigosa felicidade de bicho.

Reúnem-se multidões nos templos inúteis onde não se pensa na qualidade da água que bebe e qual será a qualidade da água que seus filhos e netos irão beber. Estão certos os eternos enganados de que Deus não deixará acontecer nada do que a ciência está prevendo. Se sempre houve água, sempre haverá de haver, acreditam. Tal crença ainda persiste em função da indisposição para pensar. Uma observação superficial é bastante para se perceber como está fraca a força da religião se comparada com o tempo dos fabricantes de cinzas, como bem define o tempo da inquisição o doutor Evandro Gomes Brito em seu maravilhoso livro O PAPA ALEXANDRE VI E SUAS DUAS AMANTES.

No seu andar de costas, a humanidade está levando jovens de sociedades tidas como das mais civilizadas à prática medieval que consiste na luta entre dois idiotas de mentalidade inferior à dos cavalos que montam. A estupidez consiste em derrubar da montaria o oponente com uma estucada violenta da ponta de uma vara que cada um dos cavaleiros aponta para a cabeça do outro e cujo impacto causa grandes danos porque atinge a pessoa com o peso corresponde à resultante da soma das velocidades que cada um dos cavalos desenvolve.

É nessa triste condição de marcha-ré a que se reduz a espiritualidade humana, causando profunda tristeza naqueles a quem a experiência faz enxergar um pouco mais à frente. É torturante a impossibilidade de jogar uma corda mental para puxar a humanidade de dentro das águas turbulentas e imundas da brutal ignorância em que se encontra. As pessoas portadoras do sentimento de solidariedade, aquelas pouquíssimas que superaram um pouco a animalidade, não conseguem suportar a estupidez das bestas humanas indiferentes ao sofrimento de uma menininha que ficou oito dias com uma bala no seu corpinho até morrer à míngua, como inseto, mesmo estando num hospital. Só os bichos são indiferentes ao sofrimento de outro bicho. É uma verdadeira tortura para quem tem sentimento, caráter, e alguma inteligência ter de viver no mesmo ambiente em que vivem seres muito mais semelhantes a hienas do que a seres humanos. Para quem usa a faculdade de pensar, o comportamento da multidão é o mesmo comportamento de vacas, bois, bezerros e bezerras. A atividade das bestas humanas se resume em trabalhar para sustentar os ricos, da mesma forma que outros animais também condenados ao destino de produzir proteínas e terem seu corpo destruído para que as pessoas se apossem delas. Excluída a obrigação de trabalhar, as outras atividades dos pobres seres humanos se resumem em brincar, comer e encher latrinas. Não ocorre a ninguém, ao que parece, nenhuma estranheza quando a imprensa anuncia que em determinado ano houve mais assassinatos do que o normal. É o estado de degradação social a que chegamos a ponto de haver número normal para assassinatos. Havendo permissão para determinado número de assassinatos, e sabendo-se que as bestas humanas ainda se comprazem com o prazer de matar, não se justifica tanta festa porquanto algum festeiro pode ser um portador da permissão para ser morto. Mas, como esta prosa já está uma prosa, inté outra prosa.

 

sábado, 13 de abril de 2013

ETERNOS BOBOS (II)


Daqui a um quaquilhão de anos luz ainda não haverá alguém capaz de acreditar na barbaridade dos tempos atuais. Diariamente nos chegam ao conhecimento fatos que desnudam a ferocidade de monstro que ainda habita o ser humano. O caso que vou narrar ninguém me disse ter acontecido, está no cotidiano desta vida de bichos indiferentes ao sofrimento dos semelhantes. Cenas pavorosas de degradação humana passam ao largo das preocupações dos frequentadores de igrejas, terreiros de axé e de futebola.

O caso a que nos referimos envolve uma família constituída de um casal de bilionários e dois filhos rapazes e herdeiros de todo um grande império de riqueza dos seus pais. Como é comum entre todos os irmãos bilionários do mundo, também as conversas destes dois irmãos giravam sempre em torno de novas emoções que lhes custavam cada vez maior quantidade de dinheiro à medida que necessitavam de emoções mais fortes para manter o alto grau de novas sensações de prazer e extravagância.  Certa vez, a emoção forte escolhida pelos dois para aquele dia foi uma corrida disputada em suas motos milionárias. Quando estavam quase a voar, a moto do irmão que ia à frente teve a roda dianteira danificada por uma pedra e perdeu o controle. Foi de encontro à murada da ponte e atirou o bilionário lá muito abaixo dentro da água revolta. Embora o irmão que vinha atrás tivesse visto tudo, inclusive o obstáculo que causou o acidente, foi tomado de súbito pela idéia de que se o irmão desaparecesse ele teria muito mais dinheiro para novas emoções. Como é normal para a cultura de bestas em que se tornou o ser humano, alegou que vinha na frente e que nem tinha percebido a falta do irmão porquanto o ronco ensurdecedor do possante motor de sua moto não lhe permitia saber que o irmão acidentado não o acompanhava.

O baixíssimo nível de espiritualidade que orienta o comportamento desse irmão desnaturado é o mesmo que orienta uma sociedade tão desnaturada quanto esta monstruosidade em que chafurdam os ignorantes e tão depravados seres humanos que negociam xoxotas na imprensa e garantem que a prostituição não é tolerada pela moral e os bons costumes. Porém, como se falar em moral e bons costumes em lares que convivem com cenas de prostituição mais depravadas do que as do meretrício, com a agravante de participarem delas todos os membros da família?

A absolutíssima maioria dos seres humanos teve anulada sua capacidade de raciocinar em consequeência da ação enganadora dos falsos líderes através dos meios de comunicação. Além da parceria diabólica com a religião, os falsos líderes da política também fizeram parceria maligna com os meios de comunicação e formaram uma trindade maldita na divisão do trabalho de enganar. Não faz tempo uma emissora de televisão dizia aos enganados que o ateu é capaz de cometer crimes bárbaros, procedimento que visa fazer com que os enganados nunca cogitem de ser ateu para não cometer crimes bárbaros nem deixar de levar o dízimo que faz a riqueza dos pastores como mostra a matéria “riqueza dos pastores” publicada pela Revista Forbes. É para esse supermercado da fé (como disse o Arnaldo Jabor) que vão os suados tostões do aposentado tão enganado que ouve o pastor dizer que Lennon morreu porque Deus o matou por tê-Lo afrontado. Não ocorre a quem ouve tamanha enganação nem um lapso de pensamento sobre a inconseqüência de tal afirmação. Quem matou o Lennon foi um cara com revolver que atirou nele. Se Deus é o mandante, Ele deixou Seu pistoleiro divino à própria sorte, na cadeia.  Também disse o mesmo gigolô da fé que os Mamonas Assassinas morreram porque Deus guiou o avião para bater na montanha e há entre os enganados quem veja sentido nisso. Se o Deus que os enganados pensam existir é bom como eles dizem, Ele não mataria ninguém. Além disso, por que mataria Deus também o pobre do piloto? Como todo enganado, certamente também ele era temente a Deus, mas deixou sua família desfalcada do companheiro.

O poder enganador dos meios de comunicação (principalmente da luz inebriante da televisão) sobre os enganados os mantém na corda curta, sujegados ali, ó, na obrigação de não desviarem a atenção das brincadeiras nem dos lugares de fazer compras. Seus agentes são chamados Formadores de Opinião, mas são na realidade Deformadores de Opiniões. Geralmente são senhores rechonchudos cujo trabalho consiste em fomentar a eterna bestagem que faz os enganados dançar logo depois de chorar. Os deformadores de opiniões não são bobos como os enganados. Há neles inteiro conhecimento da situação porquanto ao tratar de assunto onde não haja lugar para o trabalho de enganação percebe-se neles lucidez e conhecimento, faltando-lhes, entretanto, a percepção do mal coletivo resultante do trabalho de imbecilizar os enganados porque é nesse ambiente de imbecis cada vez pior por eles fomentado onde viverão seus descendentes. O plim plim dos enganadores tem o mesmo efeito do pêndulo que o mágico balança diante dos olhos de alguém e que impede esse alguém de olhar em outra direção senão o movimento do plim plim, isto é, do pêndulo. Lá no país que joga bomba na cabeça de quem tem petróleo, um enganado morreu pisoteado por uma manada de outros enganados quando abriu a porta da loja e eles avançaram para obedecer ao “ir às compras” imposto pelo “plim plim” que até criou datas nas quais se é obrigado a dar presente às crianças, outra para as mães e os pais, outra para a namorada, e muitas outras mais. A passagem de cada uma das datas do “ir às compras” faz com que as lojas pareçam formigueiros e façam estardalhaço para atrair o maior número de enganados com o barulho de auto falantes, numa demonstração de grosseria espiritual.

Embora a enganação imposta pelos falsos líderes possa ser percebida de vários modos, um exemplo magnífico desta trama é a Venezuela. Os deformadores de opinião pintam o presidente Chávez como um bandido. Entretanto, o jornal Le Monde Diplomatique Brasil deste mês de abril traz matéria do jornalista Steve Rendall com o título PARA AS MÍDIAS, UM HOMEM A ELIMINAR, sendo o título revelador do ódio nutrido pelas mídias conta o presidente venezuelano a ponto de querer eliminá-lo é o efeito do trabalho de enganar. O motivo pelo qual os falsos ídolos pagam ao plim plim para pintar o Chávez de demônio perante os enganados é porque aquele líder natural teria cometido o mesmo crime de Jesus Cristo ao ombrear com os humildes. Revela a matéria jornalística que o crime do Chávez foi aplicar o dinheiro do petróleo em educação, saúde e programas alimentares, em vez de dividi-lo como é de costume com os capitalistas, classe que substituiu os nobres na mudança de regime ocorrida no final do século XVIII com a Revolução Francesa.

Toda vez que os enganadores se sentem seguros bastante para descuidar dos cuidados com a enganação, a descoberta da situação de enganados tem levado estes a subverter a situação por meios violentos. Nada era mais sólido que o poder da igreja antes da Revolução Francesa. No entanto, segundo a História, cerca de dois mil a três mil padres e freiras foram assassinados durante o período revolucionário. Entretanto, nenhum movimento visou acabar com a enganação. Os que eram enganados passam a ser enganadores e continua a eterna servidão dos eternos enganados com seus enganadores tão seguros de si como sempre estiveram. Até quando? Inté.

 

  

 

 

domingo, 7 de abril de 2013

POLÍTICA E RELIGIÃO


                         Desde que se tem notícia da existência de agrupamento humano, também se tem notícia da necessidade que tem cada ser humano de se aconselhar com outro ser humano nas suas dúvidas. Quanto mais esperta for a pessoa, maior curiosidade e mais dúvidas, o que ocasiona mais perguntas e a necessidade de alguém que as esclareça. Em todo agrupamento humano sempre surge alguém que inspira confiança aos demais, embora não seja comum esse tipo de gente. Ao contrário, é um tipo raro chamado de líder carismático. É alguém em quem não se tem dúvida de merecer confiança, alguém de quem ninguém duvida da integridade e companheirismo. A este líder natural as demais pessoas passam a confidenciar suas dúvidas, problemas ou angústias porque o homem não tem natureza para viver isolado. Quem pensa ser “o próprio” é por não ter aprendido nada na vida. Limitou-se a ocupar o tempo em que permaneceu por aqui apenas para encher latrinas. Esta ignorância faz com que um ser humano tenha como único interesse por outro ser humano apenas a intenção de lhe explorar a força-trabalho. Não sabem estes brutamontes que teriam muito mais a ganhar se explorassem o lado espiritual das pessoas, fazendo por merecer a amizade delas e retribuindo com a sua.

 Como resultado da sua sinceridade, companheirismo e, sobretudo, disposição desinteressada para ajudar alguém em dificuldade, veio o líder natural a angariar a simpatia de todos e resultou que viesse a assumir a função de chefe do grupo, e dedicando real interesse no destino dos liderados. Quando as dúvidas não versavam sobre coisas materiais, começou a surgir outro tipo de líder também verdadeiro na pessoa de quem trouxe consigo a propensão para pensar sobre o porquê das coisas e das pessoas. O fato de observar a vida com maior intensidade, terminou por tornar mais aptos estes observadores para conversar e orientar sobre assuntos que não faziam parte do dia a dia como as guerras. Assim, passou a haver em cada grupo dois líderes, um cuidava da administração dos assuntos materiais e o outro cuidava dos problemas de angústia, ou aquilo que veio a ser denominado de espiritual.

Como o homem nunca alcançou nível espiritual que superasse os instintos, tendo, inclusive, a necessidade de freio como cavalo, como eles mesmos alegam, a supremacia do instinto sobre a espiritualidade deu origem às irmãs siamesas usura e ganância. Como fêmea já acasala com fêmea, do acasalamento daquelas duas cobras nasceu uma necessidade de riqueza tão brutal que levou as pessoas de maior agilidade mental a considerar inferiores os mais lentos e deles tirar toda vantagem possível a fim de construir suas riquezas. Um dos meios utilizados para enriquecer foi usar a capacidade de enganar e se fazer passar por líder a fim de ganhar o poder que o apoio dos liderados garante para usar em benefício próprio.  

Criou-se, então, uma categoria de falsos líderes que exterminaram os líderes verdadeiros e passaram a contar com técnicas que orientam como vestir, impostar a voz, assumir determinadas posições corporais, enfim, tornar o mal intencionado num perito na arte de enganar. Foram tão bem preparados que atualmente estenderam seu poder sobre a humanidade e a submeteram a uma sofisticada servidão tão servil que os seres humanos se privam dos elementos essenciais à sua sobrevivência, mas nunca deixam que nada falte aos falsos líderes.

A fome de poder dos ignorantes levou os falsos líderes a perseguir e exterminar o líder natural e fizeram uma divisão no trabalho de enganar. Os falsos líderes dos assuntos espirituais iriam viver às custas dos enganados prometendo-lhes proteção divina e os falsos líderes para assuntos materiais viveria de prometer saúde, segurança, educação e moradia, o que não deixa de ser um contrassenso porquanto a proteção divina deveria proteger contra todos os tipos de necessidade. Entretanto, como se trata de enganados, fizeram crer que o Estado era uma coisa e que a Religião era outra coisa. Entretanto, a separação foi de mentirinha. O que houve foi um acordo sobre a forma de viver sem ter de subir em andaimes, entrar nas minas de carvão, ou ser arrastado pela enxurrada. Combinaram então que uma parte do que arrancassem do povo ficaria sendo chamada de imposto e pertenceria ao líder da administração política e outra parte seria chamada de dízimo, laudêmio, e outras formas de tungar, e seria da religião e entregue aos representantes de Deus. O poder dos falsos líderes da religião só não é maior do que o poder dos falsos líderes da política porque estes contam com forças armadas. Entretanto, o poder daqueles é incalculável porque sua liderança é exercida sobre toda a humanidade, sem limite de território como ocorre com os falsos líderes da política.

Entretanto, a união indissolúvel entre religião e política nunca deixou de existir. Seria impossível a estas duas entidades viverem isoladamente porque todas duas ajudam-se mutuamente na tarefa maligna de extorquir os enganados que até são chamados de ovelhas. O poder de força do poder político garante a segurança da riqueza que os falsos líderes da religião tomam dos enganados e os falsos líderes da religião ajudam os da política fazendo crer aos enganados que não adianta nada querer saber o que eles estão fazendo com o dinheiro. Uma menininha ficou à míngua num hospital e morreu unicamente por falta do dinheiro que os falsos líderes da política levam para casa. Entretanto, os familiares da menininha morta são incapazes de imaginar que ela morreu porque o dinheiro de salvá-la está sendo roubado e desperdiçado. Os falsos líderes da religião convenceram que o que acontece a cada um é decorrência de não ter escolhido a entrada correta lá na encruzilhada do caminho do livre arbítrio. Assim, todos se conformam. Percebe-se a existência de uma força tremenda para levar as pessoas à tamanha cegueira. Como poderia uma menininha de oito anos ter discernimento para conhecer as maldades do mundo a fim de evitá-las? Seu destino até então estava ligado ao de seus pais e se eles não obedeceram aos preceitos divinos de observar a orientação que a seta indicava lá na encruzilhada do caminho do livre arbítrio, a menininha nunca poderia sofrer as consequências.

Os enganados não podem perceber o engodo, mas fatos demonstrativos desta parceria estão aí à vista. Muitos viram a cena ridícula de Lula e Edir Macedo de mãos sobrepostas inaugurando a TV que ajuda os enganadores da política a manter os enganados ligados no céu e não em Brasília. Agora mesmo vimos os falsos líderes da política de várias partes do mundo confabulando com o chefe dos falsos líderes da religião recém nomeado, havendo um criminoso sexual contra crianças entre aqueles que o nomearam, estando condenado em seu país, os Estados Unidos, por tão divino crime. É entre estas duas feras que o povo está espremido. Inté.

 

 

 

 

 

 

 

quarta-feira, 3 de abril de 2013

ETERNOS BOBOS


                 Uquié uquié é? Anda numa correria maluca prá lá e prá cá, é tomado por um misto de ridículo e loucura nos terreiros de futebola e de axé, trabalha para sustentar gigolôs de religião, politicagem, planos de saúde, axé, futebola e, principalmente, o carro-chefe da gigolotagem que são os meios de comunicação, e que quando não estão brincando é porque estão chorando? Resposta correta: um bobo arrematado. Só bobo teria tal comportamento. A bobagem tomou conta. As pessoas se encontram num estado tão degradante de bestagens, como diz meu amigo Movér, que aceitam indiferentes a permuta criminosa que o governo faz com os meios de comunicação. É uma coisa desgraçada mesmo. O governo repassa enorme quantidade do dinheiro do povo para os meios de comunicação, e estes devolvem com a prestação do trabalho de convencer as pessoas de que elas devem ser tão bobas quanto são. É por isso que há sempre uma televisão onde quer que se vá. A luminosidade dela atrai mais que pêndulo de mágico. Ela faz até o pai e os filhos conviverem harmoniosamente com negociatas de xoxotas. Os meios de comunicação anulam completamente nas pessoas a capacidade de pensar e tirar conclusão. Dois quadros recentes estampados na imprensa mostram a quantas andam as bestagens resultantes do trabalho dos meios de comunicação.

No primeiro quadro aparece um candidato ao único emprego de onde o empregado sai milionário, o de presidente da república, ao lado de um iletrado jogador de futebola. Todo candidato a alguma coisa procura mostrar capacidade de fazer aquela coisa. Entretanto, para quem pensa, a mensagem da propaganda deve ser entendida ao contrário. Deve ser entendida como declaração da continuidade dos governos que priorizam as brincadeiras em detrimento de salvar a vida de tantas menininhas que perdem o futuro por falta do dinheiro gasto com as brincadeiras destinadas a manter o povo incapaz de perceber a realidade existente do lado de fora dos eternos festejamentos que constituem uma verdadeira barreira pela qual não passa a percepção de quase a totalidade dos seres humanos.


Quem espiar do lado de fora do baile vai ver coisas escabrosas. Dá a impressão de estar a sociedade na rota do Titanic, mas, convencida pelos meios de comunicação de estar em rota muito boa. Tão boa que há muita festa. Uma das raras pessoas que observam a vida afirmou que “A propaganda é a arte de explorar a estupidez humana”. Não tem limite o alcance desta conclusão como também não há limite para a estupidez de quem vota num candidato pelo fato de se apresentar ao lado de um iletrado jogador de futebola porque este é o tradicional tipo de político cujo objetivo é o mesmo de sempre: manter o povo num salão de festa que é para não desconfiar de estar sendo enganado. O governo do Ceará está processando o jornalista Ricardo Boechat por ter criticado (como realmente é de se criticar) o pagamento de seiscentos mil reais por um espetáculo de axé, enquanto os cearenses pobres amargam os efeitos de mais uma seca que rende gordas liberações de verbas que fazem com que os responsáveis por elas sejam os únicos empregados que ficam ricos e tão importantes para o povo, que este, em reconhecimento pelo trabalho tão eficiente que não lhe deixa faltar nada do que precisa, constrói memoriais para que tão eficientes e honestos políticos possam perpetuar a imagem da ignorância de quem deseja ser perpétuo.
No segundo quadro, que também transmite mensagem oposta ao que a bestagem permite interpretar, as personalidades são a presidente ou presidenta Dilma e o governador do Rio na cerimônia em homenagem aos mortos que morreram por falta da aplicação correta do dinheiro de prevenir aquele resultado. É por isso que o mesmo atento jornalista Boechat analisou a sena retratada naquele quadro como a de alguém que vai prestar condolência à família de um morto que morreu por sua culpa. Perfeito o raciocínio do jornalista. Quando a presidente ou presidenta entrega a chave do cofre à sanha do colarinho branco como fez ao se reunir com empreiteiros para se aconselhar como melhor gastar os mais de cem bilhões nas estradas e portos, e quando o governador é flagrado em companhia do colarinho branco em alta farra em Paris, a conclusão lógica a que chega quem pensa é a de que nenhum dos dois está preocupado com os bobos que se sentem prestigiados pela presença de quem os infelicita.  
Cada povo tem o governo que merece” é outra frase saída de raciocínio privilegiado. Entretanto, como se vota enganado, como se vota por estar convencido de algo que não é a realidade, como aconteceu quando até as pessoas que pensam votaram em Lula, o fato de se estar certo de estar votando certo quando se está votando errado não justifica ser sancionado por comprar gato por lebre quem não conhece gato nem lebre. Não está certo ter-se de padecer os sofrimentos decorrentes de um mau governo porque ao votar estava-se certo de ser aquele “o cara” ainda que esteja completamente enganado como faz quem vota num candidato por se apresentar ao lado de um iletrado jogador de futebola. Todos os povos merecem ter um governo que use o produto do trabalho de todos em benefício de todos. Esta é a única maneira de se viver em paz e com a dignidade que merece todo ser humano. Se nosso governo é o contrário do que deveria ser como provam os gastos em festas e as menininhas mortas por falta de dinheiro, atitude de não bobo seria trocar tal governo por outro que gaste o produto de trabalho de todos em benefício de todos.
Uma destas raras pessoas que pensam também deixou o resultado de uma importante conclusão na seguinte frase “Aquilo de que você se arrepende de ter feito no passado não carece seu arrependimento porque por aquela ocasião você era outra pessoa”. Desta afirmação se conclui que aquele que faz algo de que vai se arrepender é porque não sabe o que está fazendo. Ninguém praticaria conscientemente atos danosos a si próprio. Quando, entretanto, inconscientemente, pratica, produziu para si mesmo o sofrimento futuro causado pelo arrependimento. Se o sofrimento resultante daquela prática fosse sentido de pronto, certamente seria evitada a prática. Caso os garotos e garotas barulhentos e barulhentas sentissem imediatamente os efeitos maléficos que os cientistas da ONU afirmam provir do barulho, é certo que eles teriam outra atitude. O inocente que conduzia uma moto que me ultrapassou na estrada da Barra e cujo zumbido me incomodaria por mais tempo antes de tomar distância se eu não fechasse os vidros completamente, tivesse aquela inocente criatura visão de sua pessoa no futuro, só continuaria daquele jeito se fosse muito bobo porque atrair sofrimento é papel de bobo. Como o povo não sabe o que está fazendo, procede como bobo e faz coisas das quais haverá de se arrepender como se arrependerá um dia de ter sido incapaz de aprender as lições que nos dão diariamente os doutores do saber. Quem estiver a fim de saber que a presença do governador do Rio na cerimônia não representa sentimento de solidariedade poderá ter uma excelente lição na coluna do jornalista Alex Ferraz no jornal Tribuna da Bahia do dia 28/3/2013. Entre as provas do “real interesse” pelo povo demonstradas pelo governador, há na matéria de Alex Ferraz o seguinte: “...ele esteve, no último sábado, quando as chuvas mais que previsíveis arrasavam os morros do Rio e matavam dezenas, no Madison Square Garden (foi fotografado lá), com o filho, onde, entre lautos goles de cerveja, assistia a uma partida de basquete”.
Como essa prosa já está uma prosa, fica aqui o meu inté.  Se algum infeliz acompanhou estas bestagens até aqui, pode estar certo de novas bestagens depois de devidamente recompostos os sacos de quem vê e de quem apresenta.