domingo, 2 de agosto de 2015

ARENGA 143


                A insensatez generalizou de forma tão abrangente que nada mais escapa à sua influência negativa. A confusão em torno da não recondução do doutor Rodrigo Janot Monteiro de Barros ao cargo de Procurador Geral da República é mais uma cacetada que a politicagem dá na moleira da manada porque por ser manobra da bandidagem que tomou conta da administração pública para evitar que o doutor Janot continue protegendo a sociedade dos dilapidadores do erário. A sociedade não pode ser indiferente a este assunto por ser do mais relevante interesse para seus filhos. Portanto, a melhor coisa a fazer é deixar de lado os “famosos”, as “celebridades” de bosta, o axé, o futebola e futucar telefone para se ligar em exigir a manutenção do doutor Janot no posto de Procurador Geral por ser o avesso de outro Procurador Geral que botava a bunda em cima das denúncias de roubo do erário, o que lhe fez merecer o título de ENGAVETADOR. A recusa dos seres humanos em evoluir espiritualmente faz com que a sociedade acabe perdendo a rígida fiscalização exercida pelo doutor Janot em cima da cambada de desordeiros que exerce o poder supostamente político. A imprensa diz que ministro do STF, a mais alta corte de justiça, censura a ação vigorosa do doutor Janot ao dizer nunca ter visto tantas delações em sua vida. Aí está mais uma evidência da necessidade de apoio coletivo ao Ministério Público. Se o ministro nunca viu tantas denúncias não é por falta de crimes. É por falta de quem as denunciasse.
               As críticas que existem quanto à Operação Lava Jato representam perigo para a sociedade exposta ao ataque de feras cujo interesse passa a anos luz dos interesses da sociedade. Talvez lá no começo de tudo pudessem ter os administradores públicos tentado exercer honestamente o seu papel de líderes, mas não tendo o saco de Moisés, desistiram depois de constatar que cuidar de povo é a mesma coisa que cuidar de tigre em perigo.
               A falta de sintonia com as coisas da vida se faz presente até mesmo nas pessoas de elevada intelectualidade como o doutor Dráuzio Varela ao declarar que: “A ideia de que um dia fecharemos os olhos para retornar ao nada é insuportável”, Não pode ser insuportável a realidade da morte porque ela faz parte da vida. Só se tem medo da morte quando se é jovem e se acredita ser infindável a vitalidade que um dia acabará e restará, como disse o filósofo, apenas um caco a se arrastar, desejoso mesmo da morte. Falta lucidez até mesmo aos mais ilustres dos seres humanos. Tanto falta que a humanidade vive às turras. Inté.


 
 

 

 

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário