domingo, 29 de dezembro de 2013

RESPOSTA À PERGUNTA DE MILLÔR


Millôr Fernandes escreveu um livro cujo título é esta pergunta: “QUE PAÍS É ESTE?” e ele mesmo apresenta algumas respostas que justificam o motivo da sua perplexidade ante a bagunça total que o induziu à pergunta/título. Entretanto, este iletrado aqui, que se preocupa mais com os filhos dos jovens do que eles próprios, e que nem sabe escrever mas sabe pensar, tem uma resposta só, apenas uma, mas que esclarece melhor do que todas as respostas apresentadas pelo genial Millôr, irmão do genial Hélio Fernandes, ambos membros de uma família portadora do gene da genialidade. Minha resposta à pergunta do porquê de ser este país uma total esculhambação é o fato de ser ele habitado por idiotas. É um país de idiotas tão idiotas que a juventude prefere comungar as idéias religiosas lastreadas no conhecimento empírico dos analfabetos, desprezando as idéias científicas que nos garantem ser impossível ao ser humano ter um mundinho particular de paz fora da sociedade como creem os jovens encontrar na companhia da divindade.

Foi um cientista que afirmou ser o homem um animal social. Para os jovens idiotizados pela idiotia coletiva isto nada significa. Sua cuca ocupada com a necessidade de acumular dinheiro com o qual acreditam fazer seu mundinho particular de bem-estar não lhes permite entender o significado daquelas sábias palavras. Se eles tivessem em companhia de sábios em vez de analfabetos, tomariam conhecimento do fato inegável de não ser possível viver bem isoladamente dos outros seres humanos. Nós necessitamos uns dos outros como necessitamos de respirar ar puro. Se as próximas gerações estão condenadas a respirar, comer, beber veneno e estraçalharem-se mutuamente, deve-se este futuro de sofrimento exatamente ao desconhecimento da necessidade de sermos irmãos em vez de inimigos.

Na religião e no capitalismo, entretanto, não encontramos tais ensinamentos. Embora ambos tragam mensagem de paz e felicidade, sua pregação não corresponde à realidade. A história tanto de uma como do outro é pintada de vermelho pelo sangue de seres humanos trespassados desde espada às modernas balas disparadas até por aviões invisíveis ou que voam sozinhos. A religião tem por objetivo ajudar o capitalismo a enganar as pessoas fazendo-as se sentirem bem na escravidão aprovada por Deus em várias passagens bíblicas. As infelizes criaturas que se postam nas portas dos supermercados para constranger outros pobres de dinheiro e de espírito a lhes dar um quilo de qualquer coisa são lacaios da religião e ajudantes do capitalismo ao obrigar pessoas também idiotizadas a comprar mais um quilo disso ou daquilo, e, ao mesmo tempo, aliviar os politiqueiros do cumprimento do seu dever de cuidar dos problemas sociais.

A desarmonia é o combustível do capitalismo cuja premissa é haver vantagem na competição, quando, na realidade, só poderá a humanidade encontrar paz de espírito na cooperação. Estas são as conclusões de homens que estudaram as sociedades humanas e cujas idéias são rejeitadas em prol das idéias de analfabetos inoculadas nas pessoas quando crianças.

A idiotia é a causa de toda a infelicidade desse povo que festeja sua indignidade de ser tão idiota a ponto de viver a babar o saco do “American Way of Life”. Abacate já passou a ser avocato, jacaré virou aligátor, treinador pessoal é Personal treiner. No shopingue Conquista Sul há um local onde se vendem sapatos onde se lê “shoes”. E assim vamos seguindo como macacos.

Idiotas colocam na cabeça um gorro vermelho e vão servir panetone e cola-cola a mendigos em vez de lhes ensinar dignidade. Idiotas abarrotam aviões para fazer compras em Miami. Idiotas enchem supermercados, ruas e shopingues em obediência à orientação do berrante capitalista. Idiotas procuram proteção divina em templos religiosos cujos tetos desabam sobre eles. Idiotas ensinam a seus filhos a invenção americana de Papai Noel para promover vendas. Idiotas aplaudem um governo onde as festas tem maior importância do que a infelicidade dos que choram no corredor do hospital. Idiotas Assistem indiferentes à desfaçatez de politiqueiros canalhas a pregar moralidade na televisão. Idiotas não percebem o absurdo de não ter o governo a menor vergonha de mostrar eficiência através do fato escabroso de ter morrido menos gente assassinada e vitimada por desastres nas estradas neste ano do que morreram no ano anterior, quando o normal é não morrer ninguém em ano nenhum. Idiotas levam seus filhos para campos de futebola onde idiotas promovem banho de sangue na disputa para saber quem é mais idiota.

A falta de discernimento é compreensível na infância. A partir do momento em que não precisa mais de alguém para impedir que se coloque o dedo na tomada de eletricidade é porque já tem discernimento suficiente para analisar se o que é dito corresponde à realidade.  Na maturidade, então, é incompreensível a incapacidade de seres adultos, e mesmo velhos, permanecerem atolados numa idiotia que os leva a ter comportamento de boiada a seguir a orientação do berrante do Mercado para atacar furiosamente o “ir às compras” recomendado por Papai Noel. Quando criança, há mais de três quartos de século, participei do ambiente de Papai Noel, coisa que até hoje embevece os adultos. Como idiotice pouca é pouca idiotice, criaram uma Mamãe Noela e logo criarão um Bebê Noel para conduzir às compras. Se no tempo do Vinícius de Morais os bares estavam cheios de homens vazios, hoje, as ruas, muito mais que os bares, estão repletas de pessoas vazias entre as quais se incluem velhos e velhas fascinados e fascinadas pelo compra-compra dos americanos das bundas brancas.

O comportamento dos adultos de hoje equivale ao comportamento das crianças do meu tempo de criança quando a idiotia nos apaixonava pelo “American Way os Life” de tal modo que aquele mundo nos afigurava como um paraíso. Os idiotas que chegavam de lá atravessavam os saguões dos aeroportos com ar de superioridade em relação à inferioridade daqueles que não conviveram em terras americanas e não tiveram o privilégio de pisar as calçadas da Quinta Avenida e fazer compras em Miami. Ainda me lembro de um “felizardo” recém chegado de lá que me contou entre as novidades desconhecidas por nós simples mortais, o fato de ter visto um brasileiro atirar ao chão uma ponta de cigarro e que um policial a apanhou e colocou numa cesta de lixo, acrescentando com ar de superioridade: “Em todo canto por lá há uma cesta de lixo”. Também já ouvi a seguinte idiotice: Às gargalhadas, uma família “superior” porque acabava de chegar das “Oropa”, enroscava de tanto rir porque um dos rapazolas chegou perto de um daqueles soldados que mais parecem estátuas e passou a mão prá lá e prá cá perto dos olhos do policial e ele permaneceu impassível.

O brasileiro é um povo tão idiota que se deixa embevecer pelas mesuras dos funcionários de hotéis caros sem saber que aquilo é só fingimento e que por trás de toda aquela reverência não representa mais do que um “cucaracha” idiota. O povo brasileiro é o único do mundo que continua cem por cento colonizado. Empresas estrangeiras encontram aqui um verdadeiro paraíso para suas falcatruas. A imprensa noticiou recentemente que o ministro mambembe mantega mandou esquecer um débito fiscal de um trilhão de reais devidos por grandes empresas, muitas delas estrangeiras, entre as quais o banco Santander. Os minérios vão ser transformados em objetos em outros países. O ouro é explorado pelo Canadá. A telefonia beneficia outros países entre eles a Espanha, e assim por diante.

Nossa política virou imoralidade. Sua história é registrada no noticiário policial. A qualidade exigida para ser um executor político, em vez da virtude, é ser um canalha menor do que os grandes canalhas. O deputado João Paulo Cunha, condenado à prisão pela canalhice do Mensalão, acaba de declarar que sua canalhice é uma canalhice menor do que a canalhice dos fiscais do ISS em São Paulo. Sarney, aquele personagem do livro Honoráveis Bandidos, ante o fato escabroso da situação dos presídios no Maranhão que se tornou propriedade de sua família e onde uma guerra entre os presidiários causa dezenas de mortes, e as mulheres que entram lá são estupradas, acaba de apresentar como eficiência do governo de sua filha o fato de que lá no Maranhão a violência fica dentro dos presídios e não vai para as ruas. Não pode haver nenhuma escala capaz de medir o tamanho da idiotia de um povo que houve indiferente uma declaração desavergonhada deste tipo e tece loas para o governo do qual participa tão energúmena figura.

O governo paga com o dinheiro do povo idiotizado as empresas de pesquisa para dizerem que o governo é bom e o povo acredita. Como pode ser bom um governo em cuja administração morrem cinquenta mil pessoas anualmente vitimadas por uma violência fora de controle, além de ser um dos mais corruptos países do mundo, e com o mais baixo nível educacional dos jovens em todo o mundo?  Duas situações apenas podem explicar a aprovação para tal governo: a facilidade de ser enganado ou gostar de degradação, porque, afinal, o que é do chão não quer colchão.

Ante tal situação, onde fica a juventude que não desperta para outro tipo de vida senão o de comprar e comprar tudo que a televisão lhes manda comprar, além de freqüentar templos religiosos que lhes “fazem a cabeça” para receber dízimo? Não percebem os jovens que este caminho leva à infelicidade dos seus filhos? Será tarde quando a juventude idiotizada perceber que nenhum Deus evitará que seus filhos sofram os efeitos danosos do compra-compra desenfreado. A fumaça saída dos automóveis transformados em sonho pela propaganda e as lufadas saídas dos bueiros das indústrias que abastecem o consumismo serão a desgraça dos pulmões das criancinhas do presente. Não percebe a juventude que nenhuma proteção divina tirará dos alimentos, da água e do ar os venenos que transformam alimento, água e ar em inimigos da saúde? É este o mundo que pretendem os jovens para seus filhos? Se é, estão loucos. Se não é, como não pode ser, estão indiferentes porque é o que está sendo colocado à sua disposição.

Não aceitem este tipo de vida, jovens, o ser humano tem dignidade e não deve ser orientado a proceder como idiota. Não é nas igrejas que está a possibilidade de uma vida que vocês devem aspirar para seus filhos. Não é verdade que a canalhice compensa. O que compensa é a sabedoria de saber escolher um caminho melhor para ser caminhado. Este pelo qual trilhamos por orientação de falsos líderes nos trouxe ao impasse. Chegamos ao cúmulo de nossos falsos líderes pleitearem o cerceamento do direito da Promotoria Pública investigar crimes políticos. Se vocês não estivessem tão alienados saberiam que esta intenção tem tudo a ver com o que é ruim para seus descendentes. A Promotoria Pública foi quem denunciou um esquema criminoso montado pela corrupção dos politiqueiros paulistas que embolsavam gordas propinas para diminuir débitos de empresários desonestos e tão ladrões quanto os funcionários corruptos.

Chega-se ao cúmulo de haver o deputado João Paulo Cunha, presidiário pelo roubo do Mensalão, alegado em sua defesa que este roubo do ISS de São Paulo é infinitamente menor do que aquele do qual ele participou. Tal ambiente, não fosse a idiotia, seria repudiado pela juventude que precisa se mirar no espelho de Nelson Mandela e condenar à sua insignificância os falsos líderes que reverenciavam o cadáver daquele líder autêntico, mas cuja reverência tinha o mesmo significado que tem a simpatia demonstrada no sorriso do gerente de hotel americano de luxo onde milhões de brasileiros fazem papel de bobo, papel desempenhado pelos jovens idiotizados a correr atrás de dinheiro para comprar coisas idiotas.

Deixemos, pois, a idiotia que nos idiotiza. Inté.

 

 

 

 

domingo, 22 de dezembro de 2013

NÃO PODEMOS FICAR COMO ESTAMOS


As pesquisas representam o mais novo vaqueiro contratado pelo sistema capitalista para chefiar a condução da manada humana rumo ao reino da estupidez de uma escravidão consentida pelos próprios escravos cujo feitor é um monstro denominado Mercado. Mancomunada com a grande imprensa, principalmente a que atinge todos os rincões do mundo, a televisiva, esta que ensina putaria às crianças, e que não deixa faltar um aparelho de TV em nenhuma sala de espera do universo capitalista, a fim de não interromper o fluxo de idiotia que leva a manada ao compra-compra desenfreado, do qual resultará o soterramento da humanidade por montanhas de lixo de todos os tipos, inclusive o proveniente de aparelhos eletrônicos que já contamina o solo e a água, fazendo com que venenos façam parte do cardápio servido à família que acredita cuidar bem dos filhos.   

Como bois carreiros puxados pelas ventas, o populacho não consegue desviar os olhos da luminosidade hipnótica da televisão que produz ídolos tão úteis a um desenvolvimento social salutar quanto a utilidade encontrada num curativo ensangüentado que cobria uma pústula maligna. A televisão transforma paspalhos iletrados em “famosos” com salários astronômicos pagos pela sociedade graças à inutilização da capacidade de raciocinar que iguala seres humanos aos irracionais incapazes de distinguir o certo do errado. Está errado o aceitamento pela sociedade de pessoas completamente desqualificadas em todos os sentidos como “celebridades” e “famosos”. Estas “celebridades” não merecem o apreço que a sociedade lhes dá. A função destas “celebridades” é fazer crer que a insignificância é importante, o que é próprio do sistema capitalista que leva as pessoas a menosprezar os valores morais e éticos em prol da vulgaridade. Tanto assim é que o nobre sentimento da sexualidade foi deturpado a tal ponto de se leiloar virgindade. Despertado precocemente nas crianças o desejo sexual, como acontece no país tido como símbolo do desenvolvimento intelectual, a Suécia, onde tem havido forte incremento no número de abortos por menores de idade e a prática sexual começa a partir dos nove anos, sendo que a impotência sexual acontece entre meninos de doze anos de idade..

 As pessoas não pautam seu comportamento por uma orientação resultante de suas próprias conclusões. Em vez disso, orientam-se pelas pesquisas de opinião. Se a pesquisa diz que há emprego para quem quiser, para o povo essa conversa de desemprego é falsa. Se a pesquisa diz que neste ano o número de assassinatos diminuiu cinco em cada dez mil pessoas assassinadas, o populacho fica satisfeito e nem pensa nas quarenta e nove mil novecentos e setenta e cinco pessoas assassinadas.

Ou é falso o resultado destas pesquisas que mostra satisfação popular com um governo onde o dinheiro do povo serve até para pagar implante de cabelo de autoridade e turismo aéreo para festas de casamento e coisas que tais, ou a pesquisa consulta apenas idiotas, categoria que abrange mais de noventa por cento dos brasileiros.

Para quem pensa, entretanto, a realidade das pesquisas é a seguinte: Fazendo uma pesquisa entre a população para saber se deve adotar a eutanásia, haveria rejeição pelo povo por ser contrária à vontade de Deus. Entretanto, Deus matou mais pessoas do que todas as guerras que a brutalidade humana já produziu, e até com maior selvageria porque os animais irracionais entraram no morticínio produzido por Deus.

A mesma pesquisa feita entre os trabalhadores na área da saúde teria também um resultado negativo pelo motivo de privar a indústria da saúde das fabulosas somas de dinheiro que a ignorância humana paga às UTIs para manter vivo alguém já morto e que se pudesse se manifestar certamente rejeitaria o tratamento e o prolongamento do sofrimento. Posso falar isso de cadeira porque minha família foi depenada pelo doutor Valter. Pinotti, no Hospital Nove de Julho em São Paulo, num tratamento inútil de minha mãe que veio a morrer em grande sofrimento em virtude da fome de dinheiro daquele maldito médico. Era tamanho o sofrimento de minha mãe e por tanto tempo que ao ver refletido numa tela os movimentos fracos e inconstantes do seu coração, com os olhos encharcados, eu pedia ardentemente à natureza que o fizesse parar de vez. Conhecendo como meus irmãos e eu conhecíamos nossa mãe, o fim daquele infortúnio seria também a vontade dela. Tudo isso para que o mercenário Valter Pinotti roubasse nosso já escasso dinheiro.

Se os jovens gostam de seus filhos, é extremamente necessário que não os deixem se tornar tão idiotas quanto seus pais. Não há limite para a idiotice de ser indiferente ao fato de termos um presidente do Senado Federal, uma das maiores autoridades do país, ser tão ignorante a ponto não só de se preocupar com calvície, mas também por usar de sua autoridade para ordenar que um imenso avião da FAB o levasse a outro Estado da Federação para implantar cabelo em sua cabeça pelada por fora e por dentro. Estes jovens imbecilizados precisam saber que esse pessoal tido por eles como líderes são o inverso dos verdadeiros líderes. Eis o que disse um líder verdadeiro chamado Nelson Mandela: “Os verdadeiros líderes devem estar sempre dispostos a sacrificar tudo pela nação”. É exatamente o contrário dos tipos que lideram a sociedade brasileira. Eles sacrificam a nação em seu benefício. Como aceitar tal situação se é daí que nasce a infelicidade que nos infelicita? As criancinhas que seus pais idiotizados dizem amar serão adultos ainda mais infelizes do que os de hoje graças à irracionalidade produzida pela televisão que faz merecer menor atenção a notícia sobre a observação do líder autêntico Nelson Mandela e maior atenção a notícias assim:  “Um dos assuntos mais comentados da semana foi o fato de uma apresentadora do jornal nacional ter-se levantado de sua cadeira antes da hora”. Ou assim: Garoto dá chapéu incrível no futsal. Ou assim:A cantora usou um vestido justo, curto e transparente no lançamento do seu disco”. Ou assim:Zagueiro do Santos namora gata de tirar o fôlego”.

Depois do exemplo da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) quando todo cheque sofria um desconto a ser aplicado na saúde, mas que a montanha de dinheiro arrecadada serviu mesmo foi para alimentar as safadezas dos politiqueiros, nada senão a idiotice justifica o seguinte entusiasmo publicado na imprensa: “A notícia da destinação dos royalties da exploração do pré-sal prioritariamente para a educação foi recebida com entusiasmo pela sociedade brasileira, que há décadas convive com uma cultura de desvalorização da educação. O valor estimado até 2022 com as receitas do pré-sal chega a R$ 279 bilhões”. Essa grana irá para a corrupção e não para a educação. Estejam certos disso.

Minha gente! Já estamos bem crescidinhos para sermos enganados com tanta facilidade. É mais do que hora de deixarmos de ser tão idiotas. O futuro de nossas crianças está condenado a um verdadeiro inferno. Pensemos nisso! Inté.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

domingo, 15 de dezembro de 2013

O VENENO CAPITALISTA


Causa-me espanto o fato de ter começado a ler muito depois dos outros garotos da minha idade, mas, não obstante esta circunstância, dos que naquela época estavam à minha frente em leitura e que ainda vivem, e com os quais tenho contato, raros são os que tem discernimento suficiente para entender a realidade da vida. Que os jovens sejam alienados, embora com tristeza, compreende-se, porque o sistema educacional estabelecido pelo modelo de administração no sistema capitalista que vige no mundo tem por objetivo exatamente tolher a capacidade de raciocinar e fazer os jovens tão indiferentes que nada veem de esquisito no fato de precisarem fazer empréstimo na Caixa Econômica ou no Banco do Brasil para pagar seus estudos, se a Constituição Federal lhes garante que os impostos são responsáveis por eles.  É um sistema tão perverso que transformou a educação numa indústria de produzir dinheiro e consumidores. É uma educação às avessas da qual resultam seres incapazes de pensar em outra coisa que não seja comprar e comprar.

Em algum lugar desse blog analisamos uma filosofia/armadilha do presidente da Coca-Cola apresentando um rosário de conselhos orientando as pessoas para o melhor procedimento a fim de que se deem melhor na vida. Embora não passe de armadilha satânica, aquela arenga é vista pela juventude como coisa de grande sabedoria. Se o presidente da Coca-Cola quisesse o bem da humanidade, sua atitude devia ser de aconselhar aos jovens para que nunca bebesse aquela garapa insalubre que rende à empresa uma fortuna incalculável graças à ação dos deformadores de opinião através de propagandas bem preparadas para fazer certo o que é errado.

O mundo capitalista é um campo minado. Só o conhecimento adquirido com a experiência e boas leituras é capaz de mostrar as armadilhas preparadas por falsos filósofos e escritores assalariados que conduzem a juventude como boiada para onde quiser a maldade dos lacaios desse sistema perverso. Eles fazem apologia do capitalismo e denigrem a imagem do socialismo. Entretanto, o socialismo é um sistema no qual os trabalhadores participariam da riqueza por eles produzida. Se assim é, não pode ser pior do que esse sistema que reserva para os trabalhadores apenas o corredor do hospital para corar sua infelicidade quando a velhice chegar.

A última demonstração de filosofia barata e venenosa está a correr pela internete numa mensagem com o seguinte título interrogativo: VIVER OU JUNTAR DINHEIRO? Seu autor é um funcionário da Rede Globo, a mesma que leva putaria para dentro das casas de famílias indiferentes ao que seus programas indecentes produzem na cabeça de jovenzinhos e jovenzinhas que se encontram no despertar da curiosidade para as coisas do sexo. Dispondo de um microfone, esses falsos filósofos emitem através dele suas falsas opiniões. É o seguinte o teor da mensagem maligna:

Recebi uma mensagem muito interessante de um ouvinte da CBN e peço licença para lê-la na íntegra, porque ela nem precisa dos meus comentários.
Lá vai: "Prezado Max, meu nome é Sérgio, tenho 61 anos e pertenço a uma geração azarada: Quando era jovem as pessoas diziam para escutar os mais velhos, que eram mais sábios. Agora dizem que tenho que escutar os jovens, porque são mais inteligentes.
Na semana passada li numa revista um artigo no qual jovens executivos davam receitas simples e práticas para qualquer um ficar rico. E eu aprendi muita coisa... Aprendi, por exemplo, que se eu tivesse simplesmente deixado de tomar um cafezinho por dia, durante os últimos 40 anos, eu teria economizado R$ 30.000,00. Se eu tivesse deixado de comer uma pizza por mês, teria economizado R$ 12.000,00 e assim por diante. Impressionado, peguei um papel e comecei a fazer contas, então descobri, para minha surpresa, que hoje eu poderia estar milionário.
Bastava não ter tomado as caipirinhas que tomei, não ter feito muitas das viagens que fiz, não ter comprado algumas das roupas caras que comprei e, principalmente, não ter desperdiçado meu dinheiro em itens supérfluos e descartáveis.
Ao concluir os cálculos, percebi que hoje eu poderia ter quase R$ 500.000,00 na conta bancária.
É claro que eu não tenho este dinheiro. Mas, se tivesse, sabe o que este dinheiro me permitiria fazer?
Viajar, comprar roupas caras, me esbaldar com itens supérfluos e descartáveis, comer todas as pizzas que eu quisesse e tomar cafezinhos à vontade. Por isso acho que me sinto absolutamente feliz em ser pobre.
Gastei meu dinheiro com prazer e por prazer, porque hoje, aos 61 anos, não tenho mais o mesmo pique de jovem, nem a mesma saúde. Portanto, viajar, comer pizzas e cafés, não faz bem na minha idade e roupas, hoje, não vão melhorar muito o meu visual!
Recomendo aos jovens e brilhantes executivos que façam a mesma coisa que eu fiz. Caso contrário, chegarão aos 61 anos com um monte de dinheiro em suas contas bancárias, mas sem ter vivido a vida".
"Não eduque o seu filho para ser rico, eduque-o para ser feliz.
Assim, ele saberá o valor das coisas, não o seu preço."

Esta porcaria aí é encarada como sabedoria, mas contém esperteza maldosa em lugar da sabedoria que aparenta para os jovens ainda incapazes de pensar pela falta de oportunidade negada exatamente com o objetivo de acatar as recomendações que lhes são apresentados por pessoas mal intencionadas e perversas, bem remunerados pelo sistema capitalista para induzir a falsidade de que consumir é ser feliz. Quem fica feliz com o consumismo são os ignorantes capitalistas para quem acumular riqueza nos infernos fiscais é garantia de bem-estar. À luz da razão, percebe-se que a mensagem visa tão somente induzir ao consumo.

Os lacaios do consumismo são os coveiros do futuro da juventude. Dos canos de descarga dos automóveis cuja posse foi transformada por esses malfazejos em sonho a ser realizado sob pena de ser inferior, às lufadas de fumaça emitidas pelas chaminés das indústrias que produzem as quinquilharias para o consumismo, passando pela necessidade desnecessária de lotar ônibus e aviões num frenesi constante do viajar endeusado pelos defensores do interesse dos donos das companhias de transporte, a recomendação de se adquirir roupas caras, tudo isso desemboca na maliciosidade do consumismo desenfreado que está levando o planeta para um buraco sem fundo.

Por fim, percebe-se a estupidez da afirmação da desnecessidade de dinheiro na velhice porque é exatamente quando mais se necessita dele. A velhice requer muitos remédios e eles estão custando os olhos da cara. Avareza é diferente de sensatez. Privar-se de prazeres sadios por pena de gastar algum dinheiro é coisa bem diferente de ter uma reserva para a velhice porque este sistema perverso defendido por falsos filósofos e escritores assalariados reserva para a velhice apenas os corredores do hospital para se chorar. As caipirinhas ou qualquer outro inebriante só são necessários na velhice. Todos eles fazem mal à saúde. Mas, na velhice são de grande utilidade para ajudar a suportar os mal-estares inexplicáveis, mas frequentes. Além disso, o velho tem mais é que não ser tão burro a ponto de temer a morte. Se nada mais tem a fazer por aqui, não há motivo para agarrar-se à vida como quem ainda tem filhos para criar. O jovem não precisa da ajuda de nenhum inebriante para enfrentar a vida. Para os malditos endeusadores do capitalismo as roupas devem ser caras e compradas de acordo com os requebros nos desfiles de moda. Se a juventude não adquirir discernimento para separar o falso do real, seus filhos terão péssimas lembranças suas. Inté.

 

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

A BÍBLIA E A REALIDADE XII


Apenas duas coisas explicam a religiosidade: falta de leitura da bíblia ou incapacidade de entender o que lê. Como disseram grandes pensadores, entre eles Rui Barbosa, todo o mal da humanidade tem por fundamento a ignorância. A ignorância deve ser entendida como a falta da oportunidade para se tomar conhecimento, aprender, aquilo que até então desconhecia ou ignorava. Quem ainda não aprendeu, não pode saber, se não sabe, ignora, se ignora é ignorante daquilo que não ainda não sabe, mas que pode vir a saber porque todos temos capacidade de aprender. Quando começamos a tirar nossas próprias conclusões sobre a vida e o mundo, estas conclusões tinham por base unicamente aquilo que nos fora ensinado. Se nos ensinaram bobagens, não nos era possível chegar a conclusões sábias. Como disse Mandela, ninguém nasce odiando. Para odiar, é preciso aprender. Se podemos aprender a odiar, também podemos aprender a amar. Conclui-se que se crianças aprendessem verdades em lugar de crendices e mentiras, paz em lugar do ódio, se aprendessem o contrário do que aprendem, a paz tomaria o lugar da guerra e a absolutíssima maioria dos sofrimentos não teriam lugar em nossas vidas.

Como a religiosidade é ensinada antes da capacidade de discernimento, e como ela, a religiosidade, proibia sob pena de virar cinzas, outro discernimento senão aquele que ela ensinava, ninguém ousava chegar a quaisquer conclusões diferentes das apresentadas pela religião, de modo que suas afirmações prevalecem até hoje unicamente por falta de uma análise sobre o que ela afirma e o que acontece. A leitura da bíblia não indica nada do que é pregado nos templos sobre a existência de um Deus bom.

A ilusão faz com que se tenha por dogma o conteúdo da bíblia sem que dela se tenha conhecimento. Da leitura daquele livro considerado sagrado, chega-se à conclusão de se tratara de mitologia. Ele surgiu quando os seres humanos eram ainda mais bichos do que são, época em que a riqueza consistia na posse de escravos, jumento, ovelhas, cordeiros, cabras, cabritos, burros e bois, razão pelas quais estes elementos fazem parte dos textos bíblicos. Os possuidores destes animais, os ricos de então, inventaram um ser tão poderoso que foi capaz de criar o universo para castigar os ladrões de suas riquezas porque ainda não havia penitenciárias nem cadeias e nem polícias para proteger a riqueza dos ricos donos de animais, como hoje existe todo um aparato policial que protege as riquezas dos ricos de dinheiro, inclusive das igrejas.

A ausência de sabedoria no que se aprende, vez que só se aprende mentiras, levou à insensatez de se criar um sistema onde os necessitados são convencidos de terem o suficiente para não avançarem sobre as riquezas sob sua guarda e permanecer eternamente contemplando uma riqueza que não lhe pertence, mas que lhe faz falta. Antes de haver os meios modernos de convencimento através da luminosidade da televisão, de falsos filósofos e de escritores assalariados para manter o povo certo da desnecessidade de se contemplar a vida em outro espelho, não contando com tal proteção, os donos de jumentos, cabras, etc., inventaram um Deus de poder absoluto para castigar quem tivesse outro comportamento que não o desejado por eles. Como o medo maior a nos ameaçar amedronta mais, como prova o fato de não se temer uma formiguinha com a mesma intensidade com que se teme um leão, tornaram o Deus dotado de uma crueldade sem limite, crueldade, esta, entretanto, escondida dos próprios religiosos porque eles estão certos em sua fantasia de que o seu Deus é de bondade infinita.

Não há mais motivos para as fantasias porque o conhecimento desenvolveu e já permite explicação para grande parte do desconhecido. Embora não abranja ainda o conhecimento a totalidade do exigido pela curiosidade, é suficiente para dispensar as fantasias dos gregos e romanos descritas no maravilhoso livro de Thomas Bulfinch, MITOLOGIA, versando sobre histórias de deuses e heróis. Diferentemente das fantasias atuais, lá, a primeira mulher se chamava Pandora, e o mal não teve origem por instigação de uma cobra, mas, da ação de Pandora ao abrir uma caixa onde o deus seu marido havia guardado todos os males. São tão inverossímeis as explicações que aqueles povos tinham para a existência das coisas que ninguém será capaz de lhes dar crédito, assim como não merecerão crédito amanhã as crenças de hoje. Num futuro não muito distante elas serão apenas curiosidade como a da Caixa de Pandora.

A religiosidade nada mais é do que a indisposição de se observar a vida. Por exemplo: O Estado do Tocantins está sofrendo terrivelmente os efeitos de uma seca devastadora, o que contradiz a crença de ser Deus o responsável por tudo, porquanto não pode um ser de bondade infinita proibir a chuva para se comprazer com o sofrimento de seres humanos e irracionais. Neste mesmo exemplo, temos que a pouca água servida para amenizar a sede dos pobres, os preferidos por Deus, segundo a crença, está envenenada pelo óleo diesel e gasolina que eram transportados nos mesmos tanques que agora transportam água, o que já matou cerca de cento e cinquenta pessoas de diarréia, principalmente crianças, e outras tantas morrerão futuramente por câncer, o que deixa sem pé nem cabeça a afirmação de que só se morre no dia marcado por Deus. Não dá para se crer que Ele escolhesse um modo tão cruel de morte.

Alguém me disse que ao beber um copo d’água ou ao respirar, deve-se ser grato a Deus pelo benefício decorrente ao corpo. Entretanto, os pobres do Tocantins vão ter câncer causado pela água que bebem e os paulistas, principalmente as crianças estão sendo envenenados pelo ar que respiram. Além disso, eu e os bichos irracionais que me são companhia menos desagradável do que a dos bichos humanos respiramos e bebemos água sem tomarmos conhecimento de Deus, além do que, nas UTIs, se encontram muitos dependentes de Deus que não podem respirar nem beber água.  

A bíblia vista sem o tapa-olho da ignorância só tem estupidez. É preciso ter um saco do tamanho do desconhecimento do povo para lê-la. Tentei fazer isso do começo ao fim, mas não aguentei. O sofrimento tomou conta do meu ser ao sentir estar vivendo entre pessoas completamente alienadas das causas de toda a infelicidade que produz tanto choro pelo mundo. Pessoas incapazes do mínimo raciocínio lógico; pessoas instruídas que comungam com analfabetos o mesmo modo de pensar; pessoas que estão absolutamente certas de que Deus determina a morte de cada um, sem lhes passar pela lembrança o contra censo na quantidade de  inocentes crianças a morrer de câncer e diarréia porque Deus teria feito lá a seca e mandado os caminhões servir ao povo água envenenada.

Entretanto, nesta penosa, triste e incompreendida vontade de levar alguma luz onde só há as trevas nas quais também vivi, trevas que não permitem o surgimento de um mundo bom porque ele não pode ser alcançado em meio a tanta ignorância e competição contrária.ao sentimento de irmandade. Uma vontade que não se inspira em bondade por não depender do meu querer me leva dedicar a velhice à tarefa de tentar conseguir companheiros na luta pela diminuição de tanto sofrimento oriundo unicamente da ignorância. Como disse Che Guevara, “Se você é capaz de tremer de indignação a cada vez que se comete uma injustiça no mundo, então somos companheiros”. Percebe-se quão errado está o mundo ao se refletir o quanto sofrem as pessoas que buscam justiça para todos.

Voltando para a bíblia, não suportando tanta bestagem, pousei sobre uma afirmação aqui, outra ali, outra mais acolá, todas, entretanto, completamente fora da lógica da vida. Em Josué – 7 há a seguinte história: Por ocasião da tomada da cidade de Jericó, um espertinho chamado Acã tirou para si um pouco da riqueza tomada do povo destroçado daquela cidade e que deveria ser remetida ao tesouro do Senhor Deus. Quem praticou o roubo foi só Acã. Entretanto, como castigo imposto pelo Deus muito bom, não só o ladrãozinho, mas também sua mulher, filhos, jumentos, bois, ovelhas, foram todos apedrejados até morrer e tiveram os corpos queimados.

Mas adiante, em 2 – Samuel, 24;11 encontramos outro absurdo: Pelo fato de ter feito um recenseamento, o rei Davi incorreu na ira de Deus. Como punição, foi obrigado a escolher entre os seguintes castigos: Sete anos de fome no seu reino. Passar três meses viajando e sendo perseguido por seus inimigos. Ou sujeitar-se que uma peste se abatesse sobre seu povo por três dias. Davi escolheu o terceiro castigo e a peste matou setenta mil pessoas, entre elas crianças.

É possível alguém enxergar esta estupidez como algo digno de respeito? O que tinha feito para merecer tal castigo aquelas inocentes crianças e mesmo os adultos, e mesmo o autor de um simples censo?

Mais adiante, no Livro Segundo de Reis – 2; 23. 24 encontramos a seguinte poesia escrita com sangue nesta maravilhosa inversão do amor, piedade, compreensão: Uma turma de rapazinhos fez zombaria com Eliseu chamando-o de careca, atitude própria de jovens, Eliseu amaldiçoou os garotos em nome de Deus e surgiram duas ursas que despedaçaram quarenta e dois dos garotos. Esta brutalidade deve ter servido de inspiração ao apoio que os também religiosos eleitores americanos das bundas brancas conferiram ao religiosíssimo Bush na sanha satânica de estraçalhar os jovens iraquianos.

Diante de tanto sangue, o saco se recusa a prosseguir nessa jornada. É preciso substituir estas imbecilidades por coisas racionais porque do jeito que está não pode ficar. Inté.
 

domingo, 8 de dezembro de 2013

THE AMERICAN WAY OF LIFE


A perversidade monstruosa do capitalismo decantado em verso e prosa pelos falsos filósofos e escritores assalariados tem duas pernas: uma delas se apóia na necessidade da existência de pobres que precisam mendigar um emprego. A outra se apóia num mecanismo  diabólico empregado para transformar seres humanos em idiotas compradores de tudo que os capitalistas querem vender em sua sanha diabólica de acumular fortunas nos infernos fiscais. Sem haver quem troque por dinheiro as quinquilharias produzidas pelas indústrias dos capitalistas o sistema todo iria por água abaixo. Como a mente humana pode ser orientada para fazer o que lhe manda o orientador, o sistema capitalista lança mão de um verdadeiro exército de prepostos maliciosamente preparados para orientar no sentido contrário do bom senso. São pessoas que prostituem suas consciências ao vender as opiniões criadoras da necessidade de comprar até mesmo coisas desnecessárias a fim de não interromper o fluxo de dinheiro para o bolso dos capitalistas avaros.

Antes do capitalismo só se produzia as coisas de que as pessoas realmente necessitavam, uma vez que a necessidade era o fator determinante para a compra. Com o surgimento das máquinas, a produção aumentou. Para não ficar encalhado esse aumento de produção, o capitalismo implantou a necessidade de comprar na cabeça das pessoas através da massificação do “compra” “compra” martelado diuturnamente através das propagandas que são um modo eficiente de explorar a estupidez humana ao ser convencida da necessidade de consumir coca-cola e roliúde para ficar com o corpo atlético e bons desportistas, e na transformação dos jovens em futucadores de smart phone cuja obsessão pelo ato repetitivo de futucar produzirá um velho tremelicante e arrastador de pés a limpar a calçada.  

Atualmente não se compra apenas o que se quer comprar. Compra-se o que os capitalistas querem vender. Lacaios tecnicamente preparados para insuflar nas pessoas a necessidade de ir às compras estão frequentemente alardeando a superioridade do aparelho mais novo sobre o mais velho, criando na cabeça da juventude a obrigação de trocar um aparelho que funciona perfeitamente apenas por uma questão de minutos a mais para apresentação da resposta solicitada. Esta necessidade desnecessária de comprar é a base sobre a qual se assenta o sistema do capitalismo criador da maldade de manter a maioria dos seres humanos mendigando um emprego pelo amor de Deus.

Uma vez impossibilitados de comprar as coisas que lhes são apresentadas como indispensáveis pela propaganda, ficam os jovens agradecidos ao emprego que lhe proporcionou a possibilidade de ir às compras, agradecimento esse que cria na alma dos jovens submetidos à educação montada pelo sistema capitalista para fazer crer se resumir a vida em trabalhar, puxar o saco de Deus e do patrão e consumir coisas. Este modo de encarar a vida transforma a juventude em escravos satisfeitos com a escravidão do emprego que lhe parece uma dádiva dos céus, sem perceber que o resultado desse tipo de vida é uma velhice de choro no corredor do hospital.

A educação no perverso sistema capitalista faz crer as pessoas haver mais vantagem na desunião do que na união. Tanto isso é verdade que Nelson Mandela, Luther King, Gandhi, por exemplo, padeceram porque tiveram oportunidade de pregar ao mundo uma irmandade real entre os seres humanos no lugar da falsa irmandade pregada pelas religiões através do louvor à pobreza e da violência de seres humanos se explodirem em meio a crianças para chegar à paz recomendada por Deus. Afinal, violência é o forte do maldito sistema capitalista defendido pelos falsos filósofos e escritores assalariados.

A violência a que eram submetidos os negros escravizados também submete os jovens em consequência do esforço empreendido para ser agradável ao seu empregador, principalmente na atividade bancária, base do sistema brutal do capitalismo. Se estas considerações partissem de alguém com importância bastante para chegar ao mundo todo, os falsos filósofos e os escritores assalariados contestariam energicamente fazendo até zombarias ao provar a existência de bancários velhos e aposentados, o que é verdade. Mas, o que estes membros da Prostituição da Consciência escondem maldosamente, porque a maldade faz parte do regime capitalista que lhes paga gordos salários, é que nem todas as pessoas sentem a mesma ansiedade ante a possibilidade de um atraso ou da incapacidade de ser tão agradável ao patrão quanto acredita ser necessário. Pessoas há que não se atormentam quando não podem chegar no horário combinado a um compromisso, mas há pessoas que se atormentam pelo mesmo motivo. É para acentuar a escravidão que os filmes mostram o chefe da família sair esbaforido rumo ao emprego sem tomar o café da manhã. Muitas doenças e infelicidade alcançam as pessoas como consequência da ansiedade e do esforço no cumprimento do dever de produzir a riqueza dos pançudos senhores capitalistas que acreditam erroneamente ser eterna a escravidão, crença desmentida pela Revolução Francesa.

A loucura intrínseca no sistema capitalista está na falsa crença da necessidade de grandes fortunas. A História da Humanidade mostra que todas as fortunas foram obtidas a custo de muito sangue e infelicidade e não é diferente com as fortunas escondidas nos infernos fiscais, conclusão obvia ante o descalabro em que se encontra a humanidade orientada pela desumanidade de ser indiferente à existência de seres humanos em sofrimento, situação esta, inclusive, recomendada pela religião, irmã siamesa do bruto sistema capitalista, chegando ao absurdo de ensinar a religião que o sofrimento foi escolhido pelo próprio sofredor ao tomar o atalho errado na encruzilhada do livre arbítrio. Como se não bastasse tal insanidade, ainda por cima, faz crer aos infelicitados haver vantagem no sofrimento porque Deus fere mais fundo àqueles a quem Ele ama com maior intensidade.

Os Estados Unidos, campeão mundial do capitalismo e na criação de infelicidade, país rico como todo capitalista pançudo, teve sua riqueza conquistada à custa de muita infelicidade alheia. O plano Marshall, por exemplo, proporcionou aos Estados Unidos grande incremento de sua riqueza. A coisa se deu do seguinte modo:

Embora tenha participado da Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos da América do Norte só o fizeram no final da refrega, de modo a sair dela com perdas mínimas. Suas fábricas não foram destruídas nem suas cidades, e sua indústria ficou intacta. Baseado nessa vantagem, porque o sistema capitalista visa sempre levar vantagem, o Secretário de Estado Americano, George Marshall, precursor do horroroso Henry Kissinger, aquele que afirmava ser ideal um sistema econômico baseado na competição, onde necessariamente tem de haver vencedores e perdedores, o Marshall bolou um plano diabólico para que seu país ganhasse dinheiro às custas da infelicidade dos europeus, plano que funcionou do seguinte modo: Com suas indústrias intactas, o governo americano emprestou uma montanha de dinheiro aos europeus para a reconstrução de seus países. Como suas indústrias haviam sido destroçadas, todo o material e maquinário necessários para a recuperação européia foi comprado das indústrias dos americanos. Desse modo, o dinheiro emprestado retornava aos Estados Unidos não só com os juros, mas também com outra vantagem muito maior: Como o bolso da usura não tem fundo, os europeus, depois de recuperado o fôlego, foram induzidos pelo governo americano ao consumismo das bugigangas produzidas em suas indústrias. Assim, através das propagandas, principalmente pela sedução dos filmes de Hollywood fazendo com que os europeus sentissem necessidade de imitar os americanos, entraram na dança infernal do compra-compra de tudo que era fabricado nos Estados Unidos. Historiadores afirmam que os navios que antes transportavam materiais de construção e máquinas fabricadas pelas indústrias americanas rumo à Europa, depois de reconstruídas as cidades européias passaram a transportar montanhas de quinquilharias que a propaganda induzia os europeus a consumir. Assim, os europeus não só enriqueceram as indústrias e o governo americanos, mas também lhes ficaram eternamente gratos pela “mãozinha” na hora da necessidade.

Como para os capitalistas pançudos nada é suficiente, o governo americano criou o sistema financeiro, e, através dele, casava o lucro da venda com o lucro da agiotagem. Assim, quem não pudesse comprar por falta de dinheiro, passava a poder comprar o que lhe era sugerido desde que tivesse um emprego para pagar as prestações mensais. É por isso que os baba saco dos ricos vivem a fingir que empregados lhes escrevem cartas para os programas de rádio pedindo conselhos sobre o que fazer com o décimo terceiro salário, ao que respondem para em primeiro lugar pagar as prestações porventura atrasadas.

Sendo impossível saciar a fome de dinheiro, os americanos inovam sempre. Atualmente, em vez de levar as bugigangas aos compradores, fazem com que os compradores vão às bugigangas. Povos mais facilmente convencíveis como os latinos americanos das republiquetas de bananas enchem navios e aviões para ir às compras nos Estados Unidos, contribuindo, desse modo, também com o desenvolvimento da indústria hoteleira americana. A paixão pelo “American Way of Life” faz com que os macacos latino americanos se encantem com a orientação do feioso Henry Kissinger de que o ideal é a competição. Na Rádio CBN, aos domingos pela manhã, há um programa de entrevistas a jovens que se lançaram como empresários e que teriam se saído bem na luta por seu particular lugarzinho ao sol. O nome do programa é “Young Professional”. Não é preciso dizer que isto significa jovem profissional porque todo brasileiro, em função de sua tendência simiesca, tem algum conhecimento do idioma americano.

Enfim, o tal sistema capitalista adorado pelos falsos filósofos e escritores assalariados é tão contrários aos costumes salutares que leiloa virgindade e firma contrato comercial com recém nascido como nos mostra esta notícia: Clube belga fecha contrato com bebê de 1 ano e 8 meses.

Esse rumo está desaprumado e, para bem de todos, pobres e ricos, é melhor seguir em outra direção. Pessoas capazes de encontrar nova direção existem aos montões. Só não o fazem porque estão todas ocupadas em juntar dinheiro. Inté.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

sábado, 7 de dezembro de 2013

ATÉ MAIS VER, DOUTOR MANDELA.


Parabéns, doutor Nelson Mandela. Parabéns efusivos por ter saído de um meio tão pestilento quanto está o mundo. As homenagens que você está recebendo são a mais contundente prova da degradação humana que forma este ambiente indigno de sua digníssima pessoa. Os reis, rainhas, príncipes, princesas, chefes de Estados de todos os tipos que estarão fingindo sentimento por sua morte são, na verdade, as pessoas que nunca se incomodaram com seu sofrimento na luta em busca da paz. São inimigos da paz e senhores da guerra. São pigmeus que terão diante de sua insignificância a estatura gigantesca de moralidade e bom caratismo que eles desconhecem. Os vermes que lhe farão companhia na tumba serão mais dignos de sua sinceridade porque eles não conhecem a simulação e a desfaçatez. Seus verdadeiros amigos, aquelas pessoas que amam a paz e que também desejam um mundo melhor, estes não veem seu desaparecimento como uma perda irreparável e nem acreditam que o mundo perdeu um líder autêntico porque dia haverá de surgir uma juventude superior a estes pobres requebradores de quadris que assimilará seus nobres ensinamentos. Ao contrário, estamos em festa. Comemoramos a paz existente na morte temida pelos ignorantes. Não um simulacro de paz a custo do medo das armas, mas a verdadeira paz proveniente da comunhão com a natureza. Por aqui só se fala em dólares, euros, com os quais se compra a justiça que você queria também para os pobres. Como você, todos aqueles que a procuram recebem em troca o tratamento dispensado a Chico Mendes, Irmã Dorothy e a juíza Patrícia Acioli, e tantos mais. Até Breve na eternidade.     

 

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

DECLARAÇÕES MUITO INFELIZES


Enquanto quadris são requebrados em convulsão rebolativa, enquanto fogos pipocam imitando metralhadoras, enquanto retardados mentais lamentam a morte de um velho de noventa e cinco anos de idade, doente, que finalmente entrou a paz tão buscada e merecida por suas virtudes, coisas estas, paz e virtude, inteiramente desconhecidas por este infeliz povo brasileiro, enquanto se desperdiça grande quantidade de energia elétrica nesta bela terra de triste sorte para iluminar árvores de natal, coisas incríveis acontecem.

Quem viaja em automóvel de milhão, em “estradas de primeiro mundo”, como costumam dizer muitos brasileiros de cabeça vazia e bolso cheio que por elas passam, nem de longe pode imaginar a situação de quem viaja de ônibus fumacento e sacolejador, de cujas janelas são atiradas cascas de banana e latas de leite em pó depois de comida a farofa.

Do mesmo modo, quem vive em gabinetes de ar condicionado e que trafegam em luxuosos automóveis protegidos por seguranças, tudo pago por quem não tem segurança e tem apenas carrinhos pebas presenteados por Deus não pode saber o que é ser assaltado como não sabe o ministro ironicamente comunista Aldo Rebelo que vive no maravilhoso mundo brasiliense da fantasia onde nada falta, ao zombar da infelicidade das famílias enlutadas pela violência ao fazer o seguinte e infeliz comentário: "Violência? Só fui assaltado em Paris". Este parasita só não foi assaltado em Paris porque certamente não ficava bem levar todo o aparato de segurança que o povo bailarino de axé paga para lhe dar proteção. Equivale tal imbecilidade ao “Se o povo tem fome, que coma bolo” da Maria Antonieta antes de ter a cabeça separada do corpo.

Na mesma direção, a também infeliz declaração de Lula: “Lendo jornal, a gente pensa que o país acabou”, é outra demonstração da distância que separa o mundo encantado dos palácios e das falcatruas do mundo da realidade das ruas e do povo rebolativo, queimador de fogos e freqüentador de igrejas. Esta onda de inconsequências atinge também a filha do José Genoino ao se referir à prisão de seu pai dizendo ser esse o preço que ele tem de pagar por ter contribuído para que o projeto do governo Lula e Dilma pudesse funcionar, insinuando haver falta de reconhecimento pelo esforço desempenhado pelo seu pai em ajudar os governos de Lula e Dilma a construir um Brasil de boa qualidade em lugar do de péssima qualidade que sempre foi. Esta afirmação está tão eivada de erro quanto totalmente longe da realidade não só a afirmação de Lula de que o Brasil só está mal nas notícias dos jornais, quanto a afirmação do ministro das brincadeiras de haver mais violência na França do que no Brasil. Nosso país está realmente acabado e violento. Tanto quem colocou, como quem ajudou a colocar o Brasil na situação em que se encontra merece mesmo é xilindró da pesada. Se não pesa sobre a D. Dilma acusação de roubalheira, pesa o favorecimento a Eike Batista através do BNDES, a manutenção da política de comprar eleitores com bolsa família e o descalabro da segurança não percebida pelo ministro Aldo Rebelo, embevecido que se acha com as lucrativas festas do futebola, paraíso das empreiteiras e das negociatas, além do caos na saúde com choro e mais choro no corredor do hospital, e não menor descalabro da educação com o Brasil entre os quatro países em todo o mundo com o mais baixo nível de aproveitamento escolar pelos jovens tão desamparados na vida que se tornaram idiotas acampados à espera de espetáculo musical, sem discernimento para perceber o lamaçal em que se encontra a política do seu país, política que é responsável pelo futuro dos seus filhos, conduzidos que estão sendo para o caos.

De referência ao Lula, porém, cujo governo é enaltecido pela filha pesarosa da situação do pai, coisa inteiramente compreensível por se tratar de filha, mas que nem de longe corresponde à realidade de ter ele contribuído para o bem do país porque o livro O Chefe mostra a bandalheira que foi a ação de Lula. Os fatos ali narrados não podem deixar de corresponder à realidade porque um pau-de-arara não vira multimilionário sem quê nem praquê.


Vamos dar uma olhada no que a imprensa publica e ver a realidade em que vivem todos os brasileiros que tem de sustentar a si mesmos, coisa que os parasitas do povo enclausurados no luxo dos palácios nem de longe podem perceber:


Aqui está um artigo do jornalista Sylo Costa, publicado no jornal Tribuna da Imprensa do dia 30/7/13, intitulado UM ESCÂNDALO BILIONÁRIO QUE DESMORALIZA A PETROBRÁS, uma das razões pelas quais uma empresa de petróleo que produz riqueza no resto do mundo, dê prejuízo no Brasil administrado por Lula e Dilma. Pegamos uma amostra da matéria, mas ela está ao alcance na íntegra de quem solicitar o título ao amigão Google:

“Em janeiro de 2005, a empresa belga Astra Oil comprou a Pasadena Refining System Inc. por US$ 42,5 milhões. Em 2006, os belgas venderam 50% das ações da empresa para a Petrobras por US$ 360 milhões”.

“O Ministério Público Federal já estuda a instauração de um processo de investigação, ante os fortes indícios de superfaturamento na maioria dos contratos firmados na gestão de Gabrielli, cujo prejuízo está estimado em R$10 bilhões”.

E vejamos o que diz o jornalista Janio de Freitas no jornal Folha de São Paulo do dia 5/12/13, em artigo NO REINO DA TRAPAÇA, que também pode ser acessado através do mesmo amigão Google:

“Foi-se o tempo em que o roubo ou o furto no Brasil eram coisa de ladrão pangaré. Hoje tudo é bem- planejado e mais parece filme de Hollywood.”

“Mais um capítulo do que se chama, vulgarmente, "a luta contra a corrupção". É esperada para hoje a entrega do projeto final para a nova Lei de Licitações. Um catatau espalhado pela senadora Kátia Abreu, como relatora, em quase 180 artigos. Muito mais tamanho do que promessa. A corrupção grossa, que mina os poderes públicos no país todo, não decorre da carência de uma lei que substitua a atual. A lei 8.666 está longe de ser perfeita, mas não é este o motivo de concorrência pública e trapaça serem sinônimos no Brasil”

“Ministério Público aponta superfaturamento de quase R$ 1 bi em reforma de trens do Metrô.” É outra manchete de jornal.


E o Jornal do Brasil de 11/10/13, em matéria intitulada ENQUANTO FALCATRUAS DEPREDAM O PATRIMÔNIO PÚBLICO, PF CAÇA BLACK BLOCS, que também pode ser vista através do super amigão Google, e da qual também tiramos pequena amostra:

“Não é por falta de escândalos que os órgãos responsáveis por investigações e punição no Brasil deixam de atuar. Irregularidades, denúncias, saque aos cofres públicos, negociatas entre governo e empreiteiras... Os exemplos são muitos e não param de surgir, alimentados pela impunidade que reina no país. Enquanto as falcatruas se sucedem, as autoridades parecem mais preocupadas em atacar outras frentes, reprimir outro tipo de ação, ação que se revolta exatamente contra os maus governantes que priorizam seus interesses. Enquanto o desmando impera nas grandes esferas do poder e vandaliza o patrimônio público em proporções incalculáveis, a Polícia Federal concentra suas forças na investigação contra os Black Blocs, seus paus e pedras”.

“No Congresso, os super salários, mesmo ilegais, parecem intocáveis. Parlamentares chegam a receber mais R$ 60 mil brutos, somando remunerações e aposentadorias, enquanto o teto constitucional é de R$ 28 mil”.

“Soma-se a estes casos o de Ângelo Calmon de Sá - ex-dono do Banco Econômico - que, com mais de 30 processos criminais, muitos ainda sem decisão de sentença, continua em liberdade, mesmo após ter sido condenado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) a 13 anos de reclusão por gestão fraudulenta de instituição financeira”.

“No Rio de Janeiro, superfaturamento e denúncias envolvendo empreiteiras e os governos tomaram conta dos noticiários. A Delta e sua coleção de escândalos causou indignação à sociedade, detonando protestos até em frente à casa do governador Sérgio Cabral. A Delta monopolizou as grandes obras com dinheiro público no Rio, passando pelo PAC e pelo Maracanã. A empreiteira de Fernando Cavendish protagonizou uma das maiores ascensões empresariais já vistas no país, até sua relação com o contraventor Carlinhos Cachoeira vir à tona”.

“O deputado federal Paulo Maluf é mais um personagem do mundo político que, apesar das denúncias e acusações, parece ressurgir das cinzas e se mantém no cenário, talvez até participando das próximas eleições. O capítulo mais recente foi sua condenação por superfaturamento em obra do complexo viário Ayrton Senna, de 1990. Enquanto isso, o BNDES abre generosamente seus cofres públicos para empréstimos de grande vulto. Somente para o empresário Eike Batista - que amarga prejuízo histórico e de proporções internacionais - as cifras chegam a R$ 1 bilhão, fora os para empreiteiras que, além de ganhar licitações para grande obras, ainda contam com a ajuda do dinheiro do governo”.

A revista Época, de 08/08/20ll, sob o título O DEPUTADO E O LABORATÓRIO, mostra que o deputado mineiro Geraldo Thadeu repassou para uma empresa privada de um amigo as passagens aéreas que o povo lhe dá, no valor de cerca de cem mil reais, recebendo duas caminhonetes em troca desse e de outros “favores”.

Outro deputado também mineiro é proprietário de um helicóptero cujo piloto e combustível são pagos com dinheiro público e que foi apanhado com quatrocentos quilos de cocaína.

É este o Brasil que o pai da garota pesarosa ajudou a construir. Inté.