Quem não se
incomoda com o sofrimento alheio não passa de monstro espiritual. Não é outra
senão esta qualificação que merece quem usa o pouco tempo que lhe é permitido
viver exclusivamente para juntar dinheiro, indiferente às crianças submetidas
aos mais variados tipos de violência, inclusive a escravidão sexual. Ainda mais
brutal que a indiferença é a realidade de ser a maioria dos sofrimentos decorrente
da maldade de outros seres humanos. Um sujeito malucão até no nome, Chomsky,
que é linguista, filósofo, além de outras façanhas como informa a amigona
Wikipédia, entre elas ser premiado com o prêmio Sidney da Paz, por seus
trabalhos literários em prol de justiça social, inclusive por se declarar
contra a política externa do seu país, os Estados Unidos. Por tão meritórias
atividades e espírito humanitário, por recompensa mereceu o repúdio e a
condenação do filósofo Alan Dershowitz, do mundo dos ricos, ao se referir ao
amante da boa convivência humana da seguinte forma: "Chomsky não tem nenhuma credibilidade entre pessoas sérias que se
preocupam com a verdade. Ele seria uma piada se não fosse tão influente entre a
esquerda-dura irracional e os acadêmicos anti-intelectuais que propagandeiam
seus estudantes ingênuos a se mudarem para o Planeta Chomsky, onde podem viver
suas vidas paranóicas privados de qualquer contato com a realidade do planeta
Terra”. Considerando que a realidade do
planeta é a chegada dos Cavaleiros do Apocalipse, como discordar de quem prega
uma convivência pacífica, portanto, orientada pela inteligência, para dar
ouvidos a esse apologista do sistema cruel de jogar bombas sobre crianças
arrancando-lhes os braços? O Planeta Chomsky a que jocosamente se refere esse
filósofo capitalista não seria melhor do que o planeta elogiado pelo seu companheiro
de ideologia Henry Kissinger, aquele bundão branco que recomendou a
competição em vez da cooperação?
Só opinião
encomendada é capaz de condenar o mundo idealizado por Chomsky e preferir esse
outro mundo onde de um momento para outro as pessoas são estraçalhadas por
explosões ou alvo de rajadas de armas automáticas. A felicidade do Planeta
apreciado e recomendado pelo filósofo capitalista Alan Dershowitz equivale à
felicidade do sujeito que caiu do vigésimo andar e a cada andar pelo qual ele
passava em sua queda mortífera dizia que até ali estava tudo bem. Esse “tudo
bem” é o mesmo em que acredita o povo conduzido pelas mentiras das consciências
prostituídas de quem se presta ao trabalho sujo de vender falsas opiniões. A
melhor e mais sensata coisa a se fazer ante o quadro de horror que se
descortina é procurar outro caminho para caminhar. Inté.
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