quarta-feira, 5 de agosto de 2015

ARENGA 145

               O “não tem mais jeito” para a podridão que tomou conta da administração dos recursos públicos é festa para os vermes que se nutrem de forma vil do suor de quem trabalha. A deturpação da moralidade desacredita a juventude de haver vantagem na honestidade. Lembram-se do “DE TANTO PROSPERAR AS NULIDADES...)? Pois é. É simplesmente Inexplicável a indiferença política da que se deixa levar sem se interessar para onde. Faz-se necessário interromper o círculo da máxima estupidez de carregar
 os filhos escanchados no pescoço rumo às igrejas, ao axé e ao futebola porquanto o futuro deles depende mesmo é de uma boa administração pública que jamais existirá a depender de uma política depravada. Ante tantos desmandos não se admite que a força jovem aceita ser orientada para rumo diferente daquele que a levasse à tranquilidade da paz. Mas, o que temos senão um bando de robôs programados para as imbecilidades? A fim de justificar a posse de telefones, os jovens telefonam para as rádios informando onde há congestionamento ou onde está chovendo. De juventude assim nada se pode esperar. Que fazer, então, se é da juventude que depende o andar da carruagem social? Por conta da indiferença política os desmandos assumiram níveis assombrosos. É realmente entristecedor ver uma juventude tão incapaz do mínimo gesto inteligente. Seiscentos mil jovens a implorar empréstimo para estudar, coisa que a constituição lhes garante por conta dos impostos é algo inexplicável. Só a irracionalidade explica aceitar que quadrilhas se apossem do governo sob total indiferença dos roubados. Não dá mais para ser tão estúpido a ponto de se crer na necessidade de sofrer. Os sofrimentos que acometem os seres humanos podem ser aliviados ou mesmo extintos com dinheiro. Desta forma, tão importante quanto existir, é cuidar para que não seja roubado o dinheiro de cuidar dos problemas sociais por ser extrema burrice ficar de braços cruzados enquanto a ratazana faz a festa em cima do erário.
               A condição humana de ser pensante não pode permitir que se cultive os sofrimentos em vez de evitá-los. Há de se ligar no porquê de não querer o senado fazer uma auditoria sobre as dívidas públicas porque por trás das tais dívidas interna e externa rola um mar de lama tão peçonhento que se for saneado acabar-se-á toda a falta de dinheiro atribuída à Previdência Social porquanto, segundo a imprensa, 45,05% dos impostos arrecadados se destinam ao pagamento dos juros e amortizações da dívida pública. A dívida é nada mais que um conluio entre politiqueiros e os canalhas que a Lava Jato está desmascarando. Se os problemas são causados pelas próprias pessoas em função de seu desinteresse pela política, fica evidente a necessidade de se pensar a respeito disso porque evitar sofrimento é que deve ser a regra de comportamento, deixando o gosto pelo sofrimento apenas para masoquistas. Inté.


 


 


 


 

 

 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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