“Um dos
diretores da Fiesp deve dinheiro à União e deixou de pagar R$ 6,9 bilhões”.
“A
jornalista Ana Estela de Sousa Pinto explica quanto um país chega a pagar para
realizar uma Olimpíada”.
“Faustão
embolsa R$ 3 milhões em propaganda de refrigerante”
“Os roubos
descobertos na Petrobras já somam quantias de cifras bilionárias, e ainda estão
em fase de investigação. A ex-presidente da estatal, Graça Foster, chegou a
estimar um prejuízo de R$ 88 bilhões em divulgação de balanço, em 2015”.
Estas notícias mostram uma vida tão sem lógica
quanto a vida dos dementes. A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo,
em seu imponente edifício na Avenida Paulista, concentra a fina-flor dos
bilionários empresários paulistas cujas fabulosas riquezas são fruto desse modo
perverso de administração pública cuja perversidade a notícia reflete porque
nada pode justificar a necessidade de um destes bilionários estar de posse
daquela fortuna do dinheiro do povo, não querer pagar e ficar por isso mesmo.
Do mesmo modo, a outra notícia. A jornalista menciona a espantosa cifra de
quarenta e oito bilhões de reais gastos em brincadeiras, ao tempo em que
médicos lamentam a falta de recursos que os obriga a deixarem de amenizar o sofrimento
de quem sofre, delegados de polícia se veem obrigados a soltar criminosos por
não terem onde nem como mantê-los presos, policiais e professores precisam
entrar em greve por mísero aumento salarial. A terceira notícia, como diz o
próprio Faustão é coisa de louco. Aquilo significa que o homem
ganha três milhões de reais para recomendar ao povo beber uma água choca
enquanto um professor não ganha isso durante toda a vida. E a quarta notícia,
que dizer dela? Se a estimativa é de oitenta e oito bilhões, pode botar mais
bilhões jogados fora naquela roubalheira sem fim aplaudida pelos papagaios de
microfone, moleques de recado de sanguessugas sociais tipo os monstros da FIESP
e que a fim de bem cumprir as ordens de seus patrões desprezam o futuro dos
filhos quando arregaçam a cara num riso forçado para enfatizar as brincadeiras
com as quais seus patrões conseguem anular a capacidade de raciocínio do povo
tão imbecilizado a ponto de beber água choca suficiente para que o vendedor dê
a Faustão três milhões para recomendar a garapa insalubre e embolsar muitos
outros milhões. Para a papagaiada de microfone desprovida de vontade própria
hoje é um dia histórico para o Brasil porque têm início as brincadeiras às
quais a lúcida jornalista atribuiu gastos monumentais. Como burrice pouca é
pouca burrice, tem mais absurdo do tipo:
“Olimpíadas
do Rio já bateram recorde: 42 camisinhas para cada atleta. Serão 100 mil
preservativos específicos para as mulheres. Além disso, serão 350 mil para os
homens e 175 mil pacotes de lubrificante”.
“As malas
de viagem chiquérrimas das famosas”. Estas quinta e sexta notícias, não só dão
conta de ter sido o Rio de Janeiro transformado num imenso bacanal, mas também
que concorrendo com a politicagem, a prostituição é outra fábrica de bilionários.
Sob algum pseudônimo, parasitas sociais cujo único mérito é mostrar a bunda
como propaganda e alugar suas xerecas, fazem tanta riqueza quanto os ladrões do
erário. Como podem as crianças crescerem mentalmente sadias vendo a
prostituição proporcionar imensas fortunas enquanto as trabalhadoras honradas
chegam à velhice chorando num corredor de hospital?
“Eduardo
Cunha prepara dossiê sobre seus aliados para eventual delação premiada”. Esta sétima notícia mostra que um deputado
prepara uma lista de crimes cometidos por outros deputados para com isso obter
o apoio deles em defesa da acusação de crimes contra a sociedade por ele
praticados. Mas então, a que ponto de degradação de todos os tipos foi convertida
a política? É o cúmulo dos cúmulos tal situação! Como pode acontecer de um
Congresso Nacional ser formados por bandidos um escondendo os crimes do outro?
E enquanto tudo isto rola, a juventude patrocina alegre a orgia do Rio de
Janeiro e do Congresso Nacional, ao tempo em que mil e uma conversas em torno
de quem vai ser ou deixa de ser o presidente da câmara dos deputados ou quem
vai ser o próximo posudo a assentar a bunda na cadeira presidencial para
assegurar a continuação desta esculhambação. Faça-se uma averiguação sobre quem
quer que seja ou venha a ser o presidente de qualquer instituição pública nesse
país de merda que a conclusão será de que o lugar dele é na cadeia. E a
juventude esperneia de alegria quando um imbecil chuta a bola ou quando outros
imbecis remam canoas em águas cheias de bosta e cadáveres. O jornal diz que os
competidores em atividade aquática após a palhaçada vão desinfetar seus corpos.
O que estes biltres deviam desinfetar é sua espiritualidade tão apodrecida que suas
mentes lhes negam a capacidade à percepção da inconveniência de se tripudiar
ante a tristeza dos que sofrem por falta do dinheiro jogado fora com suas
brincadeiras verdadeiramente sem graça alguma nas condições em que se encontra
o mundo com jovens enlouquecidos disparando armas sobre pessoas ou cepando fora
a cabeça de outros jovens num ritual tão macabro quanto a carnificina dos
sacrifícios bíblicos para fazer bonito perante Deus. De tudo isto se conclui
que a humanidade se recusa a evoluir espiritualmente, preferindo a condição de
porcos na lama.
“Apocalipse zumbi espalha surto de
superbactéria pela Sibéria”.
Esta oitava e também
estarrecedora notícia dá conta de que na Sibéria uma rena morta há mais de
setenta anos e conservada pelo frio, com o aquecimento global, bactérias
perigosas que se encontravam no cadáver congelado foram revividas pelo calor e
já mataram mais de uma centena de outras renas e passam agora a ameaçar fazer o
mesmo com os humanos.
É a isto
que levou o fabuloso desenvolvimento tecnológico dos biltres humanos. Ao abrir
jornal, revista, ouvir rádio ou televisão, as notícias são sobre crimes, putaria,
“celebridades” e “famosos”, vulgaridades e horrores. Fora destes assuntos nada
mais existe para ser noticiado porque a atividade de viver foi reduzida àqueles
assuntos e não há como dizer tratar-se de privilégio de latinos, povos
considerados bárbaros pelos outros povos não menos bárbaros, mas que não olham
para o próprio umbigo. A mesma estupidez que leva o brasileiro a disparar na
São Silvestre ou na Avenida Paulista aspirando várias vezes mais veneno do que respiraria
se estivesse andando normalmente é também a estupidez que leva a fina-flor da
civilização europeia a brincar na Baía de Guanabara em meio a um monte de bosta
e corpos em decomposição.
A evolução apenas
fez o ser humano ficar de pé, perder os pelos, procurar abrigo e aprimorar os
meios de matar, brutalidade esta exigida pela natureza para a sobrevivência,
mas não afetou a evolução a parte mais nobre do ser humano, a espiritualidade.
Os tempos modernos demonstram claramente um avanço tecnológico extraordinário. Entretanto,
todo o desenvolvimento tecnológico nada mais é do que arma mortal com a mira
voltada contra o próprio ser humano já em vias de se autodestruir, sendo,
portanto, incompreensível que seres capazes de moldar seu modo de vida vivam
uma vida do tipo desta em que se vive em meio a horrores, crimes, baixarias e uma
desinteligência tão grande que o maior de todos os brasileiros em envergadura
moral e hombridade que se colocou heroicamente a serviço de defender esse povo
de merda, em meio a aplausos, também recebeu vaias. Que tipo de sacana é a
pessoa para a qual o doutor Moro merece vaia? Bandidos é a resposta porque os
bandidos não suportam a legalidade ferrenhamente defendida pelos doutores
Sergio Moro, Rodrigo Janot e pequena parte da juventude sadia que os ajuda na
luta heroica em defesa desse povinho desqualificado sob todos os pontos de
vista, povo que desconhece o sentido das palavras honra e dignidade, cuja juventude
futuca telefone e leva para casa um baita zero do Enem. Chegamos a um nível de
intelectualidade tão calhorda que a mentalidades de portadores de títulos
universitários não passa do “graças a Deus”, “com fé em Deus” e “se Deus quiser”.
Estas expressões encontram justificativa nos semianalfabetos elevados à
categoria de “celebridades” uma vez que estes mendigos espirituais desconhecem
totalmente o que seja dificuldade para satisfação de suas necessidades
materiais, as únicas que têm, mas inteiramente injustificáveis em quem tem de
se ralar para obter o mínimo daquilo que necessita. Esta é mesmo uma sociedade
de brutalidade infinita. Inté.