Embora
podendo pensar, a massa bruta de seres humanos nunca pensou em determinar seu
destino. Como gado, vem sendo conduzida para destinos do interesse de seus
condutores. Se a capacidade de pensar deu ao homem o poder de domesticar o gado
em seu benefício, não se justifica passar o homem de domesticador de gado para
gado domesticado. Obrigado à condição vil de servos de condutores acastelados
em palácios por conta de uma ficção chamada Estado em torno da qual giram mil e
uma explicações sobre sua origem e de que formas tem atuado ao longo da sua
existência, em vez disso, deveria este enorme falatório se ater à forma como atua
o Estado, e como deve atuar, por depender desta atuação a qualidade de vida dos
seres humanos. Se o Poder de Estado se faz necessário face à brutalidade
humana, não se justifica um
Estado promotor de brutalidade porque isto o inutiliza. Estado tem a função de impor a ordem uma vez que os indivíduos são desordeiros. Promover a necessária harmonia social deve ser o nobre objetivo do Estado. Aconteceu, entretanto, no caminho da vida, que as autoridades representativas do Estado passaram a ser também desordeiras, o que põe a sociedade humana nas mesmas condições de caos em que, segundo a mitologia grega, se encontravam os elementos de que é feito o universo antes da intervenção divina que os separou de modo a pôr ordem no que era desordem. Então, tirando fora a preguiça de pensar, conclui-se que o Poder do Estado não tem tido sucesso quanto ao objetivo a que se propõe, razão pela qual há maior conveniência em estabelecer um Estado que cumpra seu sagrado dever do que ficar a jogar conversa fora em torno de como foi ou deixou de ser os princípios que orientam a existência do Poder de Estado.
Estado promotor de brutalidade porque isto o inutiliza. Estado tem a função de impor a ordem uma vez que os indivíduos são desordeiros. Promover a necessária harmonia social deve ser o nobre objetivo do Estado. Aconteceu, entretanto, no caminho da vida, que as autoridades representativas do Estado passaram a ser também desordeiras, o que põe a sociedade humana nas mesmas condições de caos em que, segundo a mitologia grega, se encontravam os elementos de que é feito o universo antes da intervenção divina que os separou de modo a pôr ordem no que era desordem. Então, tirando fora a preguiça de pensar, conclui-se que o Poder do Estado não tem tido sucesso quanto ao objetivo a que se propõe, razão pela qual há maior conveniência em estabelecer um Estado que cumpra seu sagrado dever do que ficar a jogar conversa fora em torno de como foi ou deixou de ser os princípios que orientam a existência do Poder de Estado.
A
ignorância geradora da violência que fazia parte da vida nos tempos bárbaros
continua presente e com força bastante para impedir que as conquistas dependam
de evolução espiritual em vez de canhões. Desprezam-se sábias orientações
enquanto são acatadas outras totalmente desprovidas de inteligência e bom
senso, chegando-se à situação insustentável na qual a juventude não tem um só
bom exemplo para incentivá-la no caminho da honradez porquanto as autoridades
representativas do Poder de Estado vieram a se tornar inteiramente desonradas, situação
que precisa ser revertida porquanto nada justifica que o Estado inverta seu
dever de impor ordem e passe a promover desordem. Manter o povo em perpétuo
estado de ignorância a ponto de acreditar que vida se resume a festas é uma
maldade que só será percebida quando acabar a disposição para sacolejar os
quartos no axé e caminhar para as igrejas. Desta forma, para que serve então o
Poder de Estado? Para promover desordem não é preciso porque a brutalidade
humana se encarrega disso com eficiência. Alguma coisa deve ser feita no
sentido de reverter a situação de se manter uma máquina caríssima que não
funciona.
Deve-se a
inconsequência generalizada à falta de uma juventude lúcida que se ligue nestas
coisas em vez de obedecer aos papagaios de microfone encarregados de
popularizar indiferença às atitudes inteligentes, mantendo-a em nível mental
tão medíocre que encontra motivo de fama e celebridade em “famosos” e
“celebridades” cujo único mérito se reduz em disputas esportivas e expor “as
partes” ao público. Talvez seja sabedoria em vez de estupidez a atitude do povo
alemão em voltar a cultuar os deuses da mitologia grega. No livro Mitologia
está dito que os gregos antigos estavam certos de que os elementos água, terra
e ar se encontravam todos numa mistura chamada caos. Do nada, surgiram deuses
que os organizaram formando o universo. Quem sabe a imbecilidade do povo alemão
juntamente com os deuses da mitologia grega consiga também organizar o caos
social? Triste juventude, incapaz de perceber o triste destino que lhe é
reservado por um Poder de Estado exercido às avessas. Inté.
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