Matéria do blog Outras palavras com o título de O PESTICIDA PROIBIDO QUE
CONTAMINA NOSSAS ÁGUAS, diz o seguinte: Corporação farmacêutica suíça exportou ao Brasil toneladas do profenofóz
— um agrotóxico banido em seu país. Potente e perigoso, ele pode causar má
formação cerebral – e foi encontrado especialmente nos reservatórios de SP e MG.
Esta notícia leva a refletir sobre o triste destino dos brasileiros
festivos embora sujeitos a desabamento de barragens, corredores de hospitais,
ministros do STF e os políticos que têm. Seu requebramento de quadris em eternos
festejamentos vem da mesma idiotia que faz a felicidade dos débeis mentais
alegres. A notícia traz também à tona uma afirmação que há muito consta destas
arengas, de não haver no mundo nenhum povo civilizado. Se os governantes
representam a fina flor de um povo, o governo do povo suíço que é tido como
exemplo de povo civilizado, além de auferir lucros com o dinheiro que o
colarinho branco rouba de pobres, permite que sua indústria cause malformação cerebral
em infelizes crianças que vegetarão em vez de viver a alegria das crianças normais.
A estultice humana justifica considerar civilizado um povo que em troca de
riqueza envenena desprovidos de discernimento como os brasileiros.
Entretanto, papagaios de microfone a soldo dos meios de comunicação dos
ricos donos do mundo são levados às lágrimas pelas barbaridades dos ditadores
comunistas assassinos, mas nada dizem sobre a realidade de ser condenável todo
crime, quer se cometidos pelos ditadores assassinos quanto os cometidos pelos
civilizados de bundas brancas que em troca de dinheiro assassinam também
barbaramente por envenenamento. Para que crime maior do que transformar os
jovens em robôs futucadores de telefone? Pois é o que faz a tecnologia dos “civilizados”.
Nada mais desanimador para a esperança de uma sociedade realmente civilizada
para as inocentes crianças de hoje do que ver dois presidentes da república,
Lula, quando presidente, e Bolsonaro, de mãos dadas com o escroque Edir Macedo
porque, como a companha expõe o caráter do acompanhante, a companhia de alguém
que se tornou bilionário vendendo ilusão a pobres diabos mentais confirma ser
também vender ilusão o objetivo daqueles políticos.
Igualmente desanimador é ver jovens com as mesmas velhas ideias de velhos
da boca entortada pelo cachimbo do ranço medieval. Um jovem vereador da cidade
do Salvador, contrariando o compositor Gordurinha, para quem baiano burro nasce
morto, na onda dos retrógrados, este infeliz jovem velho apresentou projeto
trocando por outro o nome do educador Paulo Freire de uma escola. Outro infeliz
jovem deputado denegriu a imagem de Marielle que por buscar justiça social
tornou-se inimiga figadal da velharia de mentalidade enferrujada, o que não se
admite num jovem.
Conhecer ainda que apenas um pouco do funcionamento das coisas da vida é
o bastante para isolar do elemento povo apreciador de “famosos”, “celebridades”,
igrejas e axé, massa indiferente à volta ao tempo da união aberta entre igreja
e Estado. Aberta porque depois da mentira do estado laico a influência da
igreja na política passou a ser disfarçada, escondida atrás da atividade de
conformar os pobres com a pobreza porque se eles viessem a saber não haver
motivo para serem pobres, aí haveria revoltas como aconteceu em 1789 na França
e 1917 na Rússia, quando então alguém mostrou aos oprimidos que eles poderiam
se livrar do jugo de seus algozes atualmente representados pelo emprego.
Mas o mundo se liga mesmo é em futilidades. Uma grande pena. Inté.