sábado, 29 de agosto de 2015

ARENGA 153

O modo de vida fundamentado em Consumo, Economia, Mercado, Agribiuzinesse, Sistemas Financeiro e Bancário, dá origem a um mundo tão esquisito que as notícias na imprensa afora dinheiro, passam de assassinatos cada vez mais bárbaros a brincadeiras cada vez tão dispendiosas quanto imbecis que não raro acabam também em morte. Os livros, que deveriam ser escritos por quem adquiriu experiência sobre o funcionamento da atividade de viver tanto pela observação quanto pelos ensinamentos do Grandes Mestres do Saber, e, pelos livros, transmitem tais experiências às outras pessoas com a finalidade de induzi-las a um comportamento socialmente elevado. Em vez disso, os livros visam apenas arrecadar dinheiro, razão pela qual há livros escritos por espertalhões e atribuídos a nulidades incapazes de fazer um “O” com um copo, mas que pelo fato de pertencer ao mundo medíocre dos “famosos” e das “celebridades”, são comprados por outras mediocridades do mesmo nível mental rasteiro que seu supostos autores. Alguém pode encontrar algo que se aproveite num livro sobre Xuxa, Neymar, Pelé, etc. e tal, e bota etc. e tal nisso? Do mesmo modo, os filmes. Eles mostram o abismo existente entre civilização e a barbárie das sociedades modernas em função do interesse que despertam nas pessoas as cenas violentas de morticínios e destruição. Não passam de reles criminosos os pais que ensinam mentiras a seus filhos. Como podem os pais serem indiferentes aos ensinamentos da escritora Loretta Napoleoni? No livro Economia Bandida, ela mostra a realidade nefasta desta tal de economia martelada incansavelmente pela pelos papagaios de microfone e os escritores assalariados, mas condenada por filósofos que filosofam sem comprometimento com emprego. A escritora, por exemplo, afirma que a economia beneficia não a quem produz, mas a quem comercializa. Aí está a explicação do endeusamento do compra-compra pelos quebra-faca dos ricos donos do mundo quando garantem e assinam em baixo que o bem-estar social depende do produzir e vender muitas coisas. Diz mais ainda a escritora: “Os comerciantes acumularam imensas fortunas no decorrer dos séculos e forjaram alianças com os políticos para manipular o mercado de acordo com sua fome de riqueza”.
A humanidade desaparecerá antes que os biltres humanos se interessem por assuntos dos quais depende o futuro de seus filhos. Para es brutos espécimes de povo tais assuntos são “prosa” se comparados com as novidades sobre “famosos” e “celebridades” sem calcinhas e sem cuecas.  Inté.

 
 



    

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

ARENGA 152

As aparências dão foros de verdade ao dito de que o Brasil não tem mais jeito. Mas, se assim fosse, estaríamos condenados a duas únicas opções: ser canalha ou nos submetermos às canalhices, ambas inaceitáveis para quem superou a fase de povo e aprendeu a pensar. Submeter-se às canalhices não se justifica nem mesmo debaixo de chibata. Não lutar contra elas é incorrer na sentença do Grande Mestre do Saber Leonardo da Vinci quando afirmou que submetem-se a elas apenas aqueles que passam pela vida sem nada aprender, razão pela qual não vão além de condutores de comida que deixam latrinas cheias como única marca de sua passagem pelo mundo. A desarrumação social que produz as aflições individuais decorre do desinteresse coletivo pelo destino de sua sociedade. Engodos nos são apresentados até por pessoas de quem só se espera sinceridade. O partido dos trabalhadores foi o maior exemplo dessa realidade, na pessoa do Lula que prometia terminar com a corrupção e virou parceiro de Maluf. Outra grande decepção foi o professor Cristóvão Buarque elogiando o banqueiro Olavo Setúbal. O que pode merecer elogio num banqueiro, se de sua atividade resulta uma antissociabilidade tão brutal que chegou ao ponto de um por cento da humanidade possuir noventa e nove por cento da riqueza do mundo? É o mesmo que contar com boas ações praticadas por Belzebu, como mostra o fabuloso jornalista Mauro Santayana, fonte de ensinamentos, em reportagem intitulada COMO OS BANCOS LUCRAM COM A FOME DO MUNDO. Lá, encontramos coisas assim: “Os bancos continuam acumulando de forma criminosa dinheiro e poder como nunca”; “... da especulação dos bancos, resulta que os alimentos aumentam espantosamente os preços, sem que os produtores se beneficiem”; “... as pessoas morrem de fome, enquanto os bancos enriquecem de repente, especulando com os alimentos”. “... o Fundo Armajaro, da Grã-Bretanha, comprou 240 mil toneladas de cacau (7% da produção mundial) e as reteve até obter o maior preço da mercadoria nos últimos 33 anos”.
Embora a humanidade esteja submissa a tais desmandos, ela não é obrigada a continuar assim. Embora seja falácia todo o bolodório em torno de liberdade, não tem de ser sempre assim. Embora as pessoas apenas acreditam serem livres, elas podem ser realmente livres. Para tanto, faz-se necessário apenas desamarrar as peias que inutilizam sua capacidade de pensar. Inté.

 
 

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

ARENGA 151

               A fase mais acentuada de burrice atinge o homem na juventude. Quando eu era jovem e aluno interno no Colégio Alfredo Dutra, em Itapetinga, terra de agradáveis lembranças, o diretor do colégio era um pastor chamado João Moreira, de saudosa memória. Homem sincero, trabalhador e inteligente. Apesar de mulato, o pastor era uma pessoa tão simples que passava a anos luz do pernosticismo próprio dos mulatos. Não era raro encontrar ele de colher de pedreiro numa mão e, na outra, um pedaço de tábua com um bolo de argamassa em cima. Certo dia fui convidado a comparecer no lugar que chamávamos de Gabinete, um espaço independente da Secretaria, onde ele aplicava inteligentes puxões morais de orelha. Cabreiro, como todos que para lá eram chamados, ouvi dele que o cigarro atrapalhava meu estudo e que a nicotina era tão perigoso veneno que interferia na função cerebral. Burro como todo jovem, senti-me contrariado como haveria de se sentir qualquer jovem burro em vez de me sentir despertado para a realidade. Disfarçando o aborrecimento, expliquei prá ele que eu estava com notas baixas apenas em latim e matemática, ao que ele disse do alto de sua sabedoria o que eu não tinha capacidade de perceber do baixo da minha ignorância de jovem. Ele disse simplesmente a grande verdade de que eram aquelas as matérias que mais exigiam do raciocínio, o que, consequentemente, demandava funcionamento de um cérebro não embotado pela nicotina. A natureza faz mais coisas desinteligentes do que coisas inteligentes, como, por exemplo, quanto dá sabedoria ao velho e disposição ao jovem. A disposição sem a sabedoria resulta no asno. A Sabedoria sem a disposição num ambiente medíocre torna-se “prosa”. Daí a sabedoria contida na expressão “Se o jovem soubesse e se o velho pudesse”. Esta frase expressa a realidade de que um destes dois poderes anula o outro, grande mancada, portanto, da natureza. O velho que tem a sabedoria nada pode fazer por falta da disposição, enquanto que o jovem, que tem a disposição, desperdiça-a em bobagens. Nem mesmo sabem o que é sociedade civilizada porque pensam ser uma sociedade com muitos chopingues chiques, grandes supermercados, muitos carros e barulho.
               A juventude tem perante a realidade da vida a mesma ignorância que me impedia o convencimento da realidade que me era apresentada pelo meu mestre, alguém cujo grau de inteligência e cultura se encontrava a anos luz daquele garoto que ouvia tudo por obrigação, mas doido para estar longe dali, onde pudesse puxar boas baforadas de “Continental” sem filtro.
               A ignorância é como fedor de sobaco. Ninguém sabe que tem, e é por isso que o jovem se acha isento da necessidade de orientação, quando, na realidade, nada sabe sobre os dois lugares aonde chegará: a velhice e a morte. Estas duas certezas absolutas são encaradas pelos jovens como algo remoto que pode ser postergado indefinidamente, comportamento do qual resultará em decepcionar-se enormemente ao se ver na velhice e assombrar-se desnecessariamente ante a realidade da morte. Mestre Schopenhauer ensina que se vai aos poucos perdendo as qualidades, embotando os sentidos, perdendo os impulsos, até chegar a uma situação de quase fantasma a se arrastar ou jogado num canto. Acredite ou não acredite, dia chegará em que todos estarão lá. A energia que nos movimenta acaba do mesmo modo como acaba a energia dos aparelhos de futucar. Assim como é reconfortante o descanso quando se está ofegante, do mesmo modo acontece quando acaba a energia que dá vitalidade, momento em que ocorre uma grande vontade de estar em paz e descansar, razão pela qual a morte será aceita de bom grado por quem aprendeu os ensinamentos dos Grandes Mestres do Saber, mas rejeitada estúpida e inutilmente por quem viveu no mundo medíocre dos “famosos” e das “celebridades”. Este desconhecimento é a causa do alto faturamento das UTIs, dispensadas por quem se elevou espiritualmente como o poeta Ferreira Gullar ao dizer à sua mulher que se ela o amava, deixasse-o partir em paz. Inté.

 

 
 


 

 

 

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

ARENGA 150

Está maluco quem encontra alguma coisa certa em meio à total esculhambação ao que chamam de administração pública. Não pode haver nada certo porque está tudo errado. Para estar certo, quem estaria na presidência do país seria a senadora Heloisa Helena. Mas como é tudo errado, veja só quem está lá:

Duvido e assino embaixo que a presidente Heloisa Helena não seria tão inocente a ponto de desconhecer quando está sendo enganada ou condescendente com os malfeitos deste senhor que a imprensa diz ter causado grande prejuízo ao erário através do BNDES. Também duvido que sendo presidente ela tivesse tempo a perder inventando essa bestagem de presidentA. Digo isso porque já me dirigi a ela chamando-a de “você”. Talvez eu tivesse exagerado, mas ela irradia simplicidade e sinceridade mesmo quando ri. Quando braba, porém, sai de baixo porque ela disse na cara do senado que ele não se faz respeitar. E faz? Não faz. Tanto não faz que seu presidente é criminoso segundo a imprensa. É de rir a foto dele no jornal, com o mesmo sorriso com que os papagaios de microfone anunciam as festas de futebola, ao lado do doutor Janot que vai colocar ele em palpos de aranha. Por ser macho da estirpe dos doutores Joaquim Barbosa e Sergio Moro, também honrados e fieis servidores públicos cumpridores do dever, o doutor Janot foi chamado de fdp por um senador, o que prova não merecer respeito uma instituição que abriga servidores desse tipo, principalmente por ser o ódio despertado no xingador pela iminência de ser ele cobrado pelo xingado a devolver ao erário o dinheiro que roubou. A bagunça é tão grande que afasta as pessoas sinceras e se cerca das insinceras, razão pela qual as coisas estão na situação esquisita de ser legalizado esse tal de financiamento de campanha que outra coisa não é senão a desavergonhada prática da agiotagem. Por todo lado estão as evidências da falência desta maneira canhestra de administração pública dependente da manutenção do povo sempre na condição de povo para não ser capaz de perceber que está tudo errado. Ainda outro dia, a presidente do povo que está no lugar da presidente que cuidaria das crianças foi acusada de receber dinheiro ilícito para sua campanha, mas provou ser lícito o dinheiro porque estava contabilizado na justiça eleitoral. Entretanto, pode ser até que a presidente não soubesse, o que não é lá de se botar muita fé porque segundo o livro O Chefe seu mentor e chefe é requintado trapaceiro. Como quem com porcos se mistura farelos come, não é impossível tivesse ela conhecimento de tudo porquanto seu chefe já disse não saber de nada e não fazer nada errado, mas para quem saiu da situação de pau-de-arara e hoje é milionário, certamente não foi em troca de falar pedradas pelaí a título de palestra. Aliás, a prova maior de que os povos mais adiantados na evolução ainda se encontram na fase de macaco é que existe quem tem algo a aprender com Lula, sem que seja Portugal. Mas a história mal contada de que Lula ficou rico com o dinheiro de palestras em vez das falcatruas e conluios com “doadores” de campanha convence a quem é povo. Como é povo quem escolhe as autoridades, são escolhidas autoridades que montam uma justiça capaz de acatar as “doações” como lícitas quando são ilícitas e imorais por configurar agiotagem perniciosa da qual resultam canalhas abarrotados de dinheiro, cadáveres de crianças, e uma sociedade tão safada que é espinafrada pelas outras sociedades, embora constituídas também de seres tão inferiores que jogam bomba sobre criança para roubar petróleo. A Rádio Bandeirantes AM de São Paulo publicou a declaração de um senhor alegando ter sido preciso suar a camisa para receber do governo brasileiro o pagamento de carros alugados lá na terra dos bundas brancas. Também disse que só alugará carros para este país mediante pagamento adiantado. De quebra, os apresentadores do programa riam da notícia dando conta de que as embaixadas brasileiras no exterior estão sem dinheiro até para o papel higiênico, o que é estarrecedor por se tratar de um povo enchedor de latrinas o povo desse país de ladrões, gagões e safados.

Estão com razão os politiqueiros que dizem não respeitar a opinião pública. Belo exemplo disso foi dado por um velho comprido chamado Paulo Duque, que no ano de 2009 foi colocado como presidente da Comissão de Ética do senado, na verdade comissão contra a ética, para livrar a cara de alguns politiqueiros apanhados roubando o dinheiro público, o que fez sem a menor cerimônia e sem levar em conta a opinião pública, deixando claro ter passado pela vida sem nada aprender, o que o qualifica como enchedor de latrina no dizer do Grande Mestre do Saber Leonardo da Vince, lembrado pelo jornalista Alex Ferraz da Tribuna da Bahia. Este velho é o retrato dos politiqueiros de todo o mundo porque em nenhum lugar do mundo existe a verdadeira política exercida para proporcionar bem-estar social a seu povo. Prova disso é a situação conflituosa em que vivem os pré-macacos e os macacos do mundo inteiro, impedidos de evoluírem mental e espiritualmente, mantidos na condição dos bichos usados para produzir riqueza como fazem os bichos que fornecem carne, sangue e suor. Quando politiqueiros do tipo do velho cagão, isto é, enchedor de latrina, desconsideram a opinião pública, estão corretos por um lado, mas estão errados por outro lado. O acerto está no fato de não ter valor algum a opinião dos bichos de que é formada a massa bruta que constitui o povo. Entretanto, é comportamento também de irracional cevar bichos mais perigosos ainda do que as feras do mato. A revolução Francesa e sua guilhotina mostraram o que é o bicho povo quando enfurecido. Não se pode considerar a opinião de povo afirmando ser mais importante estádios de futebola do que hospitais. Mas é errado não fazer com que quem pensa desse modo aprenda que hospital é mais importante do que estádio de futebola. Se todo o mal existe em função da ignorância, extinguindo-se a ignorância extinguir-se-á juntamente com ela todo o mal que infelicita a macacada. Inté.  



 




segunda-feira, 17 de agosto de 2015

ARENGA 149

               A experiência de uma vida de oitenta anos e dois meses fortalecida pelos ensinamentos dos Grandes Mestres do Saber me capacitou a saber onde estão as armadilhas colocadas pela papagaiada de microfone a mando dos ricos donos do mundo e que atraem os inexperientes como açúcar atrai formigas e moscas, razão pela qual estou sempre ligado nos assuntos sociais, o que me leva frequentemente a comentar matérias nos jornais. Ao fazê-lo de referência a determinada matéria no jornal Folha de São Paulo falando em falta de credibilidade do doutor Sergio Moro, fiz referência ao “Passar o Brasil a Limpo” de Boris Casoy e a rapaziada heroica da Lava Jato, no que fui contestado educadamente por um comentarista que afirmava não só a incapacidade do senhor Boris Casoy para passar coisa nenhuma a limpo, mas também escrevia entre aspas a rapaziada da Lava Jato que chamei de heroica.  

          Pessoa de poucos conhecimentos que sou, nada sei da personalidade do senhor Boris Casoy. Mas, ainda que algo o desabone como interessado numa sociedade civilizada, e que na verdade seja ele indiferente à esculhambação em que se tornou a administração pública, com sacrifício das futuras gerações, mais importante do que o senhor Boris Casoy, no meu comentário era a ideia de passar o Brasil a limpo. A referência ao seu nome se deveu por ser dele a ideia e eu não queria usá-la sem mostrar a fonte porquanto não teria eu criatividade mental suficiente para criá-la.

         Por outro lado, talvez também por ser pessoa de poucos conhecimentos, tenho em relação à rapaziada da Lava Jato elevado sentimento de respeito e admiração por ver neles uma juventude infinitamente superior aos jovens, pessoas grisalhas, e mesmo velhos, de mentalidade tão medíocre que os torna futucadores de celular e ligados no mundo medíocre de “celebridades” e “famosos” onde os assuntos relevantes giram em torno de peitos, bundas, cuecas e calcinhas. Tirando fora as cuecas, tais assuntos são realmente de relevante importância, mas na cama. Vejo naquela rapaziada lutadores verdadeiramente heroicos em defesa dos filhos dos jovens indiferentes ao futuro infeliz que espera por eles em função da transformação da política em antro de banditismo que a ninguém cabe desconhecer exatamente por força da Operação Lava Jato de cujo trabalho está resultando no afastamento de bandidos até então ocupantes de altos postos na administração pública. Esta é a razão pela qual não vejo motivo para se falar em perda de credibilidade do juiz Sergio Moro citado na reportagem senão por quem tenha coisas a esconder e teme que elas venham a ser desnudadas. Salvo melhor juízo. Inté.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 

ARENGA 148


O grande jornalista e escritor Palmério Dória escreveu um livro chamado Honoráveis Bandidos, acusando Sarney de se aproveitar do cargo para praticar crimes contra a administração pública. O também jornalista e escritor Amauri Ribeiro Júnior escreveu um livro chamado Privataria Tucana, acusando Fernando Henrique Cardoso de se aproveitar do cargo para praticar crimes contra a administração pública. Outro jornalista e escritor, Ivo Patarra, escreveu um livro chamado O Chefe, acusando Lula de se aproveitar do cargo que a sociedade lhe conferiu para também praticar crimes contra a administração pública. Em função da cultura do enriquecimento implantada na personalidade das pessoas e das evidências, conclui-se pela veracidade das acusações. Por que, então, à sociedade não interessa tais assuntos se do banditismo político está resultando uma penúria tão grande que os trabalhadores encarregados das tarefas relacionadas aos serviços públicos estão se tornando esmoleres, dependendo de caridade para comer, por falta do dinheiro roubado? O que leva a juventude a ser tão obtusa a ponto de não perceber que seus filhos serão os grandes sacrificados em função destes crimes? Faz-se necessário o apoio incondicional à Operação Lava Jato a fim de que tais criminosos sejam conduzidos “Debaixo de Vara” até à Vara do doutor Sergio Moro. E há urgência em haver interesse coletivo nesses assuntos porque se por enquanto apenas funcionários públicos estão se tornando esmoleres, amanhã serão todos aqueles fora da proteção do Foro Privilegiado. Enquanto isso, queimam-se fogos, constroem-se monumentais estádios para brincadeiras, transformam-se “famosos” e “celebridades” em reis e rainhas por escoicearem bola ou mostrar em público a xoxota, lotam-se aviões e navios rumo a Me Ame, como se não estivessem acontecendo estas coisas. De onde vem tamanha indiferença quanto ao futuro? O descaso em relação à revolta que estes desmandos despertam nas multidões sobre as quais recaem seus resultados já deu em cabeças cepadas fora dos corpos. Não é hora de pais abrirem os olhos em relação à necessidade de seus filhos permanecerem com as cabeças no lugar?
Efetivamente, o modo como vem sendo conduzida esta sociedade de parvos levará aos conflitos de que a História da notícia. Portanto, não se pode deixar nos ombros apenas da Lava Jato a tarefa de moralizar a administração pública. Em nada resultará o esforço daqueles denodados jovens em sua luta heroica da qual tem resultado prisão de alguns gatos pingados entre os inimigos da sociedade. Pais que realmente amam seus filhos precisam unir força com aquela rapaziada na luta pela aplicação correta do erário. Inté.
 
 

 

domingo, 16 de agosto de 2015

ARENGA 147

               Que utilidade tem nosso governo cuja atividade se resume em justificar os morticínios? E, absurdo dos absurdos, é que os prefeitos estão preocupados com os festejos do carnaval. Em vez de ser passado a limpo, o Brasil precisa ser apagado para ser escrito de novo. Diz a imprensa:

1 - Polícia investiga se facção julgou antes quem morreria em massacre.

2 - Programa de Doria prevê emprego de R$ 1.800 para os viciados da Cracolândia.
3 - Como governador, Cabral fiou 136 dias como turista fora do país.
4 - Justiça mineira trava acesso a informações
de voos de Pimentel.
1 - Se a polícia é extensão do governo, inútil é o trabalho de saber se os presos que se encontravam sob sua guarda foram condenados à morte pelos outros presos. Para que servem, então, os presídios, se os bandidos podem cometer crimes de lá de dentro?
2 - O programa do prefeito de São Paulo, então, é de pocar de rir. Onde já se viu drogado querer emprego?
3 - Os cento e vinte dias de turismo do governador do Rio de Janeiro expõe a finalidade dos governos. Povo só não sabe ainda que é burro exatamente por ser burro.
4 - A justiça proteger o banditismo político há muito tempo deixou de ser novidade. Não tem outra finalidade a excrescência do Foro Privilegiado.
5 - Que dizer da eficiência das medidas do governo para reduzir em apenas 0,4% a lotação dos presídios? Desta forma, declarada a inutilidade do governo, para que manter os políticos e os palácios? No que diz respeito à segurança, nenhuma diferença faz se forem escancaradas as portas de todas as cadeias e a população comprar armas e cuidar de si mesma porque assim ainda sobrariam uma boa grana para outras coisas mais úteis. Inté.

 

 




 

 
 
 

 

quinta-feira, 6 de agosto de 2015

ARENGA 146

               O brasileiro nunca perdeu oportunidade de exteriorizar sua índole repugnante e ilimitada inferioridade espiritual. Resistiu o máximo que pode a decisão de terminar com a escravidão, prática demoníaca de tratar seres humanos de forma desumana, só o fazendo forçado vergonhosamente pelo medo do poderio bélico da Inglaterra que, por interesses também escusos escondidos atrás da atividade comercial, veio a ser contra a escravidão da qual se servira até então. Decidida a trocar a escravidão do chicote pela escravidão do emprego, a Inglaterra meteu bala em navio negreiro ancorado em porto brasileiro, fazendo com este povinho de merda enfiasse o rabo entre as pernas e acabasse com a aquela prática vergonha. Antes disso, vinha o Brasil tomando medidas paliativas, empurrando com a barriga o assunto da libertação dos escravos. Uma destas medidas foi a Lei do Ventre Livre, no ano de 1871, que libertava os recém-nascidos a partir daquela data. Como a lei só beneficiava as crianças nascidas depois de sua vigência, e se exigia comprovação da data de nascimento da criança para que ela fosse beneficiada e deixasse de ser escrava, os sempre canalhas brasileiros donos de escravos conchavavam com canalhas representantes de Deus, os párocos, responsáveis pelas igrejas onde fazia o registro das crianças, para que eles as registrassem com data anterior à publicação da lei ainda que tivesse a criança nascido depois, prática demoníaca que impedia àquelas crianças o direito à liberdade. Esta monstruosidade é narrada pelo professor Laurentino Gomes no livro 1889.
               Raro é o intelectual que se dispõe a desnudar a canalhice que é a religião e mostrar a realidade de ter ela a mesma finalidade que tem a política: BENEFICAR SEUS EXECUTORES COM A IGNORÂNCIA DO POVO. O modo de administração pública vigente no mundo precisa se esconder atrás de mentiras, no que tem sucesso pelo vínculo empregatício dos escritores assalariados e papagaios de microfone obrigados pela necessidade do salário a fazer crer as mentiras das quais dependem a política e a religião, duas faces da mesma moeda. Vez por outra pinta quem não dá bola para isso, como o Grande Mestre do Saber ROBERT GREEN INGERSOL, e diz verdades como estas: “Alguém precisa dizer a verdade sobre a bíblia. Os padres não ousariam, pois seriam expulsos de seus púlpitos. Os professores nas faculdades não ousariam, pois perderiam seus salários. Os políticos não ousariam, pois seriam derrotados. Os editores não ousariam. Pois perderiam seus leitores. Os comerciantes não ousariam, pois perderiam seus clientes. Os homens de prestígio não ousariam, temendo perder seus admiradores. Nem mesmo os balconistas ousariam, pois poderiam ser despedidos”.
Ainda na luta em prol da verdade, questiona Ingersol se o diabo seria capaz de fazer maldade maior do que a maldade feita por Deus em 2 Samuel 24:11-15. Realmente, ali Deus é ainda pior que os banqueiros porque estes arrancam os bens, mas deixam a vida, enquanto Deus, a título de castigar Davi, tascou uma peste que matou setenta mil pessoas. Continua o Grande Mestre do Saber Robert G. Ingersol: “Se tivéssemos nascido em Constantinopla, a maioria de nós iria dizer: "Não há nenhum Deus além de Alá, e Maomé é seu profeta." Se nossos pais tivessem nascido nas margens do Ganges, nós poderíamos ser adoradores de Shiva, esperando pela chegada ao céu de Nirvana”. Lúcidas palavras. A ideia de Deus é inoculada na criança pela ignorância dos pais de geração a geração. É chegada a hora de cortar esta corrente satânica da qual resultam as aflições. O único poder capaz de aliviar os sofrimentos é o deus dinheiro. Portanto, se ligar no que está sendo feito com o erário é mais importante que Deus e orações. Inté.

 

 
 

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

ARENGA 145

               O “não tem mais jeito” para a podridão que tomou conta da administração dos recursos públicos é festa para os vermes que se nutrem de forma vil do suor de quem trabalha. A deturpação da moralidade desacredita a juventude de haver vantagem na honestidade. Lembram-se do “DE TANTO PROSPERAR AS NULIDADES...)? Pois é. É simplesmente Inexplicável a indiferença política da que se deixa levar sem se interessar para onde. Faz-se necessário interromper o círculo da máxima estupidez de carregar
 os filhos escanchados no pescoço rumo às igrejas, ao axé e ao futebola porquanto o futuro deles depende mesmo é de uma boa administração pública que jamais existirá a depender de uma política depravada. Ante tantos desmandos não se admite que a força jovem aceita ser orientada para rumo diferente daquele que a levasse à tranquilidade da paz. Mas, o que temos senão um bando de robôs programados para as imbecilidades? A fim de justificar a posse de telefones, os jovens telefonam para as rádios informando onde há congestionamento ou onde está chovendo. De juventude assim nada se pode esperar. Que fazer, então, se é da juventude que depende o andar da carruagem social? Por conta da indiferença política os desmandos assumiram níveis assombrosos. É realmente entristecedor ver uma juventude tão incapaz do mínimo gesto inteligente. Seiscentos mil jovens a implorar empréstimo para estudar, coisa que a constituição lhes garante por conta dos impostos é algo inexplicável. Só a irracionalidade explica aceitar que quadrilhas se apossem do governo sob total indiferença dos roubados. Não dá mais para ser tão estúpido a ponto de se crer na necessidade de sofrer. Os sofrimentos que acometem os seres humanos podem ser aliviados ou mesmo extintos com dinheiro. Desta forma, tão importante quanto existir, é cuidar para que não seja roubado o dinheiro de cuidar dos problemas sociais por ser extrema burrice ficar de braços cruzados enquanto a ratazana faz a festa em cima do erário.
               A condição humana de ser pensante não pode permitir que se cultive os sofrimentos em vez de evitá-los. Há de se ligar no porquê de não querer o senado fazer uma auditoria sobre as dívidas públicas porque por trás das tais dívidas interna e externa rola um mar de lama tão peçonhento que se for saneado acabar-se-á toda a falta de dinheiro atribuída à Previdência Social porquanto, segundo a imprensa, 45,05% dos impostos arrecadados se destinam ao pagamento dos juros e amortizações da dívida pública. A dívida é nada mais que um conluio entre politiqueiros e os canalhas que a Lava Jato está desmascarando. Se os problemas são causados pelas próprias pessoas em função de seu desinteresse pela política, fica evidente a necessidade de se pensar a respeito disso porque evitar sofrimento é que deve ser a regra de comportamento, deixando o gosto pelo sofrimento apenas para masoquistas. Inté.


 


 


 


 

 

 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

ARENGA 144

               Quem não se incomoda com o sofrimento alheio não passa de monstro espiritual. Não é outra senão esta qualificação que merece quem usa o pouco tempo que lhe é permitido viver exclusivamente para juntar dinheiro, indiferente às crianças submetidas aos mais variados tipos de violência, inclusive a escravidão sexual. Ainda mais brutal que a indiferença é a realidade de ser a maioria dos sofrimentos decorrente da maldade de outros seres humanos. Um sujeito malucão até no nome, Chomsky, que é linguista, filósofo, além de outras façanhas como informa a amigona Wikipédia, entre elas ser premiado com o prêmio Sidney da Paz, por seus trabalhos literários em prol de justiça social, inclusive por se declarar contra a política externa do seu país, os Estados Unidos. Por tão meritórias atividades e espírito humanitário, por recompensa mereceu o repúdio e a condenação do filósofo Alan Dershowitz, do mundo dos ricos, ao se referir ao amante da boa convivência humana da seguinte forma: "Chomsky não tem nenhuma credibilidade entre pessoas sérias que se preocupam com a verdade. Ele seria uma piada se não fosse tão influente entre a esquerda-dura irracional e os acadêmicos anti-intelectuais que propagandeiam seus estudantes ingênuos a se mudarem para o Planeta Chomsky, onde podem viver suas vidas paranóicas privados de qualquer contato com a realidade do planeta Terra”. Considerando que a realidade do planeta é a chegada dos Cavaleiros do Apocalipse, como discordar de quem prega uma convivência pacífica, portanto, orientada pela inteligência, para dar ouvidos a esse apologista do sistema cruel de jogar bombas sobre crianças arrancando-lhes os braços? O Planeta Chomsky a que jocosamente se refere esse filósofo capitalista não seria melhor do que o planeta elogiado pelo seu companheiro de ideologia Henry Kissinger, aquele bundão branco que recomendou a competição em vez da cooperação?
               Só opinião encomendada é capaz de condenar o mundo idealizado por Chomsky e preferir esse outro mundo onde de um momento para outro as pessoas são estraçalhadas por explosões ou alvo de rajadas de armas automáticas. A felicidade do Planeta apreciado e recomendado pelo filósofo capitalista Alan Dershowitz equivale à felicidade do sujeito que caiu do vigésimo andar e a cada andar pelo qual ele passava em sua queda mortífera dizia que até ali estava tudo bem. Esse “tudo bem” é o mesmo em que acredita o povo conduzido pelas mentiras das consciências prostituídas de quem se presta ao trabalho sujo de vender falsas opiniões. A melhor e mais sensata coisa a se fazer ante o quadro de horror que se descortina é procurar outro caminho para caminhar. Inté.  


 

 
 

 

 

 

domingo, 2 de agosto de 2015

ARENGA 143


                A insensatez generalizou de forma tão abrangente que nada mais escapa à sua influência negativa. A confusão em torno da não recondução do doutor Rodrigo Janot Monteiro de Barros ao cargo de Procurador Geral da República é mais uma cacetada que a politicagem dá na moleira da manada porque por ser manobra da bandidagem que tomou conta da administração pública para evitar que o doutor Janot continue protegendo a sociedade dos dilapidadores do erário. A sociedade não pode ser indiferente a este assunto por ser do mais relevante interesse para seus filhos. Portanto, a melhor coisa a fazer é deixar de lado os “famosos”, as “celebridades” de bosta, o axé, o futebola e futucar telefone para se ligar em exigir a manutenção do doutor Janot no posto de Procurador Geral por ser o avesso de outro Procurador Geral que botava a bunda em cima das denúncias de roubo do erário, o que lhe fez merecer o título de ENGAVETADOR. A recusa dos seres humanos em evoluir espiritualmente faz com que a sociedade acabe perdendo a rígida fiscalização exercida pelo doutor Janot em cima da cambada de desordeiros que exerce o poder supostamente político. A imprensa diz que ministro do STF, a mais alta corte de justiça, censura a ação vigorosa do doutor Janot ao dizer nunca ter visto tantas delações em sua vida. Aí está mais uma evidência da necessidade de apoio coletivo ao Ministério Público. Se o ministro nunca viu tantas denúncias não é por falta de crimes. É por falta de quem as denunciasse.
               As críticas que existem quanto à Operação Lava Jato representam perigo para a sociedade exposta ao ataque de feras cujo interesse passa a anos luz dos interesses da sociedade. Talvez lá no começo de tudo pudessem ter os administradores públicos tentado exercer honestamente o seu papel de líderes, mas não tendo o saco de Moisés, desistiram depois de constatar que cuidar de povo é a mesma coisa que cuidar de tigre em perigo.
               A falta de sintonia com as coisas da vida se faz presente até mesmo nas pessoas de elevada intelectualidade como o doutor Dráuzio Varela ao declarar que: “A ideia de que um dia fecharemos os olhos para retornar ao nada é insuportável”, Não pode ser insuportável a realidade da morte porque ela faz parte da vida. Só se tem medo da morte quando se é jovem e se acredita ser infindável a vitalidade que um dia acabará e restará, como disse o filósofo, apenas um caco a se arrastar, desejoso mesmo da morte. Falta lucidez até mesmo aos mais ilustres dos seres humanos. Tanto falta que a humanidade vive às turras. Inté.


 
 

 

 

 

sábado, 1 de agosto de 2015

ARENGA 142

               A irracionalidade parece ser mais forte aqui do que em qualquer outro lugar do mundo.  O fato de ser a advogada Beatriz Catta Preta obrigada e abandonar sua carreira de advogada por ameaça de morte é demonstração de total falência das instituições públicas. Ajuntando os ingredientes que envolvem este caso resulta numa total desmoralização da administração pública. Tirando fora o povo, porque povo não sabe que pode pensar, aqueles que não são mais povo sabem ser insustentável a seguinte situação que envolve a advogada e a ameaça. Tudo que se pode perceber em torno desse assunto é um recado para mudar a forma adotada até agora de proceder.  O caso da advogada indica o fracasso do sistema pelas seguintes razões: A advogada defendia integrantes da máfia formada por perigosos bandidos de sangue de barata que matam crianças por falta do leite e autoridades governamentais, formando uma organização criminosa que no atual modelo de democracia sempre existiu e só deixará de existir quando houver número suficiente de espécimes de gente para promover a mudança capaz de salvar do caos as criancinhas que não sabem ainda o que estão aprontando para elas os canalhas das empreitas, dos bancos, das fábricas de armas, os mangagões do petróleo, enfim, do conluio entre estes despudorados amantes de riqueza e as “autoridades”. É de causar pasmo a quem não é mais povo o fato de serem as próprias autoridades pagas pelo erário a fazer parte de conluio contra a sociedade que deveriam proteger dos conluios. A primeira vez que esta organização criminosa no Brasil ouviu um brado contra seus crimes foi quando a senadora Heloisa Helena esgrimiu certeiros golpes contra todos os males da política ao dizer: “ESTE SENADO NÃO MERECE RESPEITO PORQUE NÃO SE FAZ RESPEITAR”. Depois disso, a segunda vez que a bandidagem ouviu outro brado de BASTA foi quando o doutor Joaquim Barbosa a enfrentou no peito e na raça durante o julgamento do Mensalão. Mas o poder dos bandidos, contando com a conivência ignorante da massa espúria de povo, continuava se dado bem até aqui. Entretanto, para alento da esperança de quem é gente, numa prova de que este país não abriga só ignorantes ajuntadores de dinheiro e apreciadores de igreja, futebola e axé, fez escola a coragem do macho Joaquim Barbosa, verdadeiro herói nacional, e eis que surgem outros machos nas pessoas dos doutores Rodrigo Janot, Sergio Moro e a rapaziada do Ministério Público e da Polícia Federal, machos do  mesmo naipe de quem também mija na parede, continuando sem arredar pé da luta de combate aos mafiosos, metendo a cambada na cadeia sem dó nem piedade. Vendo a coisa preta para o lado da bandidagem que defende sob a alegação de que ninguém que tem dinheiro pode ser julgado sem direito de defesa, e quem não o tem é afogado em balde d’água como julgamento, a advogada orientou os bandidos ricos que defende a contar uma pequena parte das canalhices de que tinham conhecimento a fim de melhorar a barra para eles perante a justiça dos bravos defensores sociais mencionados que não lhes dava folga. Assim, os bandidos tiveram de contar canalhices praticadas por autoridades governamentais, seus comparsas no desbaratamento do erário. Aí a coisa ficou preta pro lado da doutora Preta. A bandidagem denunciada não gostou e ameaçou a advogada de que podia acontecer com sua família o mesmo que aconteceu com a juíza Patrícia Acioli que por defender esta sociedade de merda recebeu em recompensa vinte e um tiros. Para proteger seus filhos como faria qualquer mãe, a doutora Beatriz Cata Preta teve que sair fora do seu trabalho lucrativo de dividir o butim com a bandidagem como fazia seu colega de escritório e ex ministro da justiça Thomaz Bastos. Isso mesmo. Pode parecer mentira, mas não é não senhor. O doutor Thomaz Bastos que era ministro DA JUSTIÇA e dono do escritório de advocacia do qual também participava a advogada em questão, deixou o posto de defensor da sociedade e assumiu sua verdadeira vocação de ajuntar dinheiro de qualquer origem e se empenhou despudoradamente na defesa dos criminosos do Mensalão, que teriam sido poupados pela atuação de outros ministros não fosse a bravura do doutor Joaquim Barbosa cuja imagem vem sendo denegrida por energúmenos das consciências prostituídas em troca de pagamento. E a que conclusão se chega diante desse ninho de ratos? À triste conclusão da falência dos poderes públicos, o que suscita outra indagação: Mas, se assim é, e é exatamente assim que é, qual a razão para tantos festejamentos que fazem a euforia dos papagaios de microfone? Resposta óbvia: porque se trata de povo da pior qualidade.
 


               Outro fato relacionado a este assunto e que empurra ainda mais o sistema vigente para o abismo aparece na pergunta do Jornal do Brasil ao comentar o acontecido com a advogada, indagando se a justiça existe apenas nas favelas. É estarrecedor o fato de um órgão dos mais importantes da imprensa considerar justiça a guerra da qual resultam policiais e jovens mortos como moscas no veneno. O que existe nas favelas é uma injustiça tão grande que resulta na violência sem controle. Para o mundo dos ricos, justiça de pobre é a violência que afogou o pedreiro Amarildo. Como mentalidade de povo é a mesma de bois, vacas e bezerros, razão pela qual é denominado de manada, nove em cada dez brasileiros apoiam a redução da maioridade penal, diz a imprensa. Por que será que este belo pedaço de chão é tão infeliz? Segundo o próprio povo, é porque Deus, de propósito, separou a parte pior da manada humana para morar aqui. Também meu pai, lá na fazenda, escolhia os animais menos aptos ao manejo pacífico para vender e se livrar deles. Inté.